Vermelho Fogo - Parte 2

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"Algumas pessoas entram na sua vida por uma razão, algumas duram apenas um verão e outras permanecem pelo resto da vida"

- Sinceramente, Carter -

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_ Bom dia_ Riu pequeno_ Sukuna será que poderia cuidar do Akira por alguns dias?

Sukuna se manteve em silêncio. Analisou o tom de voz do outro, a respiração, e por breves segundos suas respiração se alterou.

_ Claro, estou indo pegá-lo. _ Respondeu por fim. Desligou a chamada e olhou ao redor de sua casa. Suspirou e subiu as escadas direto para seu quarto.

Quando desceu, pegou as chaves do carro e dispensou a cozinheira, que confusa aceitou de bom grado os dias de folga.

Saindo de casa e entrando no carro, ligou para sua cópia mais jovem.

***

Em frente a porta, Sukuna prendeu a respiração, mesmo que o cheiro não fosse perceptível para pessoas do outro lado daquela porta, a ligação natural que possuía com Megumi era forte demais.

Deu alguns toques na porta, escutou um fraco "só um segundo! " do outro lado. Passos apressados de criança e outros calmos logo atrás.

Quando a porta abriu Akira abraçou as pernas do pai alegremente. Sukuna o mirou imediatamente, tinha receio de olhar para outro ponto. Conseguia sentir os feromônios de Megumi, tentando o atrair, era quase uma missão impossível resistir.

_ Papai! Estava com saudades! _ Akira abriu um largo sorriso olhando para o alto. Sukuna acariciou os cabelos dele.

_ Também estava.

_ E olha que se viram ontem. _ Megumi comentou. Sukuna levantou o olhar para ele.

Megumi estava com um leve tom rosado nas bochechas, com um robe fino de seda, uma mão estava segurando a lateral da porta, podia notar claramente a força que ele aplicava no aperto, as veias finas das mãos estavam saltadas por isso, se destacando na pele clara.

Devia estar sendo difícil para ele.

_ Megu..

_ Vocês deveriam ir. _ Megumi o cortou, saindo e voltando com uma mochila verde que parecia bem preenchida.

_ Papá... _ Akira o encarou inocentemente.

_ Se comporte aki-chan, não dê muito trabalha para o seu papai, ok? _ Se agachou e fez um leve carinho no rosto do filho.

_ Akira vai se comportar, papá. _ O pequeno passou os braços pelo pescoço do moreno e lhe deu um abraço.

_ Muito bem. _ Sorriu pequeno, seu filho era uma criança tão abençoada, até se surpreendia se fosse relacionar com os genes dos pais.

Sukuna pegou Akira no colo e a mochila, enquanto saiam, Akira continuou acenando para Megumi.

Quando os dois sumiram no elevador, Megumi rapidamente entrou em casa e fechou a porta com força, deslizando por ela enquanto seu corpo cedia, a temperatura do seu corpo subiu assustadoramente, colocou as mãos sobre a boca, suprimindo os barulhinhos que não paravam,  seus olhos lacrimejando, sentia um líquido viscoso escorrendo pela parte interna das coxas.

Conseguiu sentir os feromônios que Sukuna soltou ao vacilar quando o olhou, só por vê-lo seu corpo reagiu de imediato, sentir os feromônios dele então.

_ Sukuna...

*

_ Papai, quando estou dodói, papá sempre cuida de mim, por quê quando ele está dodói ninguém pode ficar com ele? _ Sukuna se surpreendeu com a pergunta repentina.

Um Pedacinho de Nós Dois (ABO) Onde histórias criam vida. Descubra agora