Sete

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funcionou mesmo o bagulho da meta antes KKKKKK

META: 30 cometarios

[ •• ]

— Feliz natal.

Um coro se estabeleceu pelo navio inteiro, enquanto o tilintar das taças era ecoado por todo o salão de festas. Sorrio levemente, erguendo a minha para um casal de idosos que me observou e sorrindo gentis. Havia perdido Leonardo no meio daquela multidão de pessoas, ele disse que buscaria mais vinho e que contaria antes que eu sentisse sua falta, bom, ele estava atrasado.

Passamos o dia de hoje, ou melhor de ontem, véspera de Natal e agora Natal, juntos. Eu não sabia como dizer adeus pra ele, e tudo que consegui dizer depois de horas de um sexo tão bom, que me enfraquece as pernas só de lembrar, ser:

— Por favor, me deixa ser sua escrava sexual nas horas vagas.

Ele riu por dois minutos seguidos, me contagiando e depois me beijado com tanta delicadeza, que senti o peito apertar. Leonardo somente respondeu que não era um doido, de me deixar escapar. Fiquei tão boba, e como uma apaixonada idiota, que fizemos amor mais uma vez, dessa vez da forma mais deliciosa possível. Sem tapas, sem xingamentos, sem ser rápido demais para não se dar conta de quando o orgasmo chegava. Amor, com carinho e caralho, tudo com ele era deliciosamente bom.

Arrepiei ao sentir um beijo no meu pescoço, rindo baixo quando Léo puxou minha cintura e me abraçou por trás. Porra, seu perfume era magnífico, e ele ficava tão deliciosamente gostoso naquela blusa de gola alta e calça social, o que quebrava aquele ar de magnata era o Jordan branco no pé. Uma correntinha prata, brilhava sobre a gola da blusa, não via a hora de tirar toda aquela roupa e sentar com força nele, segurando naquela corrente...

— Feliz natal, Palominha — sussurrou. Me virei para ele, com um sorriso largo na boca e selei nossos lábios em um selinho casto, escondendo uma das mãos em seu cabelo. Ele havia feito a barba, e céus, não via a hora de irmos para o quarto. Estava viciada.

— Feliz natal, Leo. — O encarei com medo de que ele pudesse ouvir meu coração acelerado. Deslizei a mão pelo seu pescoço, parando em seu peito e sorriso mais largo ainda. — Você ainda não me disse para o que trabalha.

— De novo essa pergunta?

— Preciso saber se não é um traficante fugitivo, ou um magnata da máfia espanhola infiltrado no Brasil — falei e ele gargalhou.

Eu estava criando hipóteses a horas, e subtendi várias carreiras para ele, que negou todas. Disse que quando voltássemos ao Brasil, eu descobriria, nem sequer me disse se sobrenome para que eu pesquisasse no Google, eu desisti. Na verdade, quando tentei, tínhamos acabado de tomar banho e foi o tempo exato de sentar na cama, tentar dirigir e ser interrompida prazerosamente — ajoelhou entre minhas pernas, e me chupou como se sua vida dependesse do meu orgasmo.

— Não vou colocar a filha do rei dos investimentos, em perigo. — Segurou meu queixo, beijado minha vocalista vez. — Só dentro do meu quarto, porque aí, ela não vai ter pra onde fugir.

— Estou gostando das ameaças Leonardo, saberei descontar e cobrar todas elas. — Avisei rindo, o beijando outra vez.

— Vamos lá fora, aqui dentro tá muito tumultuado — fez uma careta e não esperou resposta, quando dei por mim, já estava sendo arrastada.

Porra ainda fazia frio à noite. Léo entrelaçou nossas mãos, me puxando pelos corredores externos até a área da piscina, pediu para que eu deixasse nossas coisas ali, confiei nele mas se aleguem roubar meu telefone, vou fazer ele procurar nesse navio inteiro. Seguimos para o local onde nós conhecemos a um ou dois dias atrás. Dei uma risadinha baixa, quando ele me começou a frente dele, comando meu coro contra a proteção de ferro.

Um Jogador No Meu Natal ━━ Leo PereiraOnde histórias criam vida. Descubra agora