(HIATUS)
O que era para ser uma simples tarde de domingo, se transformou em um dia feliz e embaraçoso para Lee Minho, que se descobriu pai ao ver duas pequenas criaturinhas aparecerem em sua porta. Mas tinha um pequeno porém, Minho não fazia ideia d...
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• Lee Minho •
Minha cabeça latevaja de dor, mas mesmo assim eu continuava lendo e relendo um novo contrato de uma outra empresa tentando fechar acordo conosco. Apesar de tudo, eu até gostava do que eu fazia, porém, haviam umas partes extremamente chatas de ser o CEO de uma empresa grande como a minha.
As papeladas eram a pior parte. Assinar aquele monte de papel todos os dias da uma canseira enorme, um estresse tão grande que da vontade de jogar tudo aquilo pela janela. Mas no fim das contas, eu fazia isso por conta do meu pai, ele dizia "alguém precisa continuar com tudo o que construímos, Lee Minho! Estou velho demais para fazer tudo sozinho!" E eu já tinha até mesmo decorado sua fala de tantas vezes que a ouvi.
Olhei o relógio em meu pulso, eram quatro e meia da tarde, meu expediente terminava as cinco. Suspirei fundo e massageei minhas têmporas. Isso é tão estressante.
- Jisung? - chamei por meu secretário com o pequeno telefone fixo sobre a minha mesa.
- Olá, senhor. Precisa de algo?
- Pode pedir um café preto para Eunji na cafeteria, por favor? Essa papelada está me irritando. - pedi, olhando para o pequeno monte que eu ainda teria que revisar e assinar.
- Sim, senhor. Em instantes estarei aí, com licença. - e desligou.
Eu sorri ladinho. Han Jisung é um otimo secretário, consegue me entregar todos os meus trabalhos na hora certa, não se atrapalha na hora de atender os meus pedidos, e sempre me escuta quando estou estressado, o que não é novidade alguma. Mas esse era o problema, ele fazia exatamente tudo certo, sempre agia com toda a formalidade, e isso me incomoda um pouco.
É, estranho, eu sei.
Mas também não é como se eu estivesse reclamando, por que afinal, este é o papel dele nesta empresa, agir certo e sem algum erro sequer. Mas ele era assim o tempo todo, até quando eu tentava criar algum tipo de amizade com ele fora do expediente, Jisung sempre agiu de forma extremamente formal.
Toda essa formalidade me dá dor de cabeça.
Comecei a ler e assinar mais alguns papéis sobre a nova parceria que meu pai faria com uma nova empresa, a proposta era realmente boa, então, assinei e reservei para que quando Jisung viesse, ele levasse até a sala do meu pai. Continuei com a minha única função e escutei dois toques tímidos sobre a porta, repondi um 'entre' e quem apareceu foi o garoto dos cabelos loiros.
- Com licença, senhor Lee... - seu corpo se adentrou a sala, a xícara média sobre o pires. - Aqui está seu café, precisa de algo a mais?
Ele então deixou o café em minha mesa, peguei a xícara e beberiquei o líquido, forte e quente, da forma que eu adorava e de alguma forma, Jisung sabia muito bem disso. Larguei minha caneta e lhe entreguei o envelope amarelado que havia reservado.
