CAPÍTULO 53

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MARAISA POV:

01 de Janeiro de 2022

Acordei com choramingos de Marília, ela estava inquieta em sua cama, suava, falava coisas sem nexo e eu me aproximei tocando em sua testa. Ela estava quente, com muita febre.

-Amor?... - Comecei a acordá-la aos poucos e ela foi abrindo os olhos. - vida cê tá queimando em febre. - Eu disse ainda conferindo sua temperatura e ela franziu o cenho cansada.

-Que horas são?

-São três da madrugada. - Eu disse e fui até o telefone do quarto discando o número da enfermaria. -Alô? Isso, quarto 175. -Eu falava - Ela está delirando em febre, foi do nada, pode vir examinar? -Esperei a confirmação - ok, aguardo.

Desliguei e me aproximei novamente de Marília que estava com os olhinhos fechados.

-Eita que preguiça em. - Eu disse e ela sorriu ainda de olhos fechados. -Lila cê tá sentindo alguma dor?

Perguntei e ela abriu os olhos.

-Só um encomodo nos pontos e alguns calafrios.

Ela disse e eu abaixei sua coberta para ver sua barriga.

-Amor eu tô com frio. -Ela tentou se cobrir mais eu não deixei.

-Calma, deixa eu ver sua barriga?

Levantei sua blusa de pijama e logo vi os prontos, estava normais ao meu ver, talvez devesse ser normal.

-Licença Senhoras, vim lhe examinar.

A enfermeira se aproximou e começou a checar os sinais vitais, mediu a temperatura e examinou os pontos.

-A senhora está conseguindo usar o banheiro?

-Perfeitamente.

-Certo, seus sinais vitais estão bons, os pontos estão secando já mais a febre é de 40 graus, talvez deva ser por conta que ontem ficou lá fora e aí o corpo reagiu a mudança do clima. Vou dar seu remédio e logo vai melhorar.

-Ta.

Depois do medicamento, Marília voltou a dormir. Eu por outro lado já não consegui mais descansar, ficava ali velando o sono dela e assim seguiu a madrugada toda, 2022 estava começando errado.

Sete horas da manhã, Marília acordou, levei ela pro banheiro ajudando a fazer suas higienes pessoais e logo ela voltou a se deitar.

-Amor vc esta bem? - Perguntei preocupada já que ela estava quietinha só mexendo no celular e então ela me olhou.

-Tô sim amor.

-Então vou descer pra tomar um café e já volto ok?

Ela sorriu e puxou minha cintura pra mais perto.

-Meu Deus que namorada linda senhor. - Ela disse me dando beijinhos no rosto e eu sorri.

-Para Marília.

-Paro nada uai. -Ela disse e Apertou minha bunda.

-Marília Dias Mendonça se vc continuar assim eu não venho mais cuidar de vc. -Eu disse e ela já ia protestar mais eu continuei - eu falei pra vc ficar quieta ontem, vc foi lá e ignorou e passou mau a noite toda Amor.

-Isa eu fiz devagarzinho- ela dizia com a maior cara de sonsa enquanto apertava minha bunda denovo - não fiz esforço amor, aliás, nem fiz nada, aquilo não chega a ser considerado sexo, sexo cê vai ver quando eu melhorar. Passei mau por causa do vento que peguei lá fora ontem anoite.

-Tira essa mão daí garota. - Eu disse e me levantei mais ela segurava minha mão.

-ta bom, vou ficar quieta.

POR TRÁS DO PALCOOnde histórias criam vida. Descubra agora