CAPITULO 2- Passarinho.

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POR AUGUSTO.

Tentei ser o mais discreto possivel e novamente fui pego na área da presidência. Quando estou no turno da noite sou mais livre para transita por lá e assim pode respirar ar puro, olhando a vista e sentindo a brisa tocar no meu rosto. Noite passasa sonhei com a minha mãe e acordei inquieto. Sei que devia evitar o terraço da presidência e também digamos altura, mas impossível me sinto vivo quando me imagino trabalhando na empresa vizinha. O salário é bom, a carga horária também é ainda seria como ser um médico em tese, mexendo com produtos hospitalar. Uma faculdade de alto escalão não entra no meu orçamento. Sou sozinho e escolher estudar ou trabalhar,  passarei fome e mostrei na rua. Um  chaleco não pode simplesmente ser imundo. Impossível alguns sonhos ser realizados, mas trablhar na empresa enorme nem a frente da nossa seria meio caminho andando para fazer o que desejo.

De certa forma sou grato. Meu trabalho que me permite ter teto para morar e pago a taxa do condomínio em dia, água, luz coretamente e bem  internet nao uso muito. Apenas aqui na empresa no horário noturno e que fico pesquisando sobre medicina. Meu dinheiro da para pouca coisa o salário nao é muito lá aquelas coisa o que é triste para esta empresa, ninguém acredita que um empregado de baixo escalão da famosa cosntrutora Magnos, ganha tão pouco. Nosso plano de saúde é péssimo, então me viro como posso, fazendo um extra na troca de expedientes. Tem dia que fico literalmente dentro da empresa dia e noite. O dinheiro me ajuda na alimentação, mesmo odiando comer sozinho, sendo péssimo com panelas. O restaurante me causou tanto desgosto que só de me imaginar pedindo uma marmita tenho ânsia.

O ideal seria me aumentar corretamente. Nao estudo em uma universidade de renome, mas gosto de lê sobre medicina e não  estou lá, habito sobre alimentação saudavel. Acho que a solidão nos permite ser preguiçoso e culpar ela pela minha mãe alimentação. Meu trajeto do trabalho ate em casa me deixa mais exausto que meu dia de fato e cozinhar chega esta fora de cogitação no final da noite. Me satisfaço as vezes com um belo cachorro quente da esquina do central parque. O preço é bom e acessível ao meu bolso. Ótima, refeição.

Apesar de tudo, prefiro respirar gratidão. Reclamar não  será a melhor saída e tão pouco a escolha coerente. Preciso ter foco, correr atrás de mudanças e mesmo que o caminho indique outra direção, não posso desistir de esta perto de tudo que passe o ar de hospital. Gosto do cheiro. Acompanhava a mamãe nas sua hemodiálise, nas consultas semanais e na psicóloga. Era prazeroso andar em um lugar que todos possuíam carinho e sabiam meu nome. Era tão pequeno e tao inocente que não sabia interpretar  olhar de pena e mesmo já adulto  ainda prefiro acreditar que todos me adoravam, fugindo da realidade.

—Guto, querido.

— Oi- Comprimento Olga a chefe dos faxineiros e a mulher possui piedade nos olhos, toda vez que me vê.

Isso devia me frusta, mas até eu tenho pena de mim mesmo.

—Deixa de pensar minhocas- Ela fala me dando um coquinho na cabeça e me entrega uma sacola cheia de marmitas de comidas. — Fiz algumas coisas está semana la em casa, estou com visita. Então trouxe para voce, coma e não deixe estragar.

Suspiro, grato! Em casa só tem o último miojo e um resto  de arroz.

—Obrigada. Um dia vou retribui tudo que faz por mim.

—Criança, só te alimento.

Rimos juntos e guardo a sacola com as marmitas fresca.  Em casa congelo e na hora que sinto fome o mircorondas me ajuda. Pratico, rapido e prazeroso comer  algo quentinho no  final da noite. Geralmente  economizo o bastante no vale transporte e troco pelo tique de alimentação de alguém aqui na empresa. Sempre da certo com os estagiários. Eles precisam mais do transporte seguro do que um estômago forrado.

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