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⋆˚₊⋆──ʚ [ nome's POV ] ɞ──⋆˚₊⋆

Para minha felicidade, uma parte do piso antigo da faculdade se partiu, fazendo com que o diretor iniciasse uma reforma urgente em todos os pisos e paredes do antigo e gasto prédio, para assim evitar futuros acidentes.

No entanto, a faculdade não poderia funcionar com uma reforma considerávelmente grande acontecendo, o que acabou me rendendo pouco mais de dois meses fazendo apenas atividades dentro de casa e sem a necessidade de ter aulas presenciais.

E para minha infelicidade, eu continuaria com meu trabalho no hotel normalmente.
Inferno.

Tomava um café extra-forte na salinha minúscula dos funcionários na companhia de duas colegas, Shū e Kuína, que por acaso são minhas superiores.

Nenhum de nós três parece ter assunto.

- ... (nome), hoje você vai ficar exclusivamente na recepção, aparentemente um casal chega hoje então você vai apresentar o hotel, e... bem, o de sempre. Mas já te adianto que, amanhã o Ed já avisou que não vem, então pode ser que você precise dar uma mãozinha levando as comidas pros quartos caso alguém pedir.

- Mhnm, certo, Shū. — Murmurei. Entendi o recado disfarçado de Shū. Basicamente, vá para o seu posto que daqui a pouco o hotel abre.

Me movi como uma lesma sedentária até minha cadeira chique e mesa chique com computador chique, telefone chique, bloco de notas com nomes de hóspedes chique e um estojo que foi dado pela empresa chique, me sentindo a única peça pobre do conjunto.

Faltavam pouco mais de 5 minutos para que o hotel tivesse suas portas abertas aos turistas, comuniquei a Shū que já estava no meu posto antes que a desgraçada me colocasse uma falta.

Observei meu reflexo na tela do computador, a maquiagem era simples e usava brincos extremamente discretos, o chefe deixava claro que era exigencia da empresa que os funcionários estivessem sempre elegantes.

Nada disso por minha escolha, mas estava no código de vestimenta do funcionário.

Poucos anéis na mão e um esmalte discreto.

e sentia uma crente com esse conjuntinho "nem muito bonito para ser elegante nem feio demais para ser brega", felizmente, o penteado do cabelo era escolha do funcionário e não possuem muitas restrições para isso.

Para fechar o conjuntinho com chave de cú, estampei um sorriso no rosto para receber os novos hóspedes como se eu não estivesse desconfortável com o úniforme quente e apertado, com medo de ter esquecido alguma coisa na tomada quando saí de casa, e mais importante, medo do programa maldito do hotel não abrir.
Coisa que é muito recorrente, já que o chefe é um pão duro que só se preocupa com o próprio bolso e não investe num site de qualidade.
E como se um anjo abrisse suas asas a minha volta e disesse: " te acalmas, estou aqui. " o programa abriu.

Não demorou muito para que alguém chegasse.
E esse " alguém " chegou com mulheres.
No plural.

Tinha cabelos brancos, e era uma mulher acompanhada de outras quatro moças.
Cabelos brancos e lisos presos num rabo de cavalo desleixado, alta e magra.
Bonita.
Muito bonita.

Tenho certeza absoluta que já a vi pelos corredores da faculdade, acho que ela dá aula de física ou matemática, algo assim.

Estampei meu sorriso mais simpático e fui a luta.

- Bom dia! Sejam muito bem vindas! Vocês são as novos hóspedes, não? No que eu posso ajudar?

- Então, eu e um amigo reservamos duas suites master, eu fiz uma observação pedindo para que os quartos fossem no mesmo apartamento ou em apartamentos vizinhos, mas não é bem uma exigência.— Ela se apoiou no balcão, se aproximando ligeiramente de mim. Ela cheira a cigarro, e as outras moças parecem interessadas na conversa

DADDY ISSUES | KISHIBE !Onde histórias criam vida. Descubra agora