ᵀᴿᴱᴹᴱᴺᴰᴼ ᴰᴱ ᴹᴱᴰᴼ
³ ᴰᴵᴬˁ ᴰᴱᴾᴼᴵˁ
SEIS JOGOS. Várias mortes. Todas me assombravam da mesma forma. Não é do mesmo jeito que é no exército, lá nos matávamos para proteger uma nação, não proteger a si mesmo. Claro, também nos protegíamos, mas era por uma causa maior. Tem uma certa diferença. A cada dia que passa sinto que a minha vida é mais insignificante. O respeito que conquistei, todo o dinheiro que minha família acumula a gerações, para o que serve isso tudo? Nesse mundo, não servem para nada.
Estava caminhando em direção a arena, meu visto vencia hoje, e eu prefiro morrer com minha cabeça sendo explodida em um jogo do que com o visto vencido. As roupas continuavam as mesmas desde o último jogo, acho que os restos do uniforme podem me dar um pingo de respeito.
Cheguei no local do jogo chamando a atenção de alguns, peguei um celular e me encostei ao lado de uma pilastra. Percebi que fui a última a chegar quando a voz irritante avisou que o jogo já iria começar. Alguns garotos estavam conversando e pegando informações, reconheci eles de meu último jogo, à esse ponto deveriam me achar uma narcisista idiota, mas eu realmente não me importo. Ignorei todas as vozes olhando para o chão e me isolando em meu próprio mundo.
As vezes não sei se é meu maior desejo o meu maior medo encontrar algum rosto conhecido por aqui. Digo, as únicas duas pessoas que mais queria ver nesse momentos, são as mesmas que eu não me perdoaria se perdesse.
— Dificuldade, cinco de espadas. — mais fácil do que eu esperava
Jogos de espadas são meus favoritos, ou os que menos odeio. A parte física me dá uma vantagem.
— Jogo: símbolo. Regras: fugir e escapar da coisa. — coisa? — Condições para vencer: descobrir o símbolo escondido em uma das salas do edifício dentro do tempo limite. Você vence o jogo quando toca o símbolo. Tempo limite: vinte minutos.
Até que foram generosos, vinte minutos com esse tanto de gente? Em vinte minutos escalo esse prédio todo e encontro o símbolo facilmente. Mas não acho que seja possível que em vinte minutos alguém não encontre a porta vagando aleatoriamente.
— Após vinte minutos a bomba relógio escondida no edifício irá explodir. — tá legal.
O jogo começou e eu subi as escadas parando no terceiro andar. Puxei uma presilha do meu cabelo e joguei ela pela sacada. O laser a queimou depois de uma boa distância da sacada, parece que tenho espaço para me locomover. Agarrei no espaço do lado de um cano e escalei com calma até o que parecia estar perto do último andar. Até que olhei para um local mais próximo no mesmo andar, vendo o loiro que já olhava para mim. Ele acenou e fui correndo para ir até ele. Sorri vendo ele esticar seus braços me fazendo abraçar ele. Eu odiava abraços, e ele também. Mas acho que somos exceções um do outro.
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𝑬𝑵𝑫 𝑮𝑨𝑴𝑬 | 𝑆ℎ𝑢𝑛𝑡𝑎𝑟𝑜̃ 𝐶ℎ𝑖𝑠ℎ𝑦𝑎 (Pausada)
Fanfiction𝑬𝑵𝑫 𝑮𝑨𝑴𝑬 | 𝗞𝗜𝗠𝗜 𝗪𝗔𝗧𝗔𝗡𝗔𝗕𝗘 é uma mulher bem sucedida em sua profissão, mesmo com toda sua infância e adolescência traumática. Tendo o dever de ser mãe de sua irmã aos 24 anos mas finalmente chegando na fase mais feliz de sua vida, K...