" estamos perto, vamos seguir reto e assim chegaremos a vila. "já se faziam mais de cerca de seis horas de caminhada, apenas shino e rei dentre um enorme silêncio a maior parte do caminho, pequenas pausas em lugares aleatórios, porém seguros, para recuperar o fôlego e conferir o mapa que receberam. a pequena e simples estrutura da vila composta por várias casinhas amontoadas em uma espécie de montanha com uma torre esguia parecia até uma casa de bonecas; alguns dos moradores que estavam na rua os encararam com olhares confusos, outros até um pouco fumegantes, e rei se lembrou de tsunade ter dito algo sobre alguns serem um pouco arrogantes e ferozes.
um homem um pouco mais alto que shino apareceu, usava diversos colares — um em especial que shino notou, foi um colar com símbolo de lua, que já tinha sido visto na vila da folha —, brincos e demais joias pelo corpo. fumava dois charutos e tinha uma expressão irritada, os cabelos grisalhos voando com a brisa forte e atrás dele havia uma mulher de cabelos rosados, os dois usavam coletes de jounins e pareciam quase parceiros.
" kitsuen, quer parar de ser um bocó e para de encarar eles! " a mulher berrou, mesmo que não estivesse tão longe do outro, e o tal kitsuen apenas revirou os olhos.
" cale a boca, tashigumi. " ele berrou de volta, e alguns moradores se afastaram. " não acredito que a hokage mandou dois pentelhos 'pra resolver isso! "
" você é kouchi kitsuen, certo? " rei tomou a frente, encarando o homem mais alto, que apertou os charutos em sua boca com mais força. " sou capitã anbu, e esse é shino, um dos melhores ninjas que temos para enviar. kitsuen-san, se nos permite, iremos examinar sua vila e montar uma estratégia para prender o renegado. "
ele revirou os olhos novamente, enquanto cruzava os braços e começava a se virar. " muito bem, ao menos uma anbu mandaram. vamos! irei mostrar a vila para vocês e onde iram ficar! "
a moça, que se chamava tashigumi, andou ao lado do homem, enquanto a dupla de konoha os seguia logo atrás. passaram por metade da vila, até chegar em uma casa parecida com as outras, porém era relativamente menor. ao seu lado, tinha uma outra casa do mesmo tamanho e uma pequena cabana caindo aos pedaços. tashigumi suspirou, enquanto kitsuen retirou um dos charutos de sua boca e resnungou quando o objeto foi rapidamente pego pela rosada.
" essa é a pousada de vocês, qualquer coisa que precisarem, me chamem; aliás, sou kiyo tashigumi! " ela apontou para a primeira casa, e depois se virou para a outra e a cabana. " essa era a casa do kiyoko, ninguém entrou desde que ele matou um morador da vila. ele costumava se esconder naquela cabana durante dias quando era criança. "
rei caminhou até a casa do nukenin, abrindo a porta com cuidado e encarando cada detalhe que pudesse pegar; os poucos móveis que tinham estavam revirados, sua cama estava jogada em um canto qualquer enquanto os lençóis estavam mo chão, antes brancos agora com manchas vermelhas, assim como os travesseiros. perto da escrivaninha virada de ponta cabeça, estava uma kunai em forma de lua da cor azul, também com pingos de sangue, a qual foi pega pela anbu, que sinalizou para shino vir para perto, e assim a guardou em um pequeno plástico transparente.
" quais foram os padrões de ataque dele quando veio até a vila? chegou a matar ou ferir gravemente? " tashigumi franziu as sobrancelhas, enquanto kouchi encarou uma árvore.
" bom, ele não matou ninguém, mas.. "
" 'mas' o que, kitsuen-san? " o aburame cruzou os braços, enquanto o grisalho resmungava.
" nós temos um objeto que ganhamos do país da lua, eles o consideram "amaldiçoado". nos pediram que o colocassem no local mais protegido e impenetrável na vila. " o homem começou, encarando o chão. "
" kiyoko tentou invadir o local, mas foi impedido por nós. " kiyo completou, suspirando.
um silêncio se instalou no grupo. shino e rei apenas observavam tudo na casa e na cabana, enquanto tashigumi e kitsuen encaravam o nada, pareciam perdidos em devaneios perturbadores, até que a yoshimitsu cortou o silêncio.
" vocês podem nos levar até o local onde estão mantendo o objeto do país da lua? " os mais velhos acenaram positivando, e o quarteto caminhou até a montanha mais alta da vila, onde tinha uma pequena fechadura com símbolo de lua.
quando uma chave foi girada na fechadura, a neve densa que tinha no chão foi se esvaindo, e um tipo de porta se abriu no chão, junto a uma escada para o subterrâneo. kouchi e kiyo foram os primeiros a entrar, seguidos de rei e shino, e logo a porta foi fechada. o local no subterrâneo era extremamente escuro, porém, kitsuen tirou um isqueiro do bolso e o acendeu, aproximando o objeto de uma coluna curta que logo se ascendeu, assim como as outras.
uma espécie de colar com um grande símbolo de lua na cor azul e roxo extremamente brilhante foi o auto-explicativo o suficiente; uma espécie de caixa transparente estava mantendo o objeto "preso", e rei pode perceber rapidamente diversas armadilhas em volta do amuleto.
" o povo do país da lua o chamam de chi no yoru, significa noite de sangue. não nos explicaram seu potencial ou o por que de ser tão perigoso, porém acreditam que esse objeto seja sagrado. " explicou tashigumi, os olhos avelã levemente azulados por comta do contraste.
" tememos que kiyoko reapareça mais forte do que antes e consiga o amuleto, ou pior... " Kitsuen murmurou a última parte, não tão baixo quanto a audição de rei não pudesse captar.
" que pior, kitsuen-san? você é cheio de segredos, não é? " o grisalho engasgou um pouco, se recompondo em instantes.
" bom, existe um tipo de lenda por esses arredores... sobre a akatsuki ter um membro que renegou a vila da lua " kitsuen parecia cauteloso, e os dois jovens franziram o cenho. " alguns acreditam que esse tal membro está em busca do chi no yoru. "
2023 쁘 ۪ ֺ — ©OPYRIGHT
LITYEIRSES original fanfiction.
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✓ 𝖡𝖫𝖮𝖮𝖣 𝖳𝖤𝖠𝖱𝖲! shino aburame
Romance𝒊𝒗, 𝐜𝐚𝐧 𝐲𝐨𝐮 𝐟𝐞𝐞𝐥 𝐭𝐡𝐞 𝐜𝐨𝐫𝐩𝐬𝐞 𝐢𝐧 𝐲𝐨𝐮𝐫 𝐚𝐫𝐦𝐬? ────── 𝗇𝗈 𝗁𝗈𝗉𝖾 𝗂𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝖺𝗂𝗋, 𝗇𝗈 𝗁𝗈𝗉𝖾 𝗂𝗇 𝗍𝗁𝖾 𝗐𝖺𝗍𝖾𝗋, 𝗇𝗈𝗍 𝖾𝗏𝖾𝗇 𝖿𝗈𝗋 𝗆𝖾: 𝗒𝗈𝗎𝗋 𝗅𝖺𝗌𝗍 𝗌𝖾𝗋𝗏𝗂𝗇𝗀 𝖽𝖺𝗎𝗀𝗁𝗍𝖾𝗋 𝒊...