nine.

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• Lee Minho •

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Lee Minho •

*Duas semanas depois*

— Minho!? Isso é um absurdo! Como assim você não sabe o dia que seus próprios filhos nasceram!? — um Jisung mal humorado disse enquanto segurava alguns documentos dos gêmeos.

E sim, eu não me lembrava.

Meu bem!

— Eu devia te bater tanto por isso, Lee Minho — ele negou com a cabeça, guardando a certidão de nascimento na pasta transparente, a colocando na gaveta do armário.

Eu andei em passos lentos até ele, passando meus braços por volta da cintura extremamente fina do loiro, escutei um resmungo seu, mas ele também não recuou, o que me causou um riso fraco.

Anjo, me desculpe, okay? — depositei um selinho casto em sua nuca, vi seus pelos se arrepiarem e seus braços pousarem encima dos meus — Eu fiquei tão louco com a ideia de ser pai que nem consegui ver esses pequenos detalhes. Sei que sou um idiota, hum?

Um tapa estalado foi dado em minhas mãos, consequentemente me fazendo soltá-las de seu corpo; Jisung se virou a mim.

— Eu devia te bater, mesmo! — suas bochechinhas estavam infladas por ele estar "emburrado", eu só conseguia enxergar o quão lindo e fofo ele ficava dessa forma — Daqui a pouco é o aniversário de um ano deles e você nem ia saber, seu frouxo!

Mais um tapa — agora, um pouco dolorido — foi depositado em meu peito. Recuei soltando alguns resmungos.

— Ei!

— Eu não tô' mentindo, seu panaca! — ele não parecia sentir nenhum pouco de dó — Eles estão começando a engatinhar, Minho! Tá entendendo a gravidade disso!?

— Hannie, você tirou um dia pra' me xingar, né, anjo? — dei a mínima para aquela dorzinha chata que sentia por conta do tapa e me aproximei novamente dele, segurando sua cintura.

— Você, é pai, Lee Minho! Pai! Precisa ter noção disso, porque daqui a um tempo eles va...

O interrompi colando nossas bocas em um selinho demorado. Adoro ouvir ele falar, mas seus esporros pareciam tão tédiosos; aqueles lábios perfeitos podiam fazer algo melhor, não?

— Minho!

— Shh, amor! — sussurrei próximo de sua boca, um quase inexistente sorriso se formou em seus lábios pelo apelido que lhe foi dado — Eu adoro sua voz, adoro mesmo, mas... você me dando esporro em pleno meio dia não rola, bebê.

Ele riu.

— Tá bom, já parei — suas mãos nos separou, pousando-se em meu peito — Mas você me entende, não? Eu só quero o bem deles, Min...

E é assim que se faz para eu me apaixonar e morrer de amores por um homem que nem é meu namorado.

Claro que entendo, anjo — passei minha mão esquerda por sua testa, tirando os fios cumpridos e loiros de seus olhos — Aliás, muito obrigado por... gostar tanto deles, Sung.

First Time Father - Minsung. (Em hiatus)Onde histórias criam vida. Descubra agora