Contos Eróticos

Cap 07 🥀

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Edward

Fechei os olhos esperando que tudo fosse um sonho, mas não era.  Continuei com meus olhos fechados quando ouvi cessar os tiros e a porta se abriu. Continuei agachado quando senti mãos firmes me agarrar pela cintura, erguendo-me em seu colo. E quando abri, encontrei seus olhos azuis nos meus, olhei para baixo e encontrei vestígios de sangue na sua camisa. Minha garganta ficou seca e procurei formas e palavras dizer naquele momento.

Ele estava ferido e nem sei como poderia ajuda-lo, e sinceramente, acho que eu não ajudaria em nada naquele momento. Escondi meu rosto em seu peito e curvei as mãos em volta de seu pescoço, Apolo deu passos firmes pelo corredor até entrarmos no elevador e finalmente consegui reunir palavras a ele.

— Você está machucado?

Apolo abaixou seus lindos olhos e um deslumbrante sorriso se juntou aquela perfeita visão. Os cabelos escuros estavam uma bagunça e isso lhe caía bem, mesmo em volta de suas pálpebras roxas indicava que tinha brigado com os atiradores.

Engoli em seco e levantei a mão para o seu rosto, senti um aperto em meu peito ao vê-lo machucado.

— Você está ferido, precisamos ir ao hospital e rápido.— deixei escapar uma lágrima, o que era estúpido da minha parte sendo que sou apenas um parceiro de foda pra ele.

Apolo curvou a mão, com o polegar levou ao meu rosto limpando o vestígio da minha lágrima.

— Eu estou bem docinho, eu estou mais preocupado com você. Você se feriu? Está muito machucado?— Apolo me pois no chão, e procurava alguma parte do meu corpo alguma ferida.

Meu corpo se arrepiou pelo seu toque delicado, cada centímetro fez uma onda de calor se formar me deixando inquieto e envergonhado. Depois de tantas vezes que transamos, ele ainda me deixava com vergonha.

Neguei com a cabeça enquanto nenhum de nós tiramos o olhar, quando o elevador parou e abriu, vimos um carro preto estacionado fora do edifício e dois rapazes de terno preto correrem na nossa direção. Apolo cerrou o punho e vi as testas franzidas, ele estava com tanta raiva que nem percebi a velocidade de seus passos atravessando o saguão e dando um murro bem cheio no rosto de um dos caras.

Fiquei tão surpreso que a única coisa que fiz foi correr na sua direção, com medo de que ele pudesse mata-lo. Na altura desse campeonato tô me sentindo como uma ovelha no meio de um bando de lobos furiosos.

— Você tinha um trabalho, a porra de um trabalho!— ele gritou, agravou a voz de um tom que nunca tinha ouvido antes.

Me assustou um pouco, mas também não consegui tirar minhas mãos nele.

— Me desculpa Sr. Francis, mas eles o pegaram e não conseguimos de-to.

Quem eles pegaram?

Levantei os olhos para Apolo, o seu olhar carregava fúria e podia jurar que esse homem poderia matar qualquer um que se pousasse em seu caminho. Mas o segurei firme mesmo com minhas mãos trêmulas, então um simples toque quente de suas mesmas tocando as minhas, e erguendo para si e beijando em um longo beijo até os dedos e depois no meu pulso. Virou e continuou beijando em toques suaves até o meu ombro em seguida na base do meu pescoço, me arrepiei todo pela sua carícia tão genuína.