Helena é uma menina que trabalha duro para sustentar sua irmã e seu pai, desdeque sua mãe foi embora os abandonando, até ai estava tudo normal. Até seu pai acabar perdendo muito dinheiro em um jogo, e ter que sacrificar um dos seus maiores tesouros...
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Helena Jones.
Acordei no outro dia com a cabeça doendo muito, meu braço doía um pouco também.
Eu estava no meu quarto vestida com um conjunto moletom, não lembro como eu vim parar aqui ou quem trocou minha roupa, ném ao menos lembro se Mia e Kouvr foram embora.
Me levanto e saio de pijama até a cozinha onde só tinha Laura cozinhando.
— Bom dia menina, dormiu bem? e como ta seu braço?— ela pergunta e eu rio com sua preocupação.
— Bom dia, Laura, estou bem! só estou com um pouco de dor de cabeça e dor no braço.
— Vinnie me disse o que aconteceu, e pediu pra e dar um analgésico se acordasse com dor — ela diz e me dá um comprimido e um copo de água.
— Obrigada, Laura — falo e tomo o remédio — Onde estão as pessoas dessa casa?
— Os meninos foram trabalhar, e Ava saiu pra fazer umas compras
— Nossa assim tão cedo? — falo confusa.
— Querida já vão dar 11 horas — ela fala e eu arregalo os olhos.
— Nossa eu dormi isso tudo?
— Sim, eu estou preparando o almoço mas é melhor você comer alguma coisa, tem o sucrilho que você tanto gosta — ela diz e eu sorriu — está na dispensa.
Me levanto para ir buscar, mas quando chegou na porta da dispensa eu travo, não vou entrar ai nem que me paguem.
— Laura, será que a senhora pode ir pegar para mim — ela me olha de forma confusa e vem até mim olhando para dentro da dispensa.
— Algum problema querida? ai dentro não tem barata nem nada — ela diz e eu dou um sorriso de lado.
— Não é isso.... só que.... — fico com vergonha de dizer então apenas me calo, ela pega o sucrilho e me dá.
— Não precisa me contar se não quiser — ela diz e volta a mexer nas panelas e eu me sento no balcão.
— Se eu contar a senhora promete guardar um segredo?
— Claro querida — ela diz e eu respiro fundo.
— Eu tenho claustrofobia, tenho pavor de entrar em lugares fechados, apertados ou até mesmo trancados — falo e abaixo um pouco a cabeça comendo meu sucrilho.
Conto pra ela tudo que já aconteceu comigo na escola, e ela fica impressionada e depois me abraça.
— Sinto muito querida, não deve ter sido fácil para você.
— Está tudo bem , só não gosto de falar sobre isso, nem gosto que as pessoas saibam eu me sinto fraca contando para os outros a minha fraqueza.
— Não se preocupe querida, não contarei pra ninguém — Laura diz segurando minha mão e eu sorrio pra ela.