Sorte no jogo, azar no amor

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O restante daquela noite com Jimin foi tranquilamente simples, exceto pelo fato de que a madrugada estava fria demais e precisamos entrar de fininho em sua casa até chegarmos ao seu quarto.

Quando o dia amanheceu, precisamos levantar cedo para estarmos prontos a tempo para o jogo mais importante do campeonato. Eu, como líder de torcida, era uma peça importante naquele jogo. E Jimin, como um dos atacantes do time, mais ainda.

— Se quiser podemos tomar banho juntos. — ele disse simples enquanto retirava a própria camisa assim que levantamos da cama. Acho que eu nunca iria me cansar de admirar aquela barriga.

— B-banho? N-não. Não precisa. Acho que dá tempo de eu ir pra casa me arrumar. E além do mais, eu não quero te atrasar.

— Não vamos nos atrasar se tomarmos banho juntos. Assim economiza tempo. — falou já caminhado ao banheiro e eu, como literalmente não tinha mais nada a perder — inclusive R.I.P. à minha virgindade — simplesmente soltei um sonoro "que seja" e fui atrás dele.

Jimin não perdeu tempo quando se jogou pra debaixo do chuveiro quente. A fumaça que exalava embaçava todo o box, mas era possível ver algumas partes expostas do seu corpo tão... perfeito.

— Vai ficar parada aí ou vai entrar? — ele sorriu. As gotículas de água estavam sob sua pele e o cabelo liso escorrido na testa.

— Eu realmente não sei se é uma boa ideia. Seus pais podem acordar. — expliquei.

— Só se você fizer muito barulho. — ele disse descarado enquanto ensaboava todo o corpo.

— Lógico que não. Não tem por quê fazer barulho pra tomar banho. — revirei os olhos e comecei a retirar a minha blusa. Jimin abriu o box e colocou a cabeça para fora.

— E quem falou em tomar banho? — mordeu o lábio descaradamente. Senti as bochechas coragem naquele exato momento. Com certeza o troféu de pessoa que mais me deixa sem reação vai para Park Jackie Chan Jimin. — É só brincadeira. Vem logo. — ele riu, me tranquilizando.

Confesso que eu não tinha achado a brincadeira ruim, quer dizer, eu tinha perdido a virgindade, mas ainda não tinha me tornado a deusa do sexo. Isso exige prática, não é? E praticar com Jimin com certeza era algo que eu queria.

Me pus para dentro do box, que mais se assemelhava a uma sauna, de tão quente que estava. Park me deu espaço para que eu me colocasse para debaixo do chuveiro.

— Jimin, eu estava pensando... Ainda tem muita coisa que eu preciso aprender, não é? — no mesmo instante, Jimin parou de enxaguar o cabelo e me olhou sorridente.

— Você mal aprendeu o modo easy e já quer ir pro modo hard? — satirou. Revirei os olhos, mas me permiti sorrir. — É claro que você ainda tem o que aprender. Eu só tirei a sua virgindade, o que significa que a parte mais difícil já foi. Agora sim que fica interessante. — concluiu risonho e eu, por minha vez, dei um tapa no seu braço.

— Você não presta, Park Jimin. — sorri e no mesmo instante ele passou a me encarar e por segundos permaneceu assim, logo depois se aproximou lentamente e receoso e me deu um beijo; um beijo longo e intenso que resultou no encaixe dos nossos corpos, que logo bateram contra a cerâmica fria na parede.

Seu corpo despido e molhado completamente colado ao meu me fazendo ansiar por algo mais. Nós paramos com os amassos somente quando eu interrompi Jimin para dizer que não podíamos nos atrasar, e a julgar pelas mãos nervosas dele me apertando a bunda e as coxas, iríamos acabar transando ali mesmo. Não que a ideia me parecesse ruim, mas é que realmente já estávamos com os minutos cronometrados.

Four Rules (jjk) (oc) (pjm)Onde histórias criam vida. Descubra agora