Capítulo 10-Proteção.

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Finalmente em casa! Eu entro em meu apartamento e dou de cara com Otto e seu grande sorriso de boas vindas.

-Então, como foi sua viagem? A Angel está dormindo... Mas estou avisando, ela pode pedir um cachorro quando acordar...-Eu coloco minha mala na sala e sorrio para o Otto. O que minha filha descobriu agora?-Nós caminhamos no parque algumas vezes. Ela saiu correndo atrás de qualquer coisa sobre quatro patas. Poodle, Labrador... Até mesmo um Dobermann! Encontramos o Liam e seu Samoyed, por falar nisso. A Angel não queria que eles fossem embora. Eu sei o que vou comprar para ela no Natal.

-Não gosto muito da ideia de dar a ela um animal como presente de Natal. Não são brinquedos. Veremos quando a Angel ficar um pouco mais velha. Eu não quero que ela pense que cachorro é um brinquedo vivo e não cuide dele! Além disso, um cachorro em um apartamento... Não é uma boa ideia.

-Verdade. Mas você e a Reagan são atléticas, você poderia correr com um cachorro, fácil, se você tivesse mais tempo!

-Talvez quando formos aposentadas! Sério, como foi com a Angel?

-Foi ótimo. Comprei para ela um livro novo, com um elefante. Vi que ela tinha um monte deles no quarto... A Angel declarou que agora é o seu livro favorito. As crianças são mais inconstantes do que as tendências no Instagram.-Eu ouço um miado na cozinha. Eu franzo a testa. Eu me curvo na direção do miado. O Lenny está lá, mordiscando um biscoito que encontrou no chão.

-Bem, quando os cachorros estão longes, os gatos vão brincar! O que você está fazendo fora da sua cama? Nesse horário você está cochilando ou brincando no arranhador, não?-O Lenny termina seu lanche e mia feliz. Eu o pego e coloco de volta em seu canto, acariciando-o enquanto o Otto sorri.

-A Angel brincou com ele a noite toda. Acho que ele pode precisar de um banho...-Eu franzo a testa e examino o Lenny. Ele tem listras nas costas!-O Kevin apareceu. A Angel viu sua tatuagem de sagitário e a achou tão legal. Ela queria fazer uma no Lenny...

-Presumo que o Kevin encorajou este esforço?

-Mamããããeee, você está em casa?-O Otto e eu trocamos um olhar cúmplice. Eu vou para o quarto da minha filha. Mesmo que seja tarde, estou feliz por poder dar um beijo nela. Abro a porta suavemente e sorrio para o meu amorzinho. Inchada de sono, seu rostinho se ilumina quando ela me vê. Ela pula da cama e corre para eu abraça-la. Pego a Angel e a seguro em meus braços. Eu a embalo para frente e para trás suavemente por alguns minutos para ajudá-la a adormecer.

-Está tarde, meu amor. Você quer uma canção de ninar?

-Você pode cantar "Brilha brilha Estrelinha", a musiquinha da tia Allyson, por favor?-Eu sorrio enquanto a balanço para frente e para trás, a Angel se aninha contra meu peito. A Reagan e eu cantamos essa música para ela tantas vezes quando ela era pequena.

-Eu já te disse, querida, não é sobre a tia Allyson! Mas eu posso cantar se você quiser.

-Quando a tia Allyson vai voltar? Estou com saudades dela!-Eu não respondo e começo a cantarolar.

-Brilha, brilha estrelinha... Lá no céu, pequenininha... Solitária, se conduz... Pelo céu com tua luz...-Faz muito tempo que não vemos a Allyson, é verdade. Quando a Angel adormece, coloco-a na cama e dou-lhe um último beijo na testa.-Boa noite, estrelinha.-Apago a luz e verifico que a luz noturna esteja acesa antes de fechar a porta atrás de mim. O Otto está esperando na sala, sem camisa.-Aparentemente, esse é seu novo mantra? Exibir seus músculos na nossa casa?

-Eu queria aproveitar o seu escalda pés antes de ir, tudo bem?

-Pare de chamar assim! Sem problemas, vou com você. Eu também gostaria de relaxar. E tenho algumas coisas para lhe contar, de qualquer maneira.-Pego meu maiô na minha mala e me junto ao Otto no corredor depois de uma rápida parada para me trocar no banheiro. Seguimos para o elevador privado que leva diretamente a cobertura. Lembro-me da primeira vez que peguei este elevador com a Allyson. Na época, ela queria ter certeza de que não havia atiradores por perto... E eu vi a vista da cobertura do nosso prédio pela primeira vez. Incrível. Naquela noite, pudemos até ver as estrelas. Uma ocorrência rara em Nova York! Desde então, a Reagan e eu reformamos o local. O Otto e eu saímos do elevador. Estamos rodeados de plantas e das luzes da cidade. E uma pequena piscina nos chama. A água bate suavemente nas laterais da piscina e o ar da noite é quente. O Otto entra na água e se senta nos degraus. Ele suspira feliz e eu vou me sentar ao lado dele.

Senhoras Fitscher | ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora