Pov maiara
- pelas barras de ferro da enorme sala de fisioterapia.
- Isso me deixa muito cansada. - Disse assim que me joguei na cadeira.
- É normal isso. Mas você está indo muito bem. - Ela disse enquanto anotava algo na planilha.
- Naomi, eu e... Queria saber quando eu vou poder, sabe. - Gesticulei com a mão e corei.
Ela riu baixo.
- Você me disse que nesse um mês que se passou, você é Marilia foram para a cama uma única vez e nessa vez ela tocou você. Correto? - Ela perguntou e eu assenti. - Isso é ótimo. Você me disse que sentiu tudo. Eu creio que em menos de um mês você tenha mais controle de suas pernas. - Ela colocou os papéis em cima da mesa e sentou na ponta de uma cadeira. - Você deveria agradecê-la todos os dias. - Ela sorriu. - Eu conversei com Lauana e ela me falou da luta que foi para Marilia tornar essa tese real. Foi revolucionário o jeito que você evoluiu. Isso é ótimo. Tenho certeza que ela não se importa de esperar mais algum tempo. - Ela sorriu e eu abri um largo sorriso.
Ela apertou minha mão e sorrimos.
- Posso atrapalhar o momento? - Lila entrou na sala sorrindo.
- Vem cá. - Chamei e ela se colocou atrás de mim e me fez uma massagem leve nos ombros.
- Temos uma reunião com o advogado da Aline. - Lila disse e eu assenti.
- Então vamos. - Disse e me despedi de Naomi. Marilia fez o mesmo.
Desde quando descobri toda a verdade, se passaram um mês, Aline nunca mais me procurou e eu entrei com o pedido de divórcio uma semana depois. Fui a delegacia e fiz uma denúncia sobre tudo que ela tinha feito, porém mesmo com a gravação, o delegado disse que com o dinheiro de Aline ela provavelmente não seria presa. No máximo iria cumprir serviços comunitario, mas ainda tenho esperança que ela fique presa.
- Fique calma, Ok? - Lila pegou minha mão. - Eu te amo e vai dar tudo certo. - Ela sorriu e me beijou.
Arrancamos dali e Marília dirigiu até um escritório lindo.
Assim que entramos, fomos recebidas por uma secretária insuportável bem arrumada e atenciosa.
- Vamos por aqui. - Ela sorriu e nos mostrou o escritório do velho que eu nem me importei com o nome.
- Boa tarde. - Sorriu e eu Forcei um sorriso.
Nos sentamos numa mesa enorme, e ele tirou de suas pastas alguns papeis.
- Aline quer entrar em um acordo. - Ele disse e Marília ouvia mai atentamente do que eu. - Ela quer dar uma pensão de 4 mil dólares por dois anos a você e o carro que você dirige é seu. - Ele disse.
Soltei uma risada sarcástica. Essa mulher era louca.
- O carro que ERA meu. Se bem me lembro eu fiquei imprensada nele depois que ela pagou um homem desonesto para me atropelar e me deixar nessa cadeira. - Disse a última parte alto.
Ele suspirou.
- Eu já fui na delegacia. Quero o dinheiro dela apenas para fazer o bem para outras pessoas. Coisa que ela nunca se importou. Não quero um carro de luxo nem um apartamento maravilhoso. Quero que ela pague! - Disse. - E não me chame para falar de negociação. Só me chame para anunciar que ela perdeu nos tribunais. - Disse e ele sorriu de canto.
- Senhorita, você conhece o poder do dinheiro. Sabe que isso não é problema para Aline e francamente... Ela não será presa, isso é impossível. Ela poderia compra o juiz que fosse. - Ele disse e suspirou. - Sugiro que aceite a oferta dela. Se não essa... Outra. Mas aceite. - Ele disse e suspirou.
- Até mais. - Disse e olhei pra Lila. - Vamos! - Disse e ela se levantou e me tirou daquela sala.
O caminho foi silencioso. O sol já estava se pondo.
- Balala. - Lila parou o carro no acostamento e me olhou. - Você está bem? - Perguntou e eu assenti.
- Só acho muito injusto, tudo isso. - Suspirei e ela assentiu e pegou minha mão.
- Eu sei. Mas deixe-a de lado. Ela não vai nos separar mais uma vez. - Ela disse e parecia até a garota insegura que eu conheci. Sorri. - Do que está rindo? - Ela perguntou e sorriu também.
- Você até parece aquela menina que conheci a uns anos atrás. - Sorri e ela me beijou.
- Eu sempre vou ser sua menina. - Marilia disse. - Eu te amo tanto que durante todos esses anos que passei longe de você foi com se fosse um borrão. Não me lembro de nada e nem faço questão. Eu quero você. Sempre quis. - Ela disse e me beijou mais uma vez.
- Eu também, meu amor. - Disse em meio ao beijo.
O celular da Marilia tocou e ela me olhou.
- Maraisa. - Ela disse e atendeu. - Oi, cunhadinha. - Ela riu. - O que? Por quê? Ah eu não quero ir... - Ela ficou em silêncio. - Ok, nos vamos. Tchau. - Lila desligou.
- Adoro quando você decide as coisas assim. - Ri. - Para onde vamos? - perguntei.
- Sua irmã nos convidou para um jantar naquele restaurante que eu e Nicole amamos. - Disse e eu me lembrei do lugar.
- E porque não queria ir? - Perguntei enquanto ela voltava a dirigir.
- Sinto que Maraisa está aprontando alguma coisa. Ela é Nicole não me deixaram em paz quando eu disse que estava namorando com você. - Ela riu baixo. - Não deve ser nada normal você namorar a melhor amiga da sua irmã. - Ela riu.
- Está me chamando de velha? - Perguntei rindo. - Pirralha. - Disse e rimos.
- Ah tia, você sabe que é um pouco acima da idade. - Ela riu e eu sorri.
- Coitada. Tem muito que aprender da vida. - Disse e ela riu.
- Me diga como era na época dos dinossauros. - Ela riu alto e eu dei um beliscão no braço dela.
- Tem muita gente que queria essa idosa aqui viu. O seu amigo médico e um. Steven e um charme de homem. - Disse e Marilia fechou a cara.
- Você é minha. Não ouse. - Ela disse e me olhou de relance. - Não fiquei anos sem você para te perder agora. - Ela disse.
- Você não vai me perder. Não podemos perder o que já temos. - Disse e ela sorriu de canto.
- Acho bom. Vamos casar ter seis filhos lindos e vamos morar em uma casa grande e assistir filmes todos os finais de semana. - Ela disse como se fosse um pensamento, mas que saiu fácil da boca dela.
- Eu adoraria isso. - Disse baixo e ela abriu um largo sorriso.
- Mas pra isso nós precisaríamos nos casar. - Ela disse enquanto parava no sinal vermelho.
Ri alto.
- Essa é sua forma de me pedir em casamento? - Falei rindo. Lila era doida.
- E se for? - Ela perguntou ainda com resquício de um pequeno sorriso nos lábios.
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A Melhor Amiga Da Minha Irmã
FanfictionDesde a morte de meus pais, tomo conta da minha irmã mais nova. Maraisa tinha 16 anos e era a irmã que eu pedi a Deus. Eu tinha 23 anos e trabalhava junto com Luísa num bar badalado de Miame. Tudo no eixo correto? Até Marilia Mendonça vira meu mund...