Segredos do diário.

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AVISOS

✓Esta é uma estória madura, então não é recomendada para menores de 18 anos;

✓Ela contém violência, sexo bruto e explicito, linguagem forte e pode conter gatilhos;

✓ É uma fic gay, muito gay onde a personagem principal é totalmente fora do que vocês estão acostumados a ver;

✓ Os personagens são fictícios e não condizem com a realidade dos atores com o mesmo nome ou dos quais tiramos inspiração;

✓A yizhandeLotus foi grande colaboradora e co-autora, me ajudando a organizar essa obra, ja que ela esta em forma de diário, então respeito pela minha amora, Okay?

✓ AVISO IMPORTANTE: Lan Wangi aqui é um rapaz se descobrindo sexualmente. Ele sofre, chora e se descobre, mas o amor vem com o tempo, então, paciência, seu amor aparece apenas no final, mas a jornada vale muito a pena. Estou avisando pra que não fiquem perguntando, se você só quer ver o shippe e não tem interesse pelo crescimento da personagem, seu lugar não é aqui.

✓Se não gosta, não leia, e respeite o trabalho das coleguinhas, mas se amou, vem com a gente!!

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Dedicatória da Autora

A todos aqueles que, como eu, um dia procuraram o amor no lugar errado. As vezes é necessário sangras para aprender. As vezes é necessário chorar para se tornar mais forte, e as vezes, é preciso sentir antes de ser. Eu já fui como Lan Wangji nesta obra. Eu já busquei aceitação, prazer e luxuria achando que buscava amor, dedicação e compreensão. Eu hoje encontrei o homem da minha vida em meu filho, mas nosso Zhan encontrou o amor no fim de sua jornada. 
Ler este diário te fara sentir, e perceber que as vezes erramos querendo acertar e que as vezes é preciso aceitar a escuridão para que dia haja luz. Eu caminhei na lama uma vez, e então encontrei uma flor. Eu caminhei no escuro, e aprendi a enxergar as nuances da imensidão negra que a vida pode ser. Eu parei de sentir, até o dia que entendi que quem tem que amar em primeiro lugar sou eu e devo me amar antes de qualquer pessoa. 

Por fim, se você esta aqui, aproveite e reflita, e saiba que somos muitos, perdidos nas fantasias, mas que no fim, a realidade também pode ser doce. 
Ao meu clã, apenas declaro, amo vocês! 

Ass. Ana Miche

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6 de julho de 2000

15h25

Diário, escrevo no lusco-fusco do meu quarto, forrado de gravuras de Jackson Wang e cartazes de Li Qin; ela me observa com seu olhar lânguido e altivo enquanto rabisco a folha branca em que se refletem os raios de sol, filtrados apenas pelas frestas das persianas.

Faz calor, um calor tórrido, seco. Ouço o som da televisão ligada no outro quarto e chega a meus ouvidos a vozinha de minha irmã que repete a música de um desenho animado. Lá fora um grilo grita a sua despreocupação e tudo é calmo, ameno dentro dessa casa.

Parece que tudo está fechado e protegido por uma redoma de vidro finíssimo e o calor torna os movimentos ainda mais pesados; mas não há calma dentro de mim. É como se um rato estivesse roendo a minha alma, e de uma maneira tão imperceptível que até parece suave. Não estou mal e também não estou bem, a coisa preocupante é que "não estou". Mas sei me reencontrar: basta levantar os olhos e cruzá-los com o olhar refletido no espelho para que uma calma e uma felicidade tranquila tomem conta de mim.