Quatro

2.6K 247 51
                                    

[ •• ]

Eu sabia que ficaria viciada, mas não esperava que fosse tão rápido assim. Já tinha beijado outras boca na vida, já tinha me aventurado até em beijar outras mulheres, mas céus, a forma que a língua dele, deslizava tão possessivamente sobre a minha, me instigando a não deixar minhas mãos paradas. Conforme ele me beijava, eu transitava com elas pelas costas tatuadas, arranhando com as unhas.

Léo desceu uma das mãos, pelo meio dos meus seios, arrastando quase que a alguns centímetros de distância, mas perto o bastante para que sentisse ele me instigando. Arrastou eles até abaixo do meu umbigo, quando achei que ele enfiaria a mão na minha calcinha, ele a arrastou até minha cintura, apertando em lugares certos, me fazendo arfar contra o beijo. Eu estava defenda de tudo o que ele tinha a me oferecer.

Não queria romance. Algumas das minhas amigas descreveram as primeiras vezes delas, como um conto de fadas, mas eu não queria nada daquilo. Queria algo que ficasse tão marcante, que eu precisasse me masturbar ao relembrar. Acho que porque, minha vida já é tão monótona, que algo mais selvagem, cairia bem. E eu queria que Léo fizesse isso.

— Alguém já te tocou antes? — Ele perguntou, afastando nossas bocas e imediatamente senti saudades do beijo. — Alguém já, te masturbou de alguma forma?

— Não — falei de forma sincera. Ninguém nunca tinha passado da mão na cintura, nem ser beijão no pescoço. Eu não deixava.

— Você já se masturbou antes? — Continuou a perguntar. Ótimo, ele queria saber como eu gostaria que ele fizesse.

— Sim — sussurrei, como se fosse profano demais para dizer em voz alta.

— E como você gosta?

Bingo. Mas, franzi o cenho, eu não sabia como gostava, eu só usava um vibrador roxo pequeno, que caralho, me levava a orgasmos tão fortes, que as vezes eu feria o meu lábio por morder. E na maioria das vezes, em que eu estava na banheira e tinha meus dedos como trabalhadores, eu me tocava tão lentamente, que era mais delicioso ainda chegar ao clímax, mas era algo mais monótono ainda.

— Não sei como eu gosto — dei de ombros —, mas pode me mostrar como você gosta de fazer. — Ele sorriu, céus ele sorriu daquela forma que qualquer mulher ajoelharia e lhe pagaria um boquete.

— Posso não ser delicado. — Sussurrou.

— Não quero que seja. — Selei nossas bocas outra vez, gemendo pelo vento frio que nós atravessou.

Aquela mão que acariciava minha bochecha, desceu para a lateral do meu pescoço, arrastando o polegar preguiçosamente. A que segurava minha cintura, agora deslizava para a alça da minha calcinha, eu sabia que ele não me foderia ali, tínhamos um trato, ou que quer que aquilo fosse. Gemi outra vez, com seus dedos deslizando pela parte superior da minha calcinha, e mais uma vez quando deslizou para dentro.

Mas não me masturbou, apenas deslizou com o dedo médio pelo meu interior, tirando a prova de que ela estava quente e disposta a recebê-lo. O leve raspar no meu clítoris, me fez forçar o quadril na direção dele, sentindo sua ereção contra mim. A cueca brancas que ele ainda vestia, pelos seres celestes, eu estava tão sedenta. Segurei em seu pescoço, e elevei uma das pernas, me deixando bem mais aberta para ele.

Outra vez o mesmo movimento, outra vez me provocando, me instigando, me... Perdi o pensamento quando ele finalmente rodou o dedo, no meu ponto de prazer. Gemi contra a boca dele, enquanto imagina sua língua, entre minhas pernas ao invés da boca. Leonardo riu baixo contra minha boca, e precisei afastá-la, para gemer uma outra vez, mordendo o lábio inferior. Desgraçado, ele estava indo devagar de propósito.

Um Jogador No Meu Natal ━━ Leo PereiraOnde histórias criam vida. Descubra agora