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→ sem revisão.

Pov Sarah-

Certo, ela estava atrasada, mas tudo bem, sim?

Talvez eu esteja muito ansiosa ou criando uma dependência nela.. talvez os dois.
Céus, isso é bom?

Amar tanto alguém ao ponto de se sentir desconfortável sem a sua presença?
Eu me sinto..vazia sem ela aqui me encarando com os olhos mais perfeitos que já vi.

Me dói tanto pensar que qualquer, QUALQUER, pessoa ser mais interessante que eu e então ela pode ir embora e nunca mais voltar.

Talvez seja só paranoia, ela nunca me abandonaria, certo?

— Argh! — Ouvi um resmungo que me fez saltar na cama em um susto e minha visão foi preenchida por ela entrando em meu quarto enquanto segurava seu braço esquerdo que continha um corte.

— Juli? Céus, o que houve?

— Um pequeno acidente na subida. — Ela deu um sorriso culpado em meio a expressão de pura dor fazendo meu coração apertar.

Meus cabelos estavam presos atrás de minha cabeça por uma goma que rapidamente foi desfeita para que eu pudesse enrola-lo em seu braço.

— Eu não gosto quando faz isso.

— Por quê?

— Parece que, de alguma forma, estou te usando como sua mãe. — Ela suspirou de forma triste.

— A rainha não vem aqui e faz questão de minha existência como você faz todo santo dia. Ela não me deixa feliz e eu não me sinto bem em ajudar qualquer uma pessoa da realeza sem ser Sofia e você. — Me concentrei fechando os olhos sentindo o mesmo formigamento em meu couro cabeludo e um arrepio de Juliette me fazendo abrir um pequeno sorriso.

Após estar curada ela retirou meu cabelo de seu braço, me fez sentar em minha penteadeira e refez o penteado que estava, veio em minha frente, me beijou de jeito suave e continuou a olhar em meus olhos.
Me perguntei se eu era a única a ter poderes ali, pois quando estava com ela, ficava incrivelmente bem.

Talvez seja aquela história de dependência novamente.

— Te amo. — Ela sussurrou e meu coração disparou enquanto um sorriso brotava em mim e vi suas pupilas dilatarem.

— Te amo. — Falei no mesmo tom e ela me beijou novamente.

Passamos o resto da manhã no quartinho conversando e, após o almoço, Juli fez uma pergunta que me pegou um tanto desprevenida.

— Tem vontade de conhecer minhas amigas? — Ela estava deitada em meu peito enquanto olhavamos para a clarabóia no segundo andar de nosso "esconderijo".

— Acho que tenho vontade de conhecer as meninas que você tanto fala. — Acho que ela notou o meu ciúmes.

— Sim, minhas amigas. — Deu ênfase na última palavra.

— Por que a pergunta?

— Estava pensando em trazê-las aqui.

— Como? — Me alarmei.

— Da mesma forma que eu venho.

— Elas não iriam lhe dedurar?

— Não, inclusive me encobrem para vir até aqui.

— Tudo bem. — Minha voz saiu incerta.

— Do que tem medo? — Droga de intimidade.

— Delas serem incrivelmente melhores do que eu. — Suspirei lhe contando a verdade, não conseguiria esconder por muito tempo.

— Melhores que você?

— Mais bonitas, inteligentes.. Enfim, melhores. — Mordi o canto de meus lábios.

Ela se sentou em meu colo, colocou ambas as mãos nas laterais de meu rosto e fez carinho em minhas bochechas me obrigando a observa-la.

— Elas não são melhores que você, porque, elas não são você. — Encarei a mesma por um longo tempo.

Céus, como eu a amo!

Começamos um beijo lento, após eu me levantar e aproximar nossas bocas.
Sua língua era leve e passeava dentro de minha boca com maestria e eu a sugava fazendo a outra suspirar e começar a rebolar em meu colo.

Soltei um gemido, contido por sua boca, e lhe agarrei pela cintura intensificando os movimentos e, quando o ar nos fez necessário, separamos as bocas para unir as mesmas novamente meio segundo depois.
Minhas mãos adentraram seu vestido e tocaram sua intimidade com apenas um tecido fino impedindo o real contato, o que me fez arfar ao mesmo tempo que Juli soltou um gemido e ficou mais inquieta em meu colo.

— Sarará, por favor. — A voz manhosa me fez delirar e passar pelo pano que me atrapalhava.

Por estar se esfregando em mim, ela estava consideravelmente molhada, o que me deu vontade de lhe devorar.
Meus dedos passaram por sua boceta a abrindo e me fazendo suspirar. Juliette subiu o vestido pelo corpo me dando a visão da mesma apenas de sutiã, branco rendado, e depois fez o mesmo comigo revelando minha lingerie rosa claro.

Se agarrou em meu pescoço, colocando seu rosto no vão do mesmo, e gemendo bem perto do meu ouvido me fazendo delirar e começar a massagear seu clitóris que estava clamando por minha atenção.
Seus gemidos se intensificaram quando aumentei a velocidade dos dedos e a mesma começou a trazer seu quadril de encontro a minha mão que trabalhava de forma rápida em seu corpo; minha outra mão subiu por suas costas e parou em sua nuca e eu a puxei obrigando a mesma a me encarar, logo abaixei sua última peça de roupa, que ela fez questão de retirar, e tomei seu seio esquerdo com minha boca trazendo mais um gemido alto a tona.

Minha língua circulava seu mamilo rígido enquanto minha mão rodava em seu clitóris inchado, guiei meus dedos, do meio e o anelar, até a sua entrada recebendo quase um grito de aprovação quando a penetrei.

— Céus, por favor não pare! — Ela pediu enquanto eu continuava a mamar em seu seio esquerdo, logo mudando para o vizinho.

Fui subindo com minha boca e lhe dando beijos até chegar em sua orelha gemendo em satisfação quando a senti quicar em meus dedos.
Observei seus olhos revirando de prazer quando meu dedão alcançou seu clitóris e eu não parava de lhe invadir com os outros.
Empurrei meus dedos de encontro a sua boceta gulosa enquanto ela quicava de maneira alucinada lhe causando seu orgasmo acompanhado de um gemido manhoso e sua cabeça repousando onde estava antes me fazendo sorrir.

Passamos alguns segundos assim até que senti suas mãos descendo por meu corpo alcançando minha intimidade e acariciando a mesma por cima do tecido, suspirei degustando aquela sensação maravilhosa.
Tirou minha lingerie e começou a massagear minha boceta, já molhada, enquanto distribuía beijos por meus colo e seios.

— Vai logo Juli. — Gemi insatisfeita com a demora e ela sorriu de forma provocante me penetrando com seus dedos do meio de forma rápida e forte, e eu amava aquilo. — M-mais rápido! — Implorei tendo meu desejo atendido sucedido por um delicioso orgasmo.

Deitei novamente no chão sentindo ela deitar por cima de mim e dar um beijo em meu colo me fazendo sorrir e a abraçar.
Ficamos ali até Lucy fazer um barulho dizendo que o lanche estava pronto e tivemos que correr para nos vestir.

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eita, mais um 🤭

votem e me digam o que estão achando, não sejam fantasminhas!!

até...👋🏼

Amizade Secreta - SarietteOnde histórias criam vida. Descubra agora