Desnorteado

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Começou sua nova vida abrindo lentamente as pálpebras. Suas orbes opacas fitaram as luzes vermelhas que se destacavam naquela imensidão escura que parecia não ter algum início.

Um solavanco o fez se assustar e arregalar os olhos, olhando para todas as direções. Os barulhos metálicos estavão vindo de toda a parte. Inicialmente achou que o elevador estava deçendo, mais então olhou para çima e viu aquelas luzes se aproximarem. Estava subindo.

Tentou se lembrar de por que entraria naquele elevador e para onde estava indo, mais nada vinha. Suas experiências passadas não passavam de um vazio e infinito penhasco. Começou a respirar cada vez mais rápido. Queria chorar, gritar, botar tudo para fora, mais nada saia.

Tateou o chão procurando recuperar fôlego e se acalmar. Tinha que ter algum tipo de explicação para tudo aquilo. Seus braços inquietos entraram em contato com algo macio o que o fez se assustar e intuitivamente se afastar.

A iluminação era escassa mais distinguiu que era o corpo de uma garota. Ela está morta?, Pensou ele. Um outro pensamento assustador percorreu sua mente então estreitou os olhos, buscando algum ferimento no corpo dá menina.

Se aproximou lentamente, como se ela pudesse acordar e lhe atackar. Aproximou sua orelha do peito da garota e conseguiu ouvir seu coração batendo. Com pausas de mais para ser considerado normal.

Tentou buscar em sua mente qualquer informação sobre ela mais nada vinha. Aquela situação Era torturante. Uma sençasão ruim subiu-lhe no estômago. Como ácido puro borbulhando em suas entranhas. Deitou-se novamente sobre a superfície fria do metal em movimento Constante.

Seus olhos estavão encarando o vazio escuro que parecia querer lhe engolir. Uma agulda dor de cabeça se formava nas profundezas de seu celebro, como agulhas. Marcel. Esse era seu nome. Não sabia pôr que mais dessa informação se lembrava. Era estranho, assustador, desesperador só se lembrar disso. Mais desistiu de tentar lembrar algo ou pioraria sua dor de cabeça e agonia crescente.

Estava chegando a algum lugar, isso ele sabia. Esperava que suas respostas fossem respondidas assim que chegasse lá. Um outro solavanco, dessa vez mais forte ecoôu pelo curto espaço. O elevador havia Enfim, parado de subir. O silêncio se faz presente. Todo o barulho metálico como uma máquina de fitas rodando para. A ansiedade para o término de sua confusão faz com que o sentimento de entusiasmo quase supere a confusão torturante de Marcel. Derepente o escuro se parte em dois, com uma pequena linha luminosa.

A linha creçe até se revelar uma luz ofuscante que ardeu os olhos de Marcel. Apertou suas pálpebras fortemente pela mudança de iluminação repentina. Quando suas orbes azuis voltaram a abrir, viu várias pessoas lhe encarando. Não precisou olhar muito para confirmar que todos eram garotos. alguns mais velhos outros mais novos, mais todos não pareciam ter mais de 17 anos.

Um garoto que Marcel chutou ter 16 anos, tomou a frente daquela multidão de garotos. Cochichos incompreensíveis eram escultados pôr Marcel que permaneçia imóvel, com seus olhos azuis abertos.

"Você viu os cabelos de Plong dele?"

"Cara, olha os olhos dele!"

Eram as únicas coisas que conseguia entender. O loiro deçeu até onde Marcel estava, passando as palmas diante de seus olhos. Marcel apenas seguiu a mão do garoto com os olhos para mostrar que estava vivo. Não conseguia falar nem se mecher direito. Seu corpo parecia mole e insustentável. Como se toda a sua estrutura óssea fosse gelatina dentro do seu corpo.

- bem vindo a clareira fedelho. - o garoto de pele escura lhe diz.

- são dois! - o garoto grita, encarando um outro de pele escura quê permaneçia agachado a beira de onde Marcel estava. Os garotos começam a falar desefreadamente. Todos ao mesmo tempo.

- Vocês trolhos calem a boca! - o de pele escura Exclama e a multidão de garotos cáem em silêncio.

- conte a eles Newt. - o garoto comanda e o loiro - que agora Marcel sabia que se chamava Newt - Olha para os garotos antes de exclamar;

- Um deles é Uma garota! - os garotos começaram a falar ao mesmo tempo novamente. Marcel se levanta, ficando sentado sobre o elevador de metal. Estreitou os olhos e tapou a luminosidade vinda do sòl com o ante braço direito.

"Como ela é!?" - Alguém gritou.

"Quantos anos tem!?" - Marcel conseguiu escultar.

Olhou para cada um daqueles garotos respirando profundamente. O rosto deles não lhe lembravam de nada. Nada tão concreto, pelo menos. Os garotos apontavam para si e suas feições demostravam espanto. O garoto - Newt - estava a alguns passos de Marcel. Ele alternava o olhar entre os dois como se estivesse cogitando a possibilidade. Marcel imediatamente falou em sua defesa;

- Eu não matei ela... - sua vòz sairá entre cortada e mais fina do que se pensava lembrava. A garota derepente abre os olhos respirando pesadamente. Suas orbes azuis elétricas olhavam para todos os garotos inclusive Marcel.

- Tudo vai mudar. - foram as palavras pronunciadas pela garota Antes de ela voltar a cair na incosiençia. Newt se aproximou do corpo desacordado da menina - e pegou um papel azul amasado de sua mão.

- Tem um bilhete com ela. - os poucos cochichos vindo dos garotos desaparecem como fumaça ao vento. Marcel mentiria se dissesse que não estava curioso em saber o que estava escrito. Essa garota com o papo de que tudo vai mudar. Como se nada estivesse mudado o suficiente. Suas lembranças eram borrões e acordou em um lugar repleto de desconhecidos. Se isso tudo não é uma situação anormal Marcel não sabe mais o que é.

- eles são os últimos. - Newt encara A garota desacordada e Marcel logo em seguida. Algo no jeito que Newt olhou para ele fez Marcel se sentir ameaçado. Uma exaustão atingiu-lhe o corpo. Derepente não tinha forças nem para permanecer sentado - o obrigando a voltar a se deitar no elator. Sua mente se tornou nublada e seus olhos azulados não conseguiam focar em nada.

"Você não estará aqui..." uma vòz sôou ao longe. Marcel não conseguiu destituir de onde. Na verdade, Marcel não conseguiria
distinguir nada estando tão inexplicávelmente esgotado. Era uma voz feminina e sôoava calma. Mais também continha algum tipo de melancólia.

"Você não estará aqui para ver"

Maze mind: maze of chaosOnde histórias criam vida. Descubra agora