Penny não estava de muito bom humor, ela franziu a testa enquanto trabalhava o resto da tarde, nem mesmo minhas tentativas de chamar sua atenção funcionaram.
Quando ela terminou de passar uma grossa camada de verniz na peça e entrou na casa, era possível ver a tensão no seu corpo, ela abriu a geladeira e pegou uma cerveja.
"Ah, não. Não é disso que você precisa hoje, garota."
Corri até ela dando uma patada na garrafa que caiu no chão espalhando vidro e líquido para todo lado.
- Almofadinhas? Isso foi muito feio.
Ela bufou e começou a limpar tudo sem cuidado algum e acabou fazendo um pequeno corte no dedo indicador, eu me aproximei e lambi o ferimento, isso parece ter deixado-a mais calma. Penny voltou a abrir a geladeira mas usei meu peso para fechar antes que ela pegasse outra cerveja.
- Hei.
Eu lati para a garrafa de vinho em cima do armário, ela me olhou desconfiada e pegou a garrafa.
"A taça."
Eu lati mais alto para os copos de vidro e ela voltou pegando a taça certa para aquele vinho tinto.
- Você está estranho hoje.
Subi atrás dela até o quarto, Penny abriu o guarda-roupas tirando um pijama rosa com pequenos laços amarelos que mais parecia o pijama de uma criança de quatro anos.
"Não vou deixar você vestir isso, nem pensar."
Puxei uma peça de seda vinho, escura, leve e sexy.
- Ah não, Almofadinhas... Não vou vestir isso.
Sem pensar duas vezes abocanhei o pijama rosa na sua mão, Penny puxou, me mandou soltar e acabamos rasgando a peça.
- Qual é o seu problema? Mau... você é um cachorro muito mal.
Penny pegou a camisola vinho e foi para o banheiro.
Ouvi o chuveiro sendo ligado e não aguentei, caminhei até lá e abri a porta usando o focinho, ela estava de costas, seu corpo bem desenhado cheio de espuma que escorria pela pele sob a água, o vapor envolvendo o pequeno cômodo tornando a visão quase etérea.
Me deitei no piso frio, olhando ela durante vários minutos e quando ela saiu do banho e vestiu aquela camisola de seda, como se a peça tivesse sido feita sob medida eu notei que além de muito curta, havia uma fenda lateral, que olhando de baixo, quando ela andava eu podia ver sua calcinha preta.
Penny andou nas pontas dos pés até o quarto e eu pulei na cama na mesma hora.
- Ah não, você aprontou muito, vai dormir no sofá - ela arrastou o edredon que eu estava em cima, me fazendo cair no chão.
"É, deve ser uma idéia melhor."
Eu subi no pequeno divã encostado na janela e ela jogou uma manta macia em mim, eu lutei contra o tecido para colocar a cabeça para fora.
Penny fechou a porta a chave e deu a volta até a cama e ao fazer isso, percebeu seu reflexo no espelho de corpo todo. Ela endireitou a postura, passou as mãos pelo tecido e virou de costas, olhando o reflexo por cima do ombro. Ela segurou a camisola na altura do quadril e a fez subir até deixar todo seu bumbum exposto, não era preciso legilimencia para saber o que ela estava pensando.
"Sim, Penny... você ainda é gostosa."
Ela se sentou na cama, a taça de vinho ainda na mão, eu me ajeitei, arrastando a cortina pra o lado, deixando a luz da lua iluminar a cama.
Penny alongou o pescoço para os lados, e escorregou na cama, a camisola subindo até o quadril.
"Está se sentindo bem?! Percebe o quanto é bonita?"
As mãos dela começaram a passear por suas coxas, apertando o interior em sua parte mais macia.
Penny mantinha seus olhos fechados e respirava pela boa entreaberta, eram sinais de que estava excitada.
Ela segurou a calcinha e a desceu lentamente enquanto arqueava as costas, até o meio de suas coxas e deixou seus dedos passearem pelo meio das pernas um pouco abertas.
"Sim, querida... faça."
Seu primeiro gemido fez meus pêlos se arrepiarem, a voz tão doce e gentil agora parecia libidinosa.
Ela se contorcia de prazer, fazendo a alça de sua roupa descer, deixando o seio exposto, e o agarrou apertando o biquinho entre os dedos e se tocou de forma mais intensa.
"Como eu quero seu corpo, Penny."
Os sons e estalos me fazendo perceber o quanto ela estava molhada.
- Ah, Sirius...
Levei um pequeno choque, ela havia chamado meu nome, era em mim que ela estava pensando ao se dar prazer. E eu bem aqui ao lado dela sem poder fazee nada.
Seus movimentos ficaram muito mais intensos e ela arqueou as costas, sua expressão de prazer congelou e percebi que suas pernas estavam tremendo.
"Ah, Penny... você fica tão gostosa gozando."
Seu corpo relaxou aos poucos e ela virou o rosto lentamente, suspirando fundo enquanto pegava no sono.
Eu me levantei e fui até a cama, olhando cada parte do corpo dela com atenção, entao abocanhei o cobertor e pucei sobre ela, antes de me acomodar ao seu lado na cama.
"Você vai ser minha, Penny."
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