Dianna:
Sexta-feira 05/02, 07:04 AMAcordo com um peso sobre mim, não quero abrir olhos, presumo que ainda é muito cedo, bem cedo, cedo até demais, tento me mexer, mas Leonardo é muito pesado, mais do que parece. Abro meus olhos devagar, coço meus olhos, olho em volta, é com certeza esta cedo, estico meu braço até a mesa de cabeceira, pego meu cell, tinha 3 chamadas perdidas da Cacau, varias mensagens sem importância, muita coisa pra fazer no dia de hoje pelo que parece.
Empurro o Leo pro lado, ele não sai do lugar, ele murmura e se aconchega no meu peito de novo, ótimo, era o que eu precisava, outra criança birrenta pra olhar. Empurro ele de novo e ele chega finalmente pro lado, se dando por vencido, me levantando, pego os remédios, tomo eles com a água que estava ali, me levanto meio cambaleando, minha pressão está bem baixa. Vou no banheiro, faço minhas necessidades biológicas, tomo um banho gelado rápido, escovo meus dentes, arrumo meu cabelo e me olho um pouco no espelho, minha boca está roxa e minhas olheiras maiores, efeito dos remédios, passo uma maquiagem pra não aparecer nada disso.
Saio do banheiro e vou pro closet, pego uma roupa qualquer, eu to morrendo de calor, não aguento mais isso aqui. Saio do closet e vejo o Leonardo mexendo no cell, encaro ele, cruzo os braços, idiota bonito do caralho, eu odeio ele, odeio mesmo. Ele me olha e sorri de lado, abobado, idiota, ele se levanta, vem ate mim, me puxa pela cintura e beija minha testa.
Leonardo: Para de madrugar, oh porra.- eu seguro o riso.
Dianna: Eu tenho um dia cheio, to indo.- fala me soltando dele e saindo do quarto sem dar chance dele falar algo.
É estranho, a gente não transa, bom tem dias que a gente não transa, nem se beija, nem conversa direito, mas ao mesmo tempo temos uma ótima relação, me sinto bem com ele, mas não consegui contar que tem um feto na minha barriga e que metade do dna desse feto é dele. É de bom tom esconder? Não, não é de bom tom, mas vc pode me culpar? Ele nem sabe que eu sou chefe de uma máfia, ta ai, outra coisa que eu devia contar, ou não, tecnicamente não é da conta dele. Saio rápido de casa, pego meu carro e desço pra boca, entro com a cara fechada, não são nem 8 horas da manhã ainda e estou trabalhando, desejo um péssimo dia pra todos, entro no escritório e vejo a Cacau toda animada em frente a uma tela.
Cacau: Te liguei várias vezes, pq não atendeu? Esta atrasada.
Dianna: Estou mesmo, como sabe meu ciclo? Espero não estar gravida.- Ta ai a graça, eu estou gravida, mds, eu estou gravida.
Cacau: Engraçadinha, eu estou falando serio. Vc tá atrasada, to te esperando a um tempão.
Dianna: Nem sabia que eu tinha horário, eu sou a chefe, não é mesmo? Se bem que vc falando assim comigo de duas uma, ou eu não sou a chefe, ou vc ta tentando suicídio.
Cacau: Eu descobri algumas coisas.- fala ignorando completamente o que eu digo, provavelmente por segurança própria. Eu sento na minha cadeira.
Dianna: Então conte-me.- ela sorri.
Cacau: Um dia antes do natal, 23 de dezembro na parte da noite, pra ser mais especifica, três meninas foram deixadas na Nuvem Branca, um orfanato de Belo Horizonte. Eram gêmeas e uma outra criança, estavam dentro de uma cesta grande. Só tinha um recado dentro dessa cesta, "Caro orfanato Nuvem branca, eu e minha mulher tivemos alguns problemas e não podemos mais cuidar de nossas filhas e de nossa sobrinha, espero que possam ficar com elas ai e cuidar direito como elas merecem. A loirinha é minha sobrinha Miranda, a de olhos azuis é a Lianna e a de olhos escuros a Lissa, as duas são gêmeas mas bem diferentes, são minhas filhas. O aniversario das gêmeas é dia 15 de novembro e da minha sobrinha é dia 11 de outubro. Por favor, cuidem delas."- fala lendo em voz alto
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A mafiosa e o dono do morro
FanfictionEle é cabeça dura Ela é teimosa Ele é mulherengo Ela é pegadora Ele é impulsivo Ela pensa demais Ele é perigoso Ela ri da cara do perigo Os dois são barra pesada masss ********************************* PLÁGIO É CRIME AINDA NÃO ACABADA SEM RE...