capítulo 13

1.4K 96 230
                                    

Você ficava admirad@ com a beleza de cidade. As casas, as lamparinas penduradas em cordas acima de vocês, a lua brilhante. Seu pai nunca te levava na mesma cidade, cada passeio era uma cidade diferente. Para você não enjoar.

- papai... - chamou-o, que abaixou a cabeça para te observar.

- sim? -

- posso comer... algum doce?... me parecem bons... - disse com receio, afinal Kokushibou nunca gostava que você comesse algo diferente de carne humana. Mas, como ele estava de " bom humor ", permitiu, te fazendo ficar um pouco feliz.

- tudo bem querid@, qual você quer? - ele te levou até a loja de doces e entraram nela. Se pudesse comia tudo, mas claro, não podia.

- esse - apontou para um/a ( d/F ) e sorriu leve, então seu pai pegou alguns e foi até o caixa.

( d/F )= doce favorito

- apenas esses? - a moça perguntou e você concordou. Kokushibou pagou tudo e antes que saíssem, ela te olhou - sua filha é uma fofura senhor, que bonitinha - ela direcionou o olhar para seu pai.

- ah sim, " ela " é. Vamos meu anjo - ele saiu com você, que olhou pra trás e deu tchau pra moça, que acenou de volta.

-papai... por que sempre me confundem com uma garota?... -

Bem, se seu personagem for garoto, vai entender, mas se for garota, continua com os pronomes femininos. Apenas te confundem por ter um cabelo grande e face feminina( se for garoto ).

- as pessoas não sabem apreciar uma beldade como você anjinho, pensam idiotices. Não ligue, um dia vão saber quem você é de verdade - ele sorriu para você, que apenas concordou. Quase não entendeu mas não iria pedir para seu pai explicar de novo.

- papai, por que o senhor... arrancou o rosto... daquele homem?... - ele parou de andar e você se encolheu um pouco, logo sentindo ele apertar sua mão com força - P-papai?! - tentou se soltar do aperto, mas claro que não iria conseguir.

- do que você está falando meu anjo? Eu não fiz nada - ele virou o rosto pra você com um sorriso nos lábios, junto dos olhos fechados. Mas, podia se ver a raiva estampada no rosto dele.

- ... n-não é nada... - disse baixo e continuaram a caminhar pela cidade iluminada. De vez em quando você comia um dos seus doces, aproveitando o açúcar para obter mais energias.

- droga... - ele sussurrou pra si mesmo, a movimentação da cidade era enorme, ele podia perder você - venha anjinho, papai vai levar você no ombro - Kokushibou te pegou a te colocou nos ombros dele, enquanto suas mãos ficavam na cabeça do mesmo. Agora não tinha como ele perder sua pequena jóia preciosa.

Você gostou e pôde ver a cidade muito bem, afinal seu pai era um homem altíssimo, 1,90 cm que chamavam atenção de todos, principalmente das mulheres e/ou até alguns homens.

- onde quer ir agora? - perguntou o maior. Você olhou pro lado, vendo outra barraca, só que dessa vez de brinquedos.

- ali - apontou e Kokushibou seguiu até a pequena banca. Então, você ficou admirando os ursinhos, mas, algo lhe chamou atenção - papai, olha! - ele te pegou no colo e você ficou olhando pro brinquedo.

- gostou? - você concordou com a cabeça e o maior pensou por alguns minutos - mas, me diga, para que você irá usá-lo? - perguntou seu pai.

Filh@ de Kokushibou... Onde histórias criam vida. Descubra agora