Paparazzi •Minsung

Você pertence a mim.

Os gemidos eram altos, Han sentia seu corpo ir para cima e para baixo, Minho metia com força e com certa violência, mas por algum motivo, gostava quando era fodido assim, Lee sabia como o tocar e como o levar ao céu em poucos minutos. Amava isso.

Por um momento, até esqueceu que fora obrigado a se demitir no seu primeiro dia de trabalho. Tomaram banho como de costume e Minho o fez carícias até dormir, mas Lee não dormiu, estava enciumado desde o acontecido mais cedo. Se tivesse uma arma, seria capaz de matar aquela pessoa, e sabia que se Han continuasse a trabalhar ali, seria pior.

Não iria aguentar esconder por muito tempo sua raiva, seu ódio, seus ciúmes. Olhou o corpo sereno dormindo, vestia apenas uma blusa e uma das suas variadas roupas de seda femininas, descobriu em seu guarda roupa várias roupas tentadores, provocantes, fofas. O dinheiro que ganhava vendendo fotos do seu corpo estava acabando e sabia que apesar de ser rico, Han não iria aceitar nenhum dinheiro seu.

Mas, sabia onde poderia trabalhar. Tinha uma empresa a parte de produções de cinema, onde era um dos donos. Poderia o ter por perto, o vigiar, saber de tudo. Seria perfeito, sim.

Alisou os cabelos sedosos e observou as bochechas grandes sendo esmagadas quando em contato com seu peitoral. Por que transar com Han era tão bom? O jeito que o aperta, que geme, o olhar nada inocente, o jeito que o chupa, iria o ter mais vezes, por muito tempo.

O afastou gentilmente e saiu do aperto, prepararia o jantar, ainda era sete horas da noite. Fez massa e carnes, serviu vinho para si mesmo e começou a beber, esperando Han acordava, estavam na mansão de Lee. Uma casa sem dúvidas enorme, Han pensou que seu pequeno apartamento não era nem do tamanho do banheiro do quarto de hóspedes. Exagerou, mas não poderia comparar sua humilde residência com essa casa luxuosa.

Deu as oito e meia, Jisung acordou, esfregou os olhos e foi até o corredor, vendo algumas luzes acesas, caminhou até as escadas observando o andar de baixo e foi até a cozinha, onde Minho bebia seu vinho caro.

- Acordou? - Minho sorriu para si, Han sorriu de volta. - Vamos comer. - Caminhou até si, deixando um beijo singelo em seus lábios. Han ainda estava sonolento, então mastigava com lentidão, deixando guardado ainda mais comida nas bochechas antes de engolir.

- Está tão bom. - Comentou, porém ainda estava chateado com as ameaças anteriores.

- Amanhã vou finalizar as preparações do seu novo emprego. - Disse.

- Mas eu nem enviei meu currículo, não sei nem onde é. - Disse afobado.

- Confie em mim. - Sorriu, Han estava confuso, mas por algum motivo, não queria o contrariar, nem impor sua opinião. As fotos circulavam pela sua mente, assim as frequentes dúvidas.

- Posso te fazer uma pergunta? - Nem sequer o olhou nos olhos, Minho o encarou intensamente.

- Se eu souber responder. - Disse.

- Como me achou no site? - Levantou o olhar, queria analisar suas feições. Lee pareceu ponderar em responder.

- Não foi difícil, você estava usando as mesmas roupas nas fotos, do dia que eu vi você pela janela, abri alguns sites até achar você. - Sorriu. Han sentiu um arrepio correr pela espinha. "Vi você pela janela..."

Estava sendo observado por um tempo que não tinha conhecimento qual era e sentia medo da resposta, a pessoa que está a sua frente, sentada com um sorriso de canto no rosto, o ansiava a tempos. Se achou estúpido, percebendo que se entregou tão facilmente, mas o quê fazer?

Analisaria os fatos, um por um. Já tinha visto como um homem antes, sem ser professor, já o imaginou vezes por outra. O que tiveram, mexeu consigo, foi absurdamente bom, e concordou que queria mais. Lee Minho é inteligente, bonito e diria ser até mesmo seu tipo ideal.