CAPITULO 3- O karma

125 24 8
                                    

POR AUGUSTO

Peguei um metro apenas e depois  todo o caminho fiz de apé, para relaxar a mente. Parei no central parque e comi um cachorro  quente acompanhado de um suco. Nao sou muito habito ao alcool. Experimente vinhos, cervejas, uisque, saque e nada me fez muito sentindo. No restaurante  após  expediente acompanhava as meninas no desjejum de lamentos da noite. Muitas se embriagavam de tanto ódio do trabalho e isso realmente me dava pena. Quando sair de lá fui bem acolhido e me desejaram  muita sorte. Contei sobre o meu sonho de ser médico cirurgião e todas elas diferentes da minha irmã, ficaram orgulhosa. Até me elogiaram sobre o quesito beleza. Ficaria belíssimo de branco e sendo atencioso com todos. Neste dia me senti amado, como muito tempo nap me sinto. Letícia, me acha com pés na lua. Uma pena não ter seu apoio, já que ela é o mais próximo que possuo de família 

O resultado da minha aventura foi chegar bem tarde em casa e sentindo dor nos pés. Nao moro em um bairro ruim, meus vizinhos são bons, mas minha casa fica muito longe da empresa. Estou economizando um pouco meu vale transporte. Pago uma espécie de aluguel para minha irmã, afinal ela também é dona do muquivo que tanto diz ser meu pequeno la. Ironicamente, gosto de tudo. Tem um cheiro agradável, sou limpinho, organizado e todos os móveis apesar de usados, estão em perfeito estado. Até uma mesa ganhei este dia do vizinho do último andar. Patrick, me deu algumas camisa que juro que parecem novas. Uso elas  para alguma ocasiao especial, como no tal encontro  que fui. Nao foi tão  ruim o cinema, com pipoca, tomei refrigerante, fui respeitado, deixado no portão de casa e mesmo todo momento achando que o cara queria me beijar, parecia está ainda focado no termo. Fui um bom psicólogo  aconselhei a lutar por quem amava. O mundo gay não é um aavntura ou tão pouco cura de algo. Bem no fundo o amigo da minha irmã parecia confuso. Apenas resolvi fica no meu cantinho e não  me oferecer para pagar a conta. Naquele dia fui mais na intenção de comer algo do que beijar alguém.

Dou um sorriso abrindo uma latinha de coca-cola e guardando todas as marmitas no congelador. Legumes sempre me cai melhor que carne. Gosto de peixe e dona Olga, parece sempre me mima. Tem dois potinhos de comida japonesas que nao vou recusar. Solto um gemido pegando um hot- hol e comendo,  me sento na mesa com meus  palitinhos. Ganhei eles do Patrick, apos uma viajem que fez com a noiva. Naquele dia ele parecia querer tanto me contar algo, mas nao  tinha coragem. Acho que meu amigo sera pai. Seus extintos paternos aparece muito nitidamente, quando me fala para beber água, me hidrata, usar filtro solar. Todos brincam com sua auto proteção, mas na verdade gosto se tê-lo como amigo.

Definitivamente minha comida preferida e um bom combo de japa. Acho que devo me arriscar em um site de relacionamentos, conversa com algum japonês e ir embora para outro País. Abrir um espaço de massagem, criar uns animais ou até mesmo virar senhor de família. Não me vejo seguindo meus planos e acabo gargalhando por ser pessimo ate mesmo para montar uma ideia de futuro na minha cabeça.  Um bom casamento nao se baseia apenas em um final de noite cansativo rodeado de murmuração. Leitica, esta errada em me aconselhar se casar apenas para ter alguém para preparar meu jantar. Mereço mais que uma vida de romance titulado em necessidade e não prazer. Se sozinho ja é difícil, junto de alguém se torna ainda mais complicado a convivência, impossível suportar  tudo sem amor.

"Quando o Gustavo deixat a maldita esposa e fica comigo. Te darei ao menos um curso. Pode ir embora se desejar, pagarei as passagens."

Suspiro relembrando as palavras da minha irmã e ao olhar o porta retrato nosso ainda pequeno, não a reconheço. Entendo o desejo de mudar de vida ser como a senhora M, mas acho que esta indo por um lugar estreito e perigoso. Gustavo, não me parece confiaavel e não  sou o uncio que pensa o mesmo. Nao me atrevo  a me intrometer em sua vida, só  preciso pagar o aluguel discretamente  e sempre negar vínculo com ela na empresa. Letícia, não gosta de se vista como minha irmã  e a respeito por isso. Nao sou lá aquelas coisas mesmo. Quem sabe um dia ela não volte a possuir ao menos um pouquinho de carinho, como na epoca que eramoa crianças e ela deixava chupa seu sorvete pela grade do portão lateral do orfanato.

TODOS OS BEIJOS QUE GUARDEI Onde histórias criam vida. Descubra agora