- Capitulo onze.

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Capítulo 11.

Antony pov's.

Olhei para ela logo após aquele pedido inusitado, passei minhas mãos em seu rosto afastando seus fios de cabelo de seus olhos.

— Vai indo pro banheiro que eu pego uma toalha pra você e já te acompanho. — Deixei um selar em sua testa.

Ela me solta e vai caminhando até o banheiro se segurando na parede me fazendo soltar um riso fraco, escuto ela encostar a porta e logo vou atrás de uma toalha para ela se secar. Encontro uma branca dobrada em uma gaveta vou até o banheiro e bato na porta esperando ela abrir.

— Tá aberta. — Escuto ela falando de dentro do banheiro.

Abro um pouco da porta e coloco meu braço pra dentro do banheiro entregando a toalha para a mesma e ao mesmo tempo sinto ela puxar a minha mão.

— Vem Antony! — Ela puxa minha mão com mais força pra eu entrar dentro do banheiro, mas consigo tirar a mão dela e fechar a porta escutando ela resmungar dentro do banheiro me fazendo dar uma risada.

É lógico que eu queria tomar um banho com ela, essa mulher me faz sentir coisas inexplicáveis, mas não queria com ela bêbada aliás que iria deixar a situação estranha como se eu estivesse aproveitando dela.

Caminho até a cozinha pegando uma garrafa de água gelada para quando ela sair do banho poder tomar, tiro o meu tênis e me deito na cama dela mexendo no meu celular.

—25 de novembro.
11:00 pm.

S/n pov's

Acordo com uma luz forte em meus olhos logo sentindo uma dor aguda no centro da minha cabeça.

— Ai ai que dor... — Passo a mão em meus olhos os esfregando forte.

Viro meu corpo ficando de barriga pra cima abrindo meus olhos piscando um tanto forte tentando me acostumar com a luz do sol que invadia o quarto.

— Acordou princesa? —  Escuto a voz do antony bem próximo de mim e me viro pra olhá-lo.

Ele estava deitado em meu lado sem camiseta me encarado com um pequeno sorriso em seus lábios, me fazendo arregalar meus olhos.

— Meu Deus! Você dormiu aqui? — olho pra ele perplexa já que não lembrava de nada do dia anterior a não ser aquela hora do banheiro, puta que pariu.

— Dormi, não se lembra de nada?. — Ele me encara com um ar desconfiado.

— Não! não vai me dizer que...

Ele continuou com o olhar fixo em mim passando a língua em seu lábio inferior, mas logo solta uma risada.

— Não S/n, relaxa não aconteceu nada, só dormimos na mesma cama porque você não me deixou ir embora, você fica manhosa demais bêbada. — Antony se levanta da cama se espreguiçando todo e vai até o balcão da cozinha. Voltando com um copo de água acompanhada com uma cápsula de remédio.

— Tô fazendo um café forte para você, pra amenizar a dor de cabeça.

— Obrigada, tony. — Bebo o remédio que o mesmo me trouxe e observo ele vestir a camiseta no tom avermelhada, logo ele passa seus dedos nos seus cabelos que estavam despenteados e um tanto suado por causa do calor que fazia naquele quarto.

Romance Escondido - Antony Santos, seleção brasileiraOnde histórias criam vida. Descubra agora