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Já estavamos na casa a 5 dias e as coisas aqui estão calmas, calmas até demais. Hacker continuava com os treinamentos agora com outras pessoas, ainda dou algumas aulas para o mesmo mas acredito que ele está se adaptando bem.

- Baker está chamando você e o Hacker para a sala de reunião. - Kaira adentra pela porta do meu quarto. Confirmo com a cabeça e começo a me vestir.

Saio da sala e vou até a sala de reunião logo vendo o Hacker de pé. Me posiciono ao lado do mesmo e Baker adentra a sala com uma pasta.

- No Notebook que o Hakcer levou da casa do Roger. Há uma transferência de dois milhões de dólares para uma conta em Roma, dinheiro pronto para a retirada. - Baker murmurou olhando para nós.

- Quer que a genta vá até Roma saber para onde foi todo o dinheiro? - Pergunto já sabendo a resposta.

- Exatamente! - Solto um suspiro olhando para meus pés logo concordando. - Kaira e os outros vão com vocês.

- O que? Por que? - Pergunto.

- Aaron Liebregts. - Congelo. - Falta pouco para Aaron construir uma bomba nuclear, ele tem o acionador falta o físico para isso.

- Aaron Liebregts? - Baker concorda. Merda. Merda. Merda. Minha respiração começa a desregular e Hacker direciona o olhar para mim. Seus olhos mostram preocupação.

- Greta, acalme-se. Quero vocês no jatinho as 15:30. - Saio da sala rapidamente mas Hacker puxa meu braço mas eu o puxo bruscamente.

- Não toque em mim. - Grito enfurecida.

- Quem é ele? - Ele me olhava com um olhar de ódio.

- Não interessa.

- Quem é ele caralho! - Ele gritou novamente.

- Não grita comigo! Agora, você não faz idéia de como eu sou e de onde eu vim, e eu não vou contar pra você porra da história da minha vida. Tudo que você precisa saber sobre mim já está esclarecido! Não preciso da sua simpatia e nem admiração só preciso da sua obediência e técnica de luta. Se eu não puder ter isso pode voltar pra sua vidinha de merda. - Aponto o dedo em seu rosto.

- Qual a porra do seu problema. Por que você aje como uma maluca. Parece que você está sendo pressionada, merda. - Esbravejou-se.

- Algumas pessoas, submetidas a determinada pressão, fora dos ambientes aos quais estão habituadas e nos quais se sentem confortáveis, não precisa de muito incentivo para se tornar um monstro. Se é isso que quis dizer. Sou a porra de um monstro para você.

- Eu não disse isso! Eu só... Só quero saber quem é ele. - Suspirou-se. Dou de ombros e saio indo até meu quarto arrumar minhas malas.

Roma, Itália.

Estava sentada a frente do Hacker.

- Aquele cara em Istambul. Parecia sempre estar a um passo a nossa frente. Aí vai abrir o jogo comigo ou não?

- Tem gente ruim querendo fazer coisas ruins e é nosso trabalho impedir. - Digo e Hacker solta um suspiro.

- Ainda não disse nada sobre o Nate. - Hacker murmurou.

- Nate morreu. Nate não existe. - Vejo de relance Hacker balançar a cabeça negando. - Olha aqui Hacker, o que acha que fazemos? - Perguntei.

- Matamos pessoas que precisam ser mortas. - Concordo com a cabeça.

- Em quem confia para isso?

- Eu sigo ordens.

- Não, você segue ordens que te convém. Isso é basicamente um meio para atingir o fim, não é?

O PRIMEIRO ALVOOnde histórias criam vida. Descubra agora