" - Meilè, olhe este quadro, e me diga o que você vê. Hannibal fala, curioso sobre o que seu amante diria, era o modus operandi de ambos, entrelaçado com a forma de matar único um do outro, a brutalidade de Will e sua elegância, unidas eram a person...
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É O PENÚLTIMO CAPITULO 👀🏳️🌈
Recomendações 💐 Por favor, leia distante de qualquer ser humano existente, e também leia com calma e aproveite, obrigada!
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~ Grokar ~
"Entender tão profundamente que o observador se torna parte do observado. Mesclar-se, misturar-se."
O cacheado presenciou a cena totalmente eufórico, olhou para suas mãos ensaguentadas em um êxtase malfeitor. Finalmente, ele pensou. Extinguiu a jornalista da face da terra, procurou Hannibal, e encontrou direcionado para si, um olhar de devoção em relação a seu ato.
O psiquiatra se aproximou, ficando ao lado direito de seu amante, divagando pelo seu aspecto sicário, em seu esplendor e beleza o recordava das minúcias apolíneas narradas da figura Dorian Gray, se identificando com o artista que o pintou, fascinado em seu beleza e o provedor de sua ruína.
Andou mais para frente, se aproximando do cadáver da pessoa de cabelos avermelhados, avaliando o quadro de Will, era lindo. Seu amo de fervor se transformou em um artista, eram iguais, compartilharam da produção da obra, o óleo do corpos dos seres sacrificados espalhado em seus rostos e mãos.
O odor fétido do fluido vital da preservação da vida, enchendo as narinas não eram nada mais que meras consequências, como os restos de tinta usados para um fim apurado em sua perspectiva romântica e venerável da morte. Esta que ficaríamos perdidos sem ela, porque na perspectiva do ócio que nos leva a excelência.
Ele observou a feição grotesca de padecimento apresentada na expressão da vítima, as retinas dela sem foco após a conexão de oxigênio parar. Ele estendeu sua destra para o pescoço da raposa, sujando sua mão do sangue dela, maculando seus dedos com a característica viscosa escarlate. Logo em seguida se vira em direção a sua figura estimada com sua palma ensanguentada.
Deslizando seus dígitos pela face de Will, esfregando o vermelho no rosto dele. Desde a sua testa, tingindo a cicatriz esbranquiçada feita por ele, para descer aos lábios alheios. Parecia um gesto irracional, mas na lógica da loucura, havia tanto sentido quanto água benta sendo usada para consagrar uma alma, atraindo o espírito santo, prezando afastar o mal, embora, sendo o inverso nesse instante.
Will ao olhar do mais velho, sentia-se como se estivesse nu, isso o não deixava envergonhado, mas visto, adorado e desejado. A perspectiva de estar despido e desprovido de dissimulação lhe era tentador, o consumia em desejo.
A fascinação com teor de ser devorado, não como uma presa sendo roída até os ossos por um predador, mas como dois caçadores uivando com a presença de um perigo, mas totalmente apaixonados pela ideia de encontrarem um semelhante.
Agora o psiquiatra vislumbra a face de seu idolatrado desmoralizado pelo sangue de seu mártir, os olhos azuis com as pupilas dilatadas pelo encantamento, os cachos úmidos pela seiva da raposa voluntariamente levado ao ocaso. Deixando a boca de seu amante mais avermelhada do que já é naturalmente. Deslizou seu dedo indicador para a cavidade quente do cacheado, entreabrindo os lábios dele.
