𝖠𝗂𝗇𝖽𝖺 𝗍𝖾 𝖺𝗆𝗈

𝖼𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝗎𝗆

𝖡𝖺́𝗋𝖻𝖺𝗋𝖺 𝖯𝖺𝗌𝗌𝗈𝗌 🥀
𝘱𝘰𝘪𝘯𝘵 𝘰𝘧 𝘷𝘪𝘦𝘸
          

Hoje era sábado, um dos únicos dias que eu posso dormir até tarde e aproveitar o meu sono!

Porém, tem alguém batendo na porta do meu apartamento incansavelmente, interrompendo o meu precioso sono.

Depois de tentar ignorar seja lá quem for e não adiantar nada. Com raiva, coloco meus pés para fora da cama, arrastando eles até a porta de entrada.

Coçando o meu olho, levo a mão até a maçaneta e abro a porta. Quando vejo quem é, tiro a mão do olho e cruzo os meus braços.

—— o que você está fazendo aqui? —— meu ex noivo passa por mim e entra em minha casa, reviro os olhos e fecho a porta atrás de mim —— claro, você pode entrar, Victor!

Usei um tom irônico e ele passou as mãos pelo cabelo. Depois se sentou em meu sofá e apoiou os cotovelos nos joelhos.

—— você não me respondeu, o que você está fazendo aqui? —— ele levanta seu olhar até o meu rosto e passa a língua pelos lábios.

—— eu preciso da sua ajuda —— Victor diz e se ajeita no sofá.

Franzo o cenho e me encosto na parede.
—— com o que?

—— minha irmã se divorciou! —— abro a minha boca surpresa com o que havia escutado e Victor continua a falar —— você sabe que a minha mãe amava o Taylor e ela ficou super chateada quando minha irmã deu a notícia a ela.

—— isso é bem ruim, Victor. Mas eu não consigo entender como posso te ajudar nisso!

Ele suspira —— os dois se divorciaram uma semana antes da gente terminar e contaram a ela dois dias depois. Eu não quis contar para a minha mãe que eu e você terminamos, ela já está triste demais com o divórcio da Carol e com a morte do meu pai.

—— a sua mãe ainda não sabe que nós dois não estamos juntos? —— me desencosto da parede e caminho para perto dele.

Victor nega com a cabeça.
—— não, eu ia contar mas ela me ligou super empolgada perguntando coisas sobre a viagem para Verona e se nós dois já estávamos com nossas coisas prontas.

—— você precisa contar a ela, Victor. Melhor você contar, do que ela descobrir no dia da viagem, quando eu não tiver lá.

—— é exatamente nisso que preciso de um super favor seu!

—— precisa de mim para que? —— pergunto impaciente pela enrolação dele.

—— preciso que você finja que ainda estamos juntos e que vá para Verona com a gente, depois nós contamos a ela!

Solto um riso irônico e nego com a cabeça.
—— não mesmo, Augusto!

Victor se levanta e se aproxima de mim, segura as minhas mãos entre as suas e leva até o peito.

—— por favor, pequena —— ele me chama pelo apelido carinhoso que ele havia me dado quando namorávamos.

—— não me chame assim! —— tiro minhas mãos das dele e caminho para longe, me sentando onde ele estava sentado antes e cruzando as pernas.

Victor abaixa a cabeça.
—— me desculpa, é o costume —— ele estrala seus dedos e apoia o ombro na parede —— por favor, Bárbara.

—— não vai dar certo! Terminamos tem apenas dois meses. Viajar juntos, como se ainda fôssemos um casal, não vai ser nada confortável.