- Capítulo um

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São Paulo, 9 de novembro— às 18:00

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São Paulo, 9 de novembro— às 18:00.

— S/n, não quero saber! Dessa vez você passou dos limites! — Disse meu pai com um tom elevado, andando pela sala de estar de um lado pro outro.

— Mas pai! Eu avisei o senhor que não foi culpa minha! — Falei calma, olhando para ele já que o mesmo estava bravo por minha causa.

— Não é sua culpa s/n? Sair para uma festa com o carro onde você não tem carteira de motorista, sai dirigindo embriagada e quase capota o carro em uma BR? A culpa é de quem então?! — Falou me olhando totalmente vermelho pelo o nervosismo que o consumia. — Se você se machucasse? se isso aparece na mídia, como nós íamos ficar?

Eu apenas fiquei quieta, abaixei minha cabeça pensando no que ele tinha dito, errado ele não estava se preocupava comigo e com a visibilidade para a mídia, isso ferraria com a reputação da família.

— Vá para o seu quarto e amanhã conversaremos, não estou com cabeça para isso, irei ver o que irei fazer com você. — Ordenou ele e fui para o meu quarto sem falar nada, apenas de cabeça baixa, se eu retrucasse algo seria pior a briga.

— 07:15 am.

— Senhorita Bacchi? Levanta! Seu pai está te esperando na mesa, ele quer falar com você antes de sair para o trabalho. Disse dona Rosalina abrindo a janela do quarto fazendo a luz do sol refletir em meu rosto, Rosalina é uma ajudante da casa.

— Hm... Dona Rosa, já disse pra senhora me chamar pelo nome assim eu me sinto uma velha! — Reclamei para a mais velha esfregando meus olhos para conseguir acordar direito. Gosto muito da dona Rosa, é como uma segunda mãe pra mim sempre me ajudou com tudo desde criança.

— Tá bom patroa. — Disse-a dando de ombros rindo para mim sei que tinha me chamado assim para me provocar. Vai se arrumar e falar com o seu pai, ele te chama.

Olhei com os olhos cerrados para a senhora que estava na minha frente por conta do "patroa" que ela disse, balancei a minha cabeça concordando levantei da minha cama onde estava toda bagunçada e dei uma organizada na mesma, a mais velha saiu do quarto fechando a porta me dando privacidade.

Fui logo para o banheiro tomar um banho gelado como rotina, fiz minha skin care como sempre. Me vesti com uma roupa confortável, porém bonita se eu precisasse sair para algum lugar de última hora. Peguei meu celular e sai do quarto desci as escadas e fui para a cozinha em encontro com o meu pai.

— bom dia, pai! — Caminhei até ele que estava segurando o jornal em sua mão esquerda e a xícara de café na direita, dei um beijo em sua bochecha e sentei em sua frente.

Romance Escondido - Antony Santos, seleção brasileiraOnde histórias criam vida. Descubra agora