-Lou? - Harry o chamou. - O que nós somos?
Eles ainda estavam deitados, Louis quase pegava no sono.
-Somos duas pessoas que se gostam e estão se conhecendo melhor, para futuramente ter um relacionamento.
Harry sorriu com a resposta.
-Eu gosto disso.
-Vai gostar mais ainda quando estivermos em um relacionamento, porque eu sou um namorado incrível. - o menor se gabou.
-Oh, claro. Você é bastante modesto também. -Harry revirou os olhos.
-Estou falando sério, Harold.
-Claro que está, Lewis.
Louis parou a mão que fazia carícias nos cabelos de Harry.
-O que?- Harry o olhou confuso.
-Eu não gosto de Lewis. - ele cruzou o braço e fez um biquinho.
-Meu Deus! Tem como você ser mais adorável? - Harry o puxou para seu peito o abraçando.
-Harry, você está me sufocando. - Louis disse com dificuldade.
-Não é minha culpa se você é baixinho, fofinho, lindinho, e me faz ter vontade de te apertar.
-Pare de usar tantos diminutivos. - Louis resmungou, e passou seus braços pela cintura de Harry. - Principalmente comigo.
-Nao posso evitar. - Harry se inclinou e selou os lábios nos de Louis.
Louis não disse nada, apenas se deixou levar pela sensação de cair no sono ao lado de Harry.
Uma sensação que ele estava gostando muito.
°°°
Louis acordou cedo na manhã seguinte, e um sorriso se formou ao ver o garoto irritantemente educado enroscado ao seu corpo. Ele beijou a testa de Harry e delicadamente se desvencilhou do maior.
Ele foi até o banheiro rapidamente e depois desceu as escadas. Niall se encontrava dormindo no sofá da sala, Fizzy provavelmente ainda dormia no quarto dela, Louis caminhou até a cozinha, onde encontrou a mãe preparando o café da manhã.
-Bom dia, melhor mãe do mundo. - Louis sorriu.
-Oi? Quem é você e o que fez com meu filho? - ela cerrou os olhos e apontou a espátula na direção de Louis.
-Engraçadinha. - Louis riu e se sentou no balcão.
-Então... o motivo da sua alegria é o garoto dos cachinhos na sua cama? - ela olhou sugestivamente para o filho.
-O que? - ele arregalou os olhos. - Mãe! Não, Deus! Vou apenas fingir que você não insinuou isso. Mas respondendo a sua pergunta: sim, ele é o motivo.
-Isso é maravilhoso, filho. Me conte mais.
-Ele é o garoto do ponto de ônibus, e um dos melhores amigos da Fizz.
-Oh, já ia me esquecendo... o garoto no sofá... ? - ela parecia confusa. - Quando cheguei ontem pensei ter entrado na casa errada. - Jay riu.
-É o Niall, amigo da Fizzy também.
-Ele é fofo.
Jay terminou de preparar o café da manhã e Louis subiu chamar a irmã e o seu não-namorado.
Chamou Fizzy primeiro, depois entrou silenciosamente em seu quarto. Ele abraçou Harry por trás e lhe deu beijos no pescoço.
-Babe - ele sussurou. - Acorde. Haaaz?
Harry resmungou algo que Louis não entendeu, então ele voltou a beijar a nuca de Harry, causando arrepios no mais novo.
-Você não devia acordar alguém assim. É tortura. - Harry disse ainda de olhos fechados.
-Eu posso fazer melhor. - a voz de Louis saiu sensual.
Ele virou o corpo de Harry e como na noite anterior ele ficou por cima, beijou o queixo, e desceu lentamente pelo pescoço, suas mãos invadiram a camisa de Harry e deslizaram pela pele macia.
O cacheado soltou um gemido baixo quando a bunda avantajada de Louis roçou seu membro já duro.
-Deixa eu te ajudar com isso, Hazz? - Louis sussurrou, e forçou o quadril causando mais contato, fazendo Harry morder o lábio inferior.
Ele queria ir devagar, aos poucos, mas Louis o deixava completamente sem poder.
-Huh? O que me diz? Eu posso me livrar disso para você. - Louis desceu sua mão direita e apalpou o membro de Harry.
-Por favor. - Harry suplicou.
Louis sorriu vitorioso. Ele foi para o meio das pernas de Harry e abriu o jeans apertado.
Um suspiro pesado deixou os lábios de Harry quando Louis baixou o ziper, talvez ele devesse parar de usar jeans apertados, evitaria que seu membro ficasse tão dolorido em casos como esse.
De forma torturante, Louis tirou as calças de Harry, e logo em seguida a boxer. Harry estava corado, envergonhado, mas não queria que Louis parasse porque a cada segundo ele ficava mais excitado.
As mãos de Louis seguraram seu membro, Harry não pôde conter o gemido rouco. Louis começou com movimentos lentos, ele se deliciava com a expressão de prazer no rosto do mais novo, os olhos fechados, os lábios entreabertos num 'o' tão sensual que Louis não resistiu, se inclinou sobre o corpo de Harry e invadiu seu boca com a língua.
Harry levou as mãos ao cabelo e nuca de Louis o puxando para mais perto.
Louis se afastou e olhou para Harry, nos olhos verdes ele viu desejo. Quebrando o contato visual, ele voltou para o meio das pernas de Harry e deslizou a boca pelo membro ereto. O corpo de Harry se contraiu e outro gemido foi ouvido, a sensação dos lábios de Louis a sua volta fazia Harry revirar os olhos de prazer.
-Lou- ele umideceu os lábios e abriu os olhos, tendo como visão os olhos azuis de Louis o fitando enquanto sua boca chupava avidamente.
Harry nem piscou, ele não encontrava palavras em sua mente para descrever como aquilo era sensual, e maravilhoso.
Enquanto sugava, Louis só pensava em como era bom fazer Harry se sentir bem.
A estranha, porém gostosa, sensação se formava na barriga de Harry e ele gemeu alto, segurando os lençóis, enquanto se desmanchava na boca de Louis.
Quando terminou, Louis limpou a boca com as costas da mão e sorriu, ele deu um selinho em Harry, que agora tinha os olhos fechados e a respiração ofegante.
-Isso... - Harry começou. - Foi, wow..
-Yeah, eu sei. - Louis riu baixinho. - Levante e vista-se, sua futura sogra, sua futura cunhada e seu futuro padrinho de casamento te esperam na cozinha.
Harry riu, ele ainda estava envergonhado, mas Louis conseguia deixar o clima leve e descontraído.
°°°
Olá, como estão? Bem eu espero.Vocês devem estar tipo "WTF? Na noite anterior queria ir devagar e agora tá aí deixando o cara te chupar". Eu ficaria assim kkk
Mas deixe eu dizer, Harry, não é bipolar nem putinha, é só que, desejo é uma coisa complicada... então, é isso. Acho que vocês entenderam.
Comentem e votem, por favor.
Até o próximo.
Xx Be
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Free Hugs - L.S
FanfictionHarry é um garoto adorável, ele gosta de fazer as pessoas se sentirem bem. Um dia esperando o ônibus depois da escola, ele começa a reparar nas pessoas a sua volta, e em como algumas parecem tão tristes. Então ele oferece abraços grátis.