A garota ruiva II

7 0 1
                                    


Como o universo estava um caos, várias equipes foram formadas para agirem em um determinado local do universo, como havíamos perdido o contato com as bases filiais e pela falta de informação, os grupos foram divididos em 10 pessoas, cada um contendo desde novatos até os mais prestigiados dos veteranos. Estávamos em guerra, mas não sabíamos contra quem ou o que.

Em pouco tempo, a maioria dos esquadrões já estavam prontos para partir e nós também.

- Atenção esquadrão Zeta!!, fomos designados para Alfa Centauri, nossa missão será de reconhecimento. Perdemos a comunicação com nossa filial e não temos informações sobre o que pode estar acontecendo nesse exato momento. Por isso, essa é uma missão de risco, não sabemos o que vamos enfrentar, não sabemos se voltaremos vivos, mas a integridade da realidade que conhecemos depende do nosso sucesso!! Estão comigo??

- SIMM!!!

- Err... Capitão senhor!

- O que foi Christina?

- Posso ir ao banheiro?

- O que?!! Você quer ir ao banheiro agora?!!

- Si.. sim senhor.

- Não temos mais tempo, já estamos partindo, voce deviria ter ido antes.

- Ma... Mas senhor, eu vou explodir e ninguém quer um acidente como esse em uma missão tão importante não é?

Todos olharam apreensivos para o capitão Brown .

- AHHHH ESTÁ BEM, MAS VÁ RÁPIDO SUA IMCOPETENTE!! ESTAMOS EM GUERRA E VOCÊ ARRUMA DE IR CAGAR AGORA.

- CAPITÃO!! Seja mais delicado por favor, sou uma dama! Eu não demoro, mas se eu demorar podem ir sem mim.

- Christina!! Você não está pensando em abandonar o navio está?!

- Claro que não senhor... Agora deixe-me ir ou eu explodo aqui mesmo.

Saio correndo da nave onde estávamos e corro em direção a plataforma A1 onde deveria estar a nave que iria para a terra. A nave não era muito grande, deveria ter uns 60 metros de comprimento. Pelo seu revestimento, podia perceber que era feita para aguentar 50 megatons. Me escondendo entre caixas de suprimentos olho em volta e percebo que havia poucos agentes na área, a maioria já estava partindo para suas respectivas missões. 

O esquadrão especial estava recolhendo a penúltima caixa de suprimentos, eles usavam um braço robótico para colocá las dentro da nave e assim, ficava um ponto cego já que ela fazia automaticamente. utilizando minha técnica suprema de furtividade, a qual eu utilizei para pegar a nave escondida nos dias de treinamento me escondo em uma caixa que era quase do meu tamanho, tive que ficar encolhida para que eu coubesse dentro dela. Passando algum tempo, sinto que a caixa foi colocada na nave e que já estamos a caminho da terra. 

O planeta terra era um de milhões que a ordem analisava, era um planeta comum sem grandes desordens, mas por algum motivo ele é o centro de tudo que está acontecendo. Me concentro por alguns minutos para escutar se tinha alguém perto do meu esconderijo, não ouvindo nada começo a sair da caixa lentamente, aparentemente estava na sala de cargas, olhando melhor, pude perceber que os agentes estavam carregando muitas armas, algumas muito estranhas que nunca tinha visto. 

,Cautelosamente ando em direção a sala de controle para saber melhor o que os agentes de elite estavam discutindo. A sala de comando era grande, composta por uma mesa de reuniões onde tinha sete cadeiras, uma para cada agente, todos eles estavam sentados organizando informações e discutindo o plano, todos os sete estavam vestidos de preto e com uma máscara da mesma cor cobrindo seus rostos, aparentemente eles sempre andavam assim e ninguem nunca descobrirá suas identidades.

- A situação é mais seria do que pensavamos, aparentemente a terra esta isolada do resto do universo, isso é muito complexo, mas pelos dados e as poucas informaçoes que temos ela esta de forma autonoma, criando seu proprio tempo, sua propria realidade, então assim que entrarmos na atimosfera da terra estaremos isolados, não teremos comunicação, não saberemos quanto tempo se passa, ou seja estaremos sozinhos.

- Mas como isso é possivel? isso foge de todas as leis que conhecemos, a realidade ja não faz mais sentido.

- É muita coisa para processar Hefesto, essa de lonje ira ser nossa maior missão e a mais dificil, sendo bem cinsero a poucas chances de sairmos vivos de la.

- HAHAHA pare de ser pessimista Hermes, nós somos a elite não temos medo de nada, ja enfrentamos coisa pior isso não será nada, vamos completar a missão e nos tornar lendários.

- Você só pensa na fama não é Ares? você não entendeu ainda que as chances são menores do que 10%?

- Athena, voce é muito racional, não é a toa que ganhou esse nome, se você se acha fraca então seja a primeira a morrer.

Aparentemente cada um tinha o nome de um deus grego, eu estava escondida atras de uma parede de metal, confesso que estava nervosa, a presença deles era incrivelmente intimidadora, a identidade de deuses combinava muito com aquelas pessoas, elas não eram normais e isso dava para sentir de longe eu sentia que se fosse descoberta poderiam me matar, era uma sensção que nunca tinha sentido antes, mas mesmo com toda a apreenção eu esbocei um sorriso.

- Ora ora, o que temos aqui.

De repente viro meu rosto e me deparo com um deles me encarando com a máscara. levo um susto e sou puxada violentamente pela camisa.

- Olha só o parasita que encontrei nos espiando, aparentemente foi ingênua ao pensar que poderia passar despercebida.

- Nós já sabíamos que ela estava ali há bastante tempo, Hades, só não nos preocupamos com algo tão fraco hahaha.

Sou erguida com brutalidade e começo a me debater.

- Me solta seu escroto!!!

- Olha só, parece que o ratinho tá bravo, acho que vamos precisar dar uma lição nessa pirralha, oque acham?

- Acho que com a perna quebrada ela deve aprender a não se meter onde não deveria.

- Ares, Hades, calem a boca... acabamos de entrar na atmosfera da terra.

- O que?! mas não senti nada, nem os controles alertaram.

- Sim, eu também quase não senti, é como se abrissem caminho para a nave, fiquem alertas, voltem a seus postos.

Aparentemente aquele era o lider, todos obedeciam às suas ordens. Fui largada como se fosse um pedaço de lixo eles nem se importaram de eu estar ali, era como se eu não fosse nada. Pouco tempo depois de entrarmos na superfície da terra, eu fui atacada por pensamentos horriveis, macabros, a atmosfera ali era terrível era uma atmosfera de morte, tapei meus ouvidos como se isso fosse adiantar alguma coisa. Algo parecia querer entrar na minha cabeça, no entanto resisti o máximo que pude mesmo assim não adiantou. A única coisa que me lembro era ter gritado de dor logo depois, apaguei. 

Continua...

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jan 19, 2023 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Portão de PartidaOnde histórias criam vida. Descubra agora