Capítulo 9

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Karina

Separei os lábios e soltei a respiração sofregamente, quando fui sentindo seu membro me alargar conforme me invadia. Waytá veio sobre mim, até que seu corpo cobriu completamente o meu e seu pau se afundou todo em meu interior.

— Gostosa demais. — Sussurrou em meu ouvido.

Distribuiu beijos em meu pescoço e colo, rodeou a língua em meios seios e sugou o mamilo, sem deixar de rebolar contra mim. Segurava-o como a uma boia salva-vidas, com uma mão em suas costas e a outra com os dedos cravados na carne de sua bunda.

Waytá não fodia como um garoto de vinte e dois anos, ele sabia o que fazer, como foder uma mulher. Provou-me isso há alguns minutos, quando sua língua me deu um orgasmo delicioso.

Agora, a forma como se movia, como os quadris ondulavam sobre os meus, também mostrava que sabia exatamente onde tocar, como me incendiar por dentro e por fora.

— Ai, que gostoso. — Gemi, quase sem conseguir articular as palavras. Ele me deixava louca.

O que começou mais devagar foi ganhando velocidade aos poucos. Sua boca voltou para a minha e me comeu da mesma forma que seu pau fazia. Quando abandonou meus lábios, senti saudade, tentei puxá-lo novamente, porém ele tinha outros planos.

Ficou de pé na beirada da cama, sem sair de mim, puxou meu quadril para cima, de modo que tive de apoiar os pés no estrado para continuar com o contato.

Passou a me foder com força, podia senti-lo chegar ao limite do meu canal. O barulho de nossas carnes se encontrando, da cama batendo contra a parede e de nossos gemidos era tudo o que se ouvia no lugar silencioso. A lamparina deixava tudo mais sensual, iluminando à meia luz, formando sombras ao nosso redor.

Ele olhou para o ponto onde nossos corpos se encontravam e franziu o rosto, mordiscou o lábio inferior e se empenhou mais ainda em seu trabalho.

— Você é toda linda, Karina. A sua boceta é uma perdição.

A risada foi inevitável, ninguém nunca havia elogiado minha vulva antes, porém suponho que Waytá não era como os caras com quem estive. Ele não me olhava como um objeto, como uma forma de apenas descarregar o prazer.

Seu olhar era de admiração, sentia-me idolatrada por cada pedacinho de seu corpo. Ele era especial. O que fazíamos aqui era diferente de qualquer experiência anterior. Era sublime.

Toda a aura que nos envolvia, a expectativa que se construiu nos últimos quatro dias e o fato de ser algo totalmente novo para mim, elevou meu prazer ao extremo. Gozei forte, tremendo, gritando seu nome, apertando meus peitos com as mãos e tentando fugir de suas estocadas.

Ele não deixou, segurou-me contra o colchão e continuou a meter firme. Seu suor pingava em mim, seu cheiro ficaria preso em minhas entranhas, mesmo depois de um banho. Segurei firme sua nuca, sem acreditar que meu prazer se prolongava tanto.

— Waytá, não... não aguento mais.

Minha barriga tinha contrações fortes, meu corpo havia virado gelatina. Ele travou o maxilar e me beijou duro, quando largou meus lábios olhou fundo em meus olhos, deixando-me enxergar, mesmo na parca luz, que ele sentia tantas coisas quanto eu.

— Eu vou gozar.

Levantou-se e saiu de mim. Começou a bombear o pau com a intenção de se derramar em minha barriga, entretanto eu tinha outros planos. Sentei-me na cama e tomei seu membro para mim.

Continuei o movimento ritmado, na mesma cadência em que ele fazia, contudo não demorei a colocá-lo em minha boca. O rapaz inclinou o quadril para frente e apoiou uma mão no topo de minha cabeça.

Razão para Viver - Série Meu Final Feliz (Conto 1)Onde histórias criam vida. Descubra agora