𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐔 o dia que sua vida mudou completamente. O dia em que foi prometida ao herdeiro do clã Omatikaya, destinada a se tornar a próxima Tsahìk. Tudo o que ela conhecia e queria para si um dia foi apagado, para então tri...
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O FOGARÉU DA FOGUEIRA A SUA FRENTE parecia se mexer e balançar conforme o ritmo da música que saia dos doces lábios da menina, dançando. Era a música dos pássaros.
Era uma música dedicada aos tão intrigantes animais, que faziam parte do povo assim como o povo fazia parte deles. Elogiava e enfeitava sobre a sua liberdade, a capacidade de voar cada vez mais alto, sem que nada os prendesse. Como se pudessem ir até o infinito.
Maya encolheu seu pequeno corpo ao sentir o vento frio da floresta soprar contra sua tenda, balançando o fogo com mais agressividade. Sua mãe estava atrás de si, trançando seu cabelo.
—amanhã será um dia muito importante, pasàrotö.
Pasàrotö. Uma das únicas coisas que para o povo do céu e para os Na'vi significava a mesma coisa: passarinho.
Sua mãe Rose vinha do povo do céu. A muitos anos, eles e os Omatikaya entraram em um confronto duro e violento. Ela era uma cientista, e tinha um cérebro brilhante. Rose tinha um Avatar, corpos idênticos aos Na'vi feitos em laboratório, para que pudessem se integrar em Pandora. Foi quando Rose conheceu o pai de Maya, um bravo guerreiro da tribo, um verdadeiro nativo.
Rose se rebelou contra seu próprio povo para proteger Omatikaya, e ela foi acolhida e vista como uma deles. Ela e seu parceiro, Entu, tiveram Maya.
—por que, mamãe?—ela indagou.
—nos reuniremos amanhã com o Olo'eyktan e sua família.
O Olo'eyktan era o líder da tribo. Não só isso, ele era Toruk Makto, o caçador da última sombra. Todo o povo Na'vi sabia a história, e admirava e respeitava profundamente tal indivíduo. Este que se chamava Jake Sully.
