14- Seguindo

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Como era sábado, (S/n) conseguiu acordar mais tarde naquela manhã. Foi seu primeiro fim de semana na A.L.F.E. e embora ela fosse sair com Chloé mais tarde naquele dia, ela passaria a manhã na escola.

No café da manhã ela conseguiu subir na mesa com Clementine e alguns dos outros alunos não infectados, Marco notavelmente estava lá também, mas fez questão de ignorar (S/n).

"Vou sair esta tarde com minha colega de quarto." (S/n) disse a Clementine.

"É bom sair daqui de vez em quando." A menina mais velha assentiu. "Sua colega de quarto, ela é legal?"

"É... Pelo menos ela parece. Ela tem uma namorada de fora da escola que eu vou conhecer hoje."

(S/n) e Clemetine continuaram conversando durante o café da manhã, aos poucos se conhecendo melhor. (S/n) gostava de estar perto dela, já que Clementine era uma espécie de prova de que ela poderia fazer funcionar sem ser infectada. Ela parecia tão pé no chão e calma sobre tudo isso, não a bola de ansiedade que (S/n) podia sentir que estava se tornando.

Com Gerry como o único conhecimento prévio de (S/n) de como era a vida de uma pessoa não infectada, isso não lhe deu muita esperança para seu próprio futuro. Mas Clementine estava indo bem para si mesma, ela poderia lidar com a mentira e construiu uma rede para pessoas como ela.

Eventualmente (S/n) saiu do refeitório, era estranho estar ali sem ter aulas com que se preocupar, todos estavam sem uniforme já que era fim de semana então não havia os identificadores de estirpes usuais.

Seu pescoço estava coberto com maquiagem, mas (S/n) também se certificou de que suas roupas cobrissem essa parte da pele também para ser seguro. Ela não sentia mais dor, a não ser quando aplicava pressão no braço, mas o corte era raso o suficiente para não precisar de pontos ou grampeamento.

Ela estava voltando para a casa protetora. O pátio estava vazio quando ela o atravessou, pois a maioria dos alunos aproveitava o fato de poder passar mais tempo na cama nas manhãs de fim de semana.

O ar da madrugada era fresco e refrescante, serviu como um lembrete para (S/n) que as coisas dariam certo se ela apenas colocasse suas prioridades em ordem. Sua vida não tinha que ser um inferno apenas porque ela não estava infectada.

Lloyd era, claro, seu principal problema, mas esperava que Wes pudesse ajudá-la com isso.

(S/n) parou quando ouviu um farfalhar atrás dela, ela pensou que estava sozinha, mas aparentemente não. (S/n) se virou mas viu que não havia ninguém ali, um arrepio percorreu sua espinha e ela voltou na direção de onde veio.

Ela podia ver uma figura logo atrás de um arbusto ao lado da passarela, com os dentes cerrados.

"Lloyd?" Ela questionou.

Um pequeno gemido foi ouvido antes que ele saísse de trás do arbusto com a cabeça baixa. Algumas folhas ficaram presas em sua bagunça de cabelo turquesa.

"Você estava me seguindo?" (S/n) deu um passo para trás, ela realmente não tinha interagido com ele desde que Vlod contou a ela sobre seus sentimentos. Ela nem sabia se ele sabia que ela sabia.

"Eu estava-?" Ele fez uma pausa e sua cabeça disparou, revelando o carmesim profundo que suas bochechas se tornou. "Não, não, absolutamente não!" Ele gritou defensivamente.

"Lloyd." (S/n) repetiu seu nome. Perseguir alguém em quem você estava interessado não era incomum, mas é claro que a maioria preferia saber se o objeto de interesse realmente retribuía seus sentimentos antes de se revelar como um perseguidor. Além das pessoas não infectadas, era muito raro encontrar alguém que se opunha veementemente a perseguir por amor ou vingança.

Infected || yanderes x leitoraOnde histórias criam vida. Descubra agora