Pʀᴏʙʟᴇᴍs

1.3K 192 24
                                    

O computador continuava ligado, passando a série escolhida de coração por Wanda. As duas dormindo tranquilamente no sofá, quanto tempo que Natasha não dormia bem assim...

 Mas tudo foi interrompido pelas luzes apagando, isso não teria afetado o sono delas, mas o barulho do gerador explodindo fez com que acordassem.

 – Puta merda! – Disse Natasha acordando num susto, por consequência fazendo Wanda despertar também.

 – O que aconteceu?

 – O gerador explodiu, que ótimo! – responde indignada – Vou ter que ir até a cidade comprar outro.

 – É madrugada, agente Romanoff, não vai ter uma loja de geradores aberta. E você não pode ir até a cidade sozinha.

 – Não vou sozinha, vamos juntas. – se levanta fechando o computador e indo até o quarto para pegar um lanterna no armário e depois voltando. – Pega um casaco e vamos.

 – Natasha! – diz de repente se posicionando na frente da ruiva, a impedindo de passar pela porta.

 "Natasha, só Natasha" a Romanoff sorriu internamente.

  – Eh.. agente Romanoff, desculpe. Quer saber, desculpa nada! Você podia ser algum tipo de superior no complexo. Mas já era. Não estamos lá, não pode ficar mandando em mim!!! Eu sinto muito que tenha me trago pra cá, mas eu não pedi nada. Então para.

 – Você não pode ficar sozinha, Wanda.

 – Você não pode ficar sozinha, Wanda. – repetiu com raiva, suas mãos formando bolas vermelhas.

 – Criança. – "Fica linda implicando"

– Cinco anos mais nova. – "Vou bater nela"

 – Sou mais alta. Pegue a porra do caso e vamos.

 A luz vermelha nas mãos de Wanda sumiram e ela saiu batendo o pé. Exatamente como uma criança irritada que não teve o que queria.

 Natasha revirou os olhos quando a mais nova saiu bufando. Sua vontade era de rir da teimosia de Wanda, mas aquilo a incomodou. E quando a mais baixa voltou, lançou um olhar mortal para a ruiva antes de passar por ela e entrar no carro, destrancado com o poder da mente.

 Wanda tinha pego a jaqueta vermelha que nunca devolveu a Natasha.

 [...]

 – Vai ficar com essa cara até quando? – perguntou Natasha olhando de relance enquanto dirigia. – Wanda...

 – Não quero falar com você.

 – Vai ficar agindo como criança?

 – Não vai me deixar em paz? Eu só queria estar no trailer, mesmo que naquela escuridão, agora estou aqui com suas perguntas irritantes.

 – Duas perguntas não são irritantes, você que está sendo.

– Eu não queria estar aqui com você. Não queria ter fugido, e se quisesse não iria pra cá! – Natasha ficou em silêncio ouvindo ela desabafar – Você me confundi! Agente Romanoff, com todo o respeito, você está me deixando louca! Eu fico me preocupando com você e com sua saúde, mas eu não devia. Eu não devia estar aqui com você.

 – O que você quer?

 – Para o carro, eu vou sair.

– Wanda...

 – Eu sei que nada é seguro nesse momento, mas eu me viro. – Natasha ia abrir a boca pra falar mas Wanda a corta – Para o carro. Eu sinto muito.

FugitivasOnde histórias criam vida. Descubra agora