A vida de um escritor amargurado, se cruza com a de um assistente pessoal excêntrico e otimista. Os dois são opostos, mas ao mesmo tempo, tem algo em comum; corações partidos. Jeon Jeongguk está passando por um bloqueio criativo que trás para si ans...
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Olá, boa noite, boa madrugada, bom dia ou boa tarde!
Voltei com mais um capítulo, espero que gostem!
#cactoamarelotk
💛🌵
— Está tudo bem, mas ele está lá fora, socando um saco vermelho.
Taehyung disse contra o celular, olhando cuidadosamente pela janela dos fundos outra vez. Jeongguk havia acordado cedo, o assistente fez questão de chamá-lo, a fim de fazê-lo manter uma boa rotina, então claramente seu humor não estava dos melhores, o Kim ligou para Yoongi, que agora ria na outra linha, deixando o assistente um pouco confuso.
— É normal. Você está fazendo ele acordar cedo todos os dias, e ele está em jejum sexual então... — riu um pouco mais, quase suspirando ao final — Ele precisa descontar a frustração em outra coisa, o saco de pancadas serve para isso, não se preocupe Taehyung, continue me mantendo informado — pediu, e o assistente fechou a janela.
— Está bem. Até mais.
Nos fones de ouvido — Believer — Imagine Dragons, tocava quase no último volume. O suor escorria pela testa descendo até o nariz de Jeongguk, enquanto outro soco era desferido contra o saco de pancadas. O moletom que usava já estava completamente ensopado, quando parou por alguns segundos, completamente ofegante, tirou o capuz dos cabelos úmidos, cuspindo no chão, a língua passeou lentamente pelos lábios, estava batendo naquele saco desde que acordou com Taehyung cantarolando contra a porta de seu quarto, e isso já fazia uma maldita hora.
Na tarde anterior, com toda a história triste do assistente, havia se esquecido de como Taehyung conseguia ser irritante, principalmente, ao atrapalhar seu sono sagrado. Ele e Yoongi eram cúmplices em tudo isso, e o pensamento deixava o escritor ainda mais irritado, tanto que teve que treinar um pouco, já que nem mesmo seus cigarrinhos poderia fumar livremente com a menina em casa.
Cutucou a bochecha com a língua, arrancando as luvas das duas mãos, precisava de um bom banho e um bom cigarro, fumaria no banheiro e foda-se, a janela ficaria aberta — ja estava de bom tamanho — depois faria algo para comer. No entanto, assim que pisou na cozinha em busca de água, encontrou a mesa já posta.