CAPÍTULO 32

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MARAISA POV :

Acordei meio sonolenta, maiara ainda dormia, peguei meu celular vendo as horas e já era três da tarde. Segui até o closet da Marília e comecei ver as inúmeras roupas,  era incrível como tudo era bem organizado, as roupas dos shows, roupas que ela usou em programas.

Passei minha mão pelos vestidos ali, o amarelo com pintinhas pretas, o preto com uma flor vermelha que usou em serenata. Segurei seu vestido na mão e cheirei aquele perfume suave. Segui pelo closet até chegar em suas roupas mais casuais, dentre algumas eu escolhi uma blusa dela de todos os cantos amarela que ficava grande em mim, seria a roupa perfeita.

Segui para o banheiro e tomei um banho rápido, em seguida vesti a blusa sem o sutiã e coloquei um short preto curto de malha. Nos pés eu usei minha havaiana e peguei na minha mala o boné que ela me deu, amarelo de todos os cantos.

Desci as escadas lentamente ouvindo os acordes musicais do violão e logo de longe vi ela concentrada anotando as notas no papel e em seguida continuando. Ela estava compondo.

-Amor? -Chamei e ela me olhou de uma vez dando um sorriso enorme, aquele que mostrava suas covinhas.

-Assaltando meu guarda roupas né. -Ela disse e fez sinal me chamando pra perto.

-É que seu cheirinho é o melhor que tem.

Ela colocou o violão no sofá e me puxou pra sentar em seu colo com uma perna em cada lado. Ela sorriu olhando meu rosto e colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha, tirou o meu boné e se aproximou com um selinho.

-Cê pode usar quantas roupas quiser, aliás, se nem quiser usar eu também aceito, topo tudo.

Comecei a rir e ela deu aquela gargalhada gostosa que eu amava tanto.

-Mai falou com mamãe, ela disse que vem hoje mais tá toda curiosa. -Eu disse e Marília repousou as mãos em minha cintura.

-Eu tô nervosa . -Ela falou e eu acariciei sua pele observando a tatuagem do beija flor perto de sua orelha.

-Não vamos pensar nisso agora tá? Mamãe ama vc como uma filha. -Eu a puxei para um abraço e senti seu cheirinho gostoso.

Nos afastamos um pouco e beijei sua testa, ela estava pensativa e de olhos fechados apenas me abraçando ainda e eu fui até sua tatuagem perto da orelha beijando molhado.

-Adoro essa tatuagem. -Eu sussurrei e ela se arrepiou.

-Gosta é? -Ela disse e eu sorri quando senti ela apertar minha bunda.

-Adoro.

Tomei seus lábios no meu em um beijo cheio de más intenções e ela retribuiu tomando minha língua de forma pocessiva. Segurei sua nuca aprofundando o beijo e ela subiu a mão por dentro de minha blusa me fazendo carinho pelas costas e logo uma mão foi pra frente apertando meus seios que estavam sem o sutiã.

-Pqp Carla Maraisa. - ela gemeu e Apertou meu seio mais forte.

-Marília aqui não. -Eu disse mais ela começou a dar beijos pelo meu pescoço. -Amor aqui não.

Me levantei de seu colo e ela estava com sua expressão incrédula.

-Nossa Maraisa, que ódio.

-Oque amor? Vc que não sabe esperar a hora certa.

Me sentei em seu lado e peguei a folha que ela escrevia as notas, comecei a ler e ela me observava do lado.

-Estou terminando de compor, quer ouvir? -Ela disse e eu entreguei a folha.

-Quero concerteza. Posso gravar?

-Pode amor.

Ela pegou o violão e se preparou pra começar, eu me virei para observar aquela sorte que muitos queriam ter e comecei a gravar no celular, ver Marília cantando suas letras ao vivo e a cores e ela começou.

POR TRÁS DO PALCOOnde histórias criam vida. Descubra agora