𝐌𝐀𝐘𝐀 𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐄𝐒𝐐𝐔𝐄𝐂𝐄𝐔 o dia que sua vida mudou completamente. O dia em que foi prometida ao herdeiro do clã Omatikaya, destinada a se tornar a próxima Tsahìk. Tudo o que ela conhecia e queria para si um dia foi apagado, para então tri...
𓈒 凍. ⌕ ˒ CHAPTER THREE : VISÕES ! ⩩▀▄ ❛ escrito nas estrelas.❜ ꕤ ★𝄒
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—o que é isso na sua mão?—Maya perguntou, involuntariamente pegando o pulso esquerdo do garoto apenas pra observar alguns cortes adornando-a.
—papai tá sendo rigoroso nos treinos.—Neteyam suspirou, com certeza cansado.
Era visível. Jake começou a preparar Neteyam e Lo'ak pra se tornarem guerreiros, e executarem o Iknimaya com perfeição.
Iknimaya era um rito de passagem onde jovens Na'vi tinham a chance de domar um Ikran, e se tornar um guerreiro e caçador. Era um ritual essencial para os Omatikaya, então tinha de haver um grande preparo para tal.
Maya, ao contrário de Neteyam e Lo'ak, estava mais concentrada em aprimorar suas habilidades médicas. Todos os dias ela aprendia métodos avançados e secretos que apenas a Tsahìk era capaz de conhecer e executar. E ela desempenhando esse papel futuramente, precisava entender muito bem do assunto. Ela só tinha dez anos, iria aprender muita coisa ainda. Porém, o fato de que ela realmente seria Tsahìk um dia, estava começando a pesar em suas costas. Demandava uma responsabilidade enorme, sentir e interpretar Eywa, além de comandar o clã espiritualmente.
Maya sempre foi muito ligada à natureza, e Mo'at apreciava isso dela. Sempre dizia que Eywa estava em nós, assim como vivíamos dela. Mas que a Grande Mãe tecia seu poder e sabedoria da natureza em volta deles, era onde ela vivia de forma plena dentro de seus filhos e filhas. Isso deixou Maya feliz, pois talvez fosse a explicação da sensação desconhecida que ela sempre sentia. Seu coração batia forte quando adentrava a floresta, quando respirava o ar úmido e até mesmo falava com as flores. Era poderoso.
—você ainda tem quatro anos pra se preparar.—ela disse, umedecendo a mão na água corrente do córrego e limpando o sangue que minava dos pequenos cortes.—seu pai deveria pegar mais leve...
