Eu tenho sido a arqueira
Eu tenho sido a presa
Quem poderia me deixar querido?
Mas quem poderia ficar?The archer - Taylor Swift
Holmes, 1750.
Louis.
Eu estava ficando louco, maluco. Harry está acabando com qualquer sanidade que ainda restava em mim.
Depois da chuva e de duas longas horas de banho de banheira quente, eu fui à procura de Harry e o encontrei apagado na cama, dormindo igual a um anjo. Seus cachos caiam na cara e parecia um pacotinho embalado ao redor da sua coberta de flores.
Fiz silêncio ao analisá-lo e senti algo peludo nos meus pés vendo Lilith ali. Me sentei no chão - ao lado da cama - e fiz carinho por mais de uma hora na gatinha. Vendo Harry dormir, sua boca estava um pouco entreaberta e saíam sons baixinhos, parecia a porra de gatinho ronronando.
Antes de sair, eu fechei todas as janelas para evitar que o vento entrasse e agravasse uma gripe no meu garoto. Eu saí do quarto encostando a porta devagar e, em seguida, capotando na minha cama.
No dia seguinte, não vi Harry no café, mas como o mesmo quase nunca aparecia, eu não me preocupei. Fui me preocupar quando já eram duas da tarde e não o encontrei nem na biblioteca, nem no jardim, nem em lugar nenhum, o procurei até mesmo no seu esconderijo e nada.
Fui até seu quarto e bati na porta, era o único lugar onde eu não tinha procurado ainda, mas no momento vi Marie sair de lá com uma bandeja.
- Harry? – Perguntei.
– Pode entrar.
Quando eu entrei, o vi em sua cama agarrado aos travesseiros, com o nariz vermelho e olhinhos pesados. Fui até ele.
– Ei, o que aconteceu?
– Acho que foi a chuva de ontem.
– Merda, a culpa é minha, eu devia ter par-
– Não, eu quis Louis, não se preocupe, já estou medicado, preciso apenas de repouso, amanhã estarei novo.
– Ok. – Me levantei da cama, mas senti suas mãos me segurarem.
– O quê?
– Pode me fazer um favor? – pediu com olhos de gatinho.
– Depende. – Harry riu.
– Bobo. Você poderia pegar umas tintas e pincéis e trazer para cá? Não quero morrer de tédio.
– Não quer que eu traga uma tela?
– Hm, não. Só isso mesmo. Obrigado.
Revirei os olhos, mas fui até o lugar, pegando uma caixinha com várias tintas e peguei alguns dos pincéis do seu pote, levando até seu quarto.
Mas antes de entrar, eu vi pela porta um pouco aberta Harry se trocando, curioso como sou, apenas fiquei olhando e esperando para poder entrar. Vi Harry tirar sua blusa e deixar seu peitoral de fora, ele tinha um pouco de seios e uma barriga fofa. Suas pernas longas e bonitas estavam com uma bermuda branca levinha de dormir. Ele colocou uma camiseta velha e suja e voltou para a cama rápido, se enfiando de baixo dos lençóis, me esperando.
Me recompus e pouco tempo depois eu entrei com tudo que ele pediu em minhas mãos.
– Oba.
Harry se sentou nos seus joelhos na cama, ansioso com as coisas.
– Pretendo pintar o quê?
– Você!
– Como?
– Vou pintar suas costas. – Disse animado. – Se você deixar, é claro.
Como eu poderia dizer não para aquela cara doentinha e sorriso com covinhas.
– Ok. – engoli seco.
Ele realmente pintou minhas costas por longas horas, até que era boa a sensação do pincel deslizando na pele. Ficamos em silêncio a maior parte do tempo, me deitei na cama ao seu lado de bruços e ele ficou pintando. Hora ou outra, eu olhava para ele e Harry tinha um bico adorável nos lábios e as sobrancelhas juntas, mostrando estar muito concentrado com o que fazia.
– Pare de olhar, vai me desconcentrar.
– Você está tão fofo. – Eu disse e ele revirou os olhos, sorrindo bobo.
– Acho que terminei. Espera um pouco até a tinta secar. Enquanto isso, vou lavar os pincéis.
Harry levantou apressado, indo até a pia do quarto lavar as coisas. Eu não consegui desviar meu olhar da sua bunda redondinha delicada no único short branco que ele usava. A blusa não cobria o short, para meu azar ou sorte.
Assim que ele voltou, tratei de me recuperar para não causar nenhuma ereção indesejável.
– Lavante-se com cuidado.
Ele pediu e eu o segui até o espelho de corpo que tinha no canto do quarto, me virando e olhando.
– Caralho. – Falei.
– Você não gostou? – Sua carinha murchou e ele quase começou a chorar.
– Ei, tá maluco. – Me virei de frente a ele, segurando nos seus ombros. – Eu amei pra caralho isso aqui, nunca mais vou lavar.
Seu sorriso com covinha e brilho nos olhos voltaram aos poucos, me deixando com borboletas na barriga.
– Sério, se eu pudesse, eu andava sem camisa para todos verem.
– Não seja bobo.
Ele sorriu de novo daquela forma que me deixava maluco. Me aproximei dele, agarrando sua cintura com uma mão e com a outra agarrei seus cachos, o beijando ferozmente. Meu autocontrole se esgotou.
– Hm, Louisss.
– Hm, não faz isso, mon amour. – Me referi ao gemido manhoso.
– Isso o quê? – Harry perguntou, fazendo aquela cara inocente.
Não respondi e o beijei novamente, o arrancando mais suspiros. Desci um pouco minhas mãos até chegar na sua bunda, que cabiam certinho nelas, e as apertei, fazendo seu corpo vir um pouco para frente. Harry enroscou suas mãos no meu pescoço, totalmente submisso a mim. Vou morrer.
Minhas mãos judiavam sua bunda fofa e branca enquanto ele judiava meus lábios, mordendo-os. Seu perfume doce de morango estava me deixando maluco.
Eu poderia viver assim para sempre. Eu queria guardar esse momento para toda a eternidade.
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Enchanted - l.s
FanfictionHarry gosta de coisas brilhantes, colares de pérola, calcinhas de renda, gloss labial. Ele ama as pequenas coisas, ele ama pintar e nadar no rio, ler seus livros no jardim em um dia de verão. Mas se tem uma única coisa que ele detesta, essa coisa te...