☆ CAPÍTULO 14 ☆

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     Pov maiara

     Me permiti olha em direção a Marilia e Mário percebeu minha presença e se afastou.

     Ele se esbarrou num móvel do computador da Lila e passou correndo por mim.

      Minhas lágrimas caíram e tirei forças para abraçar a Lila que estava jogada em cima da Sofi.

      - princesa. - Sofi me apertou e eu abracei.

       - Está tudo bem. - Forcei um sorriso pra ela.

      Assim que Marilia ouvil minha voz ela se virou e vi seus olhos cheios de lágrimas.

      As costas dela estavam sangrando muito. Tinha cortes e mais cortes e sua blusa estava manchada pelo sangue.

      - vem, pequena. - Dei a mão pra ela que se levantou junto comigo. - Vou levar vocês para casa. - Disse e Sofi se agarrou mais a mim.

      Ruti fez as malas das meninas. Marilia estava um misto de sentimentos. Vergonha, dor e tristeza.

      Toda hora eu me pegava fitando seu rosto, agora machucado.

       Coloquei as malas no carro e as meninas também. Voltei e fui abraçar Ruti.

         - Cuide-se. - Disse e vi Mario.

         - Onde esta Marilia? - Perguntou.

         - No meu carro. Indo pra minha casa. - Disse e entrei na casa. Ele me fitou com ódio.

         Senti sua mão em meu rosto e apenas virei o rosto com o impacto.

         - você vai parar agora! - Marilia gritou e foi pra cima dele.

        Mário apenas segue seus pulsos e a empurrou na parede. Foi o tempo que demori a levantar e pegar o abajur e bater em sua cabeça. Ele caiu no chão e estava meio confuso.

         Sentei em cima dele e distribui socos em seu rosto. O desgraçado apertou minha sintura e pude sentir seu membro em meu corpo.

      - Gosto assim, Maiara. - Ele sorriu e me pegou no colo.

     - Solta ela! - Marilia gritou.

      - Quer sua namoradinha, filha? - Ele perguntou e sorriu.

      - Quero! Solte-a. - Ela mandou e chorava.

      - Antes vou mostrar como um homem deve tratar uma mulher. Parabéns pela escolha. - Ele riu pra Marilia e entrou no quarto da Lila e nos trancou lá.

       Me jogou na cama e abriu seu zíper.  Eu ri de nervoso.

       - Não pense que eu sou como Marilia. - Disse e ele deu de ombros.

         - você é mais gostosa que ela! - Ele disse e meu coração se quebrou. - Ela não tem esse corpo, ela mal sabe se mexer. - Ele riu.

        Eu nunca na vida senti tanto ódio de alguém. Coloquei o celular para gravar o áudio. Sempre soube que colocar o celular no bolso de trás da calça me traria algum benefício um dia.

       - O que mais? - Perguntei.

        - Ela sempre me força a tirar as roupas dela. Sinto prazer em bater nela com meu cinto toda vez e depois fazer ela saber como é ter um homem na vida. Aquela lésbica precisa aprender. - Ele riu e cambaleou um pouco.

     - Balala. - Marilia bateu na porta desesperada.

       - Você vai pra cama com ela? - Perguntei e ele riu.

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