ayla avelino;
— certo, pra onde vamos? — O homem perguntou, e eu o olhei como se fosse óbvio, e realmente era.
— pra seu quarto, não é óbvio? — ele me encarou de canto de olho e deu uma pequena risadinha. — se levar isso para o outro lado, eu juro que desloco sua canela.
— Não me mata, eu ainda tenho uma copa pra jogar.
— Só deixo por causa disso, hein.
rimos e andávamos ao lado um do outro pacificamente. um momento pra pensar, certo. minha vida mudou a alguns dias atrás, agora eu tenho um doido me mandando mensagem todo dia, eu me divirto com ele, mas não posso me esquecer do nosso objetivo: um namoro falso.
Algo bem clichê de livro, idiotinha, digamos. Mas eu estou aproveitando, e sobre eu ter falado dele pra minha mãe, se é pra fingir, que faça direito, e também não sou emocionada a esse ponto. Por que diabos um jogador internacional – e rico, vale lembrar – iria me querer?
Eu não sou nada de especial, eu só tô vivendo minha vidinha monótona.
saí de meus devaneios ouvindo o meu celular vibrar dentro da bolsinha, suspirei fundo e atendi, sem nem mesmo ver o nome na tela.
— Alô?
— Alô, eu falo com Ayla Avelino?
— Sim, é ela mesmo. Poderia saber o por que está me ligando?
Usei um tom casual, se eu falasse normalmente pareceria rude.
— Queremos uma entrevista com você mais detalhada, seu currículo nos interessou.
— Desculpa eu perguntar, poderia me dizer o nome da vaga?
— A empresa de Campinas, que a senhorita mandou o currículo.
— Ah sim, eu posso pensar sobre ir ou não? Não tenho certeza sobre isso ainda
— Claro, só precisamos que você confirme presença um dia antes, ou mande mensagem dizendo que não vem, seria bom
— Ok, certo! Obrigada e tenha um ótimo dia
— Obrigada, pra senhorita também.
E eu desliguei. Desviei meu olhar pro lado, vendo um Richarlison confuso.
— Achei que tivesse parado
— Vou parar, isso aqui é de alguns tempos atrás. Vou negar, de qualquer forma. — Dei de ombros, segurando a mão dele
Chegamos no hotel, e subimos até o quarto que ele estava hospedado.
— Posso te perguntar uma coisa? — Assenti, me sentando na cama um pouco tímida — Por que não me deixa ajudar vocês?
Isso me deixou surpresa.
— Por que quer ajudar?
— Fiz uma pergunta primeiro, responde. — Merda, eu sou horrível em argumento
— Não sei como explicar pra minha mãe. — Disse, vendo ele me olhar e sorrir pequeno — Ela pode achar que eu pedi pra você, e eu sei o quanto ela odeia que a gente peça as coisas pros outros, sério. ela já me deu uma bronca cabulosa por causa disso quando eu era criança
Ele riu, mas continuou me encarando esperando eu concluir minha explicação
— Por mais que você me dê o dinheiro, coloque na conta bancária, ela me perguntaria como eu havia conseguido arranjar esse dinheiro — Abaixei a cabeça, girando um anel qualquer em meu dedo — Só tem um jeito de você ajudar a gente, e vai demorar.
— Como? — Ele questionou, seus olhos brilharam quando eu falei a última frase — Me fala como. e eu faço!
— Sua determinação é encorojadora — Sorri — Você falando diretamente pra ela que quer ajudar e..
— não aceitar não como resposta! — ele completou minha frase, sem pensar duas vezes — Farei isso o mais rápido possível, my kitty
estremeci quando ouvi isso saindo da voz dele, ele falou em inglês, e com a pronuncia certa. De alguma forma, me senti extremamente especial, pela primeira vez em muito tempo.
Certo, aquele homem definitivamente sabe lidar com mulheres.
0.1 UPTADE GUYS!
0.2 olá, como ces tão?
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faking love; richarlison
Fanfiction→ Onde Ayla é uma garota normal que precisa de dinheiro, e Richarlison precisa de uma namorada. ©T3ddy__be4r