(HIATUS)
O que era para ser uma simples tarde de domingo, se transformou em um dia feliz e embaraçoso para Lee Minho, que se descobriu pai ao ver duas pequenas criaturinhas aparecerem em sua porta. Mas tinha um pequeno porém, Minho não fazia ideia d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• Lee Minho •
Meu coração batia tão rápido quanto a velocidade do meu carro enquanto eu dirigia.
Depois da ligação do meu pai, eu, Jisung e meu motorista praticamente voamos para minha casa. O loiro ao meu lado sempre tentava me acalmar, segurando uma das minhas mãos e ao mesmo tempo dizendo que meus pequenos ficariam bem, e eu esperava mesmo que isso acontecesse.
Logo que chegamos, fomos direto ao meu quarto onde estavam meus filhos, Seok no colo da minha mãe e Nabi no do meu pai, eles estavam visivelmente preocupados, piorando a minha situação, me deixando ainda mais nervoso. Assim que Jisung pegou o garotinho no colo, colocando sua mão sobre a pequena testinha, ele disse que o pequeno estava com febre, e que Nabi provavelmente também estaria. E não deu outra, os dois estavam com os corpinhos super quentes.
Agradeci aos meus pais por terem me ligado assim que notaram algo diferente nos bebês e disse que apartir dali, eu e Jisung cuidaríamos deles — sem ao menos saber o que fazer, na real. Han me disse que daríamos um banho gelado neles e um remedinho para que a febre abaixasse, felizmente, Hari mandou alguns remédios básicos para esses tipos de emergência. Então assim fizemos, com dificuldades, claro.
Acabei tomando um banho junto de Seok. Sim, os dois debaixo do chuveiro.
Eu nem me ligava se minhas roupas estavam completamente encharcadas ou que Jisung fosse me ver daquele jeito, aquilo era o de menos no momento. Eu estava tão preocupado que faria qualquer loucura para que isso tudo acabasse. Sai debaixo da água gelada com meu pequeno no colo quase caindo no sono e um pouco trêmulo pela temperatura baixa do chuveiro, Han me ajudou com uma toalha e embrulhou o bebê como se fosse um pacotinho fofo.
O homem perguntou se queria que ele mesmo desse um banho em Nabi, eu disse que não precisava e que eu mesmo daria, pois já estava molhado, então fizemos o mesmo processo que tínhamos feito com Seok. Jisung enrolou a pequena na toalha e foi trocá-la em minha cama.
Eu suspirei fundo, passando as mãos geladas por todo meu cabelo encharcado. A preocupação batia forte, mas de alguma forma eu pensava que eles ficaram bem, e seguia a diante com essa ideia.
Quando eu disse que estava indo bem com a ideia de ser pai, eu acho que disse uma grande baboseira; eu não sabia nem a metade de como é ter filhos. É claro que com pouco tempo já tive experiências que me provassem o mínimo disso, mas tinha tanta coisa pela frente que chega a me assustar. Talvez eu ainda não estivesse totalmente preparado para ser pai.
Senti Jisung apertar meu ombro direito enquanto seu polegar tentava, de algum jeito, me confortar. Eu o olhei, a mesma conexão dos seus olhos neutros se chocando aos meus de forma mais instantânea que o normal. Eu sentia minhas bochechas molhadas, e não era pela água do chuveiro, eram lágrimas, novamente.
