Encontre-me | jaeyong

| CAPITULO-13

| um noivo um tanto dramático.

Hoje seria o tão esperado casamento, claro, todos estavam apavorados, por mais que fosse só uma cerimônia pra amigos e familiares ainda sim era o momento dos noivos.

— a primeira vez que eu te vi, eu sinceramente te achava um pau no cu Lee – dizia o japonês que era ajudado por Lee a fazer a gravata – isso a 7 anos atrás, mas hoje eu vejo que querendo ou não... ainda é um pau no cu.

O japonês acaba por levar um soco no braço e os dois caem na risada.

— mas sabe, existem pessoas que passam em nossas vidas pra ensinarem coisas, tem umas que passam até batido, mas tem aquelas que passam, fazem história e ficam... e você é uma delas tae, você é muito importante pra mim, o Doyoung também é, e muito, eu espero que a gente nunca se afaste. Ontem você era só um cara que eu conheci quando cheguei na Coreia e fez amizade comigo, cuidou de mim como se fosse da família, hoje você é meu padrinho de casamento, amanhã eu espero que você seja o padrinho dos meus filhos – ele pega em meu ombro sorrindo abertamente, seus olhos estavam encharcados, seu cabelo jogado para o lado combinava perfeitamente com o terno preto que o mesmo trajava.

— mano, não chora... se não eu choro junto cara – eu já sentia meus olhos aderem, ainda mais com tudo que Yuta disse.

— ah, me dá um abraço – o mesmo puxa o coreano e o abraço forte. – eu tô com tanto medo tae, será que ele vai me largar no altar?

— você bebeu por acaso!? Claro que não Yuta, Shicheng te ama, ele ama muito você, da pra notar, ele jamais faria isso ainda mais com você que sempre foi tão presente na vida dele quando chegou aqui. – o coreano tentava ao máximo reconfortar o japonês que só falava abobrinha, mas ele ainda sim sabia o quão medroso o amigo era por mais que não parecesse.

— tudo pronto pra começarmos a cerimônia? O Winwin já tá pronto. — Mark aparece na porta juntamente de Haechan que carregava uma caixinha (o mesmo levaria as alianças até os noivos).

— sim... tudo – o japonês limpa suas lágrimas e sorri para os presentes no local, se olha no espelho ajustando pela última vez seu terno e então saem.

[ No quarto com Shicheng ]

— então, como é que o noivo mais lindo da Coreia do Sul inteira está se sentindo? – Jungwoo tenta animá-lo, o mesmo estava tão quietinho, repreensível até então.

— sabe, eu tô muito nervoso... mas eu estou tão feliz, eu amo demais o Yuta, e eu sei que fiz a escolha certa. – o chinês olha para os presentes no local. Jhonny entraria com ele na igreja, já que os pais não apareceriam no casamento por ser contra a sexualidade do mesmo, Taeil abriria a cerimônia e executará a mesma, e o loiro com cabelo de tigela era seu padrinho.

— tudo pronto aqui, pra' mim pode' avisar o Yuta? – Mark aparece sorrateiramente, após Jungwoo concordar com a cabeça o mesmo sai sorridente. – let's get it

— me espera Canadá! – Lee Donghyuck aparece igual um jato na frente da porta correndo atrás do de descendência canadense.

— esses dois se amam e se odeiam ao mesmo tempo, a gente devia é trancar eles dentro de um quarto por dois dias, quero ver, vão sair dela um grudado no outro. — o idoso do grupo se pronuncia com um copo de café em mãos. — bom dirija-se pra entrada da igreja, porque hoje eu serei um padre – pisca pro mesmo e sai do quarto.

— bom seja' que Deus quiser, está preparado? — Jhonny estende sua mão ao chinês que sem hesitar pega na mesma concordando.

Já na entrada da igreja os dois estrangeiros estavam, o chinês estava tão calmo como uma brisa de verão, já o americano por mais que não fosse o noivo estava tão nervoso, sua posição era um tanto importante, não só pro casamento mas também pra quem ia casar.
Assim as portas se abriram, e a famosa e clássica música de casamento ecoa pelo local, os amigos próximos, amigos de seu pais de origem e parentes distante estavam na cerimônia. A caminhada até o altar foi calma e bastante bela. Claro, ainda mais com Dong Shicheng trajando um belo terno branco com uma flor vermelho vinho no bolso do paletó, ele estava deslumbrante.
Jhonny enfim entrega o chinês ao japonês que sorridente aperta sua mão e agradece, enfim a cerimônia começa.

— estamos aqui hoje para unir esses dois seres de corpo e alma...

E então o padre Moon Taeil começa seu discurso sobre amor para unir essas duas "almas apaixonadas".

— se tem alguém contra esse casamento fale agora ou cale-se pra sempre... – todos ao redor olhavam e olhavam para ver se tinha alguém louco o suficiente, e tinha.

— eu protesto! – Chittaphon Leechaiyapornkul seu amigo tailandês levanta em protesto, logo um "ooh" é ouvido pela igreja inteira.

— senta Ten, tá louco? – Qian Kun o mais velho dos amigos chineses se pronuncia.

— então Ten Chittaphon, diga agora ou cale-se para sempre... – o padre diz apontando pro mesmo.

— ah não, eu não quero dizer nada... eu sempre quis fazer isso. Pode continuar a cerimônia, felicidades ao casal. – então Chittaphon se senta novamente com um sorriso em seus lábios e com o rosto todo corado.

Todos dentro de igreja riem com o acontecido.

— com a união investida em mim, eu vos declaro. Marido e marido, pode beijar o noivo... – enfim os recém casados se beijam, todos na igreja aplaudem, Jaehyun estava ao canto junto de seu amado que já derrama as lágrimas, o mesmo tentava o acalmar.

— jae, eu não tenho mais estruturas pra isso. Casamentos acabam comigo – o menor falava pro amado.

— haha, amor é a primeira vez que você vai em um casamento. – o moreno dizia olhando para o menor encanto o abraçava de lado.

— de filme não conta não? – o maior balança a cabeça negativamente e sorrindo, beija o topo de sua cabeça e enxuga suas lágrimas.

— bom, teremos que abrir uma exceção agora.