À medida que a noite avançava, Joey sentiu que estava começando a se soltar. Curt lhe trouxe outra de suas bebidas especiais, mais uma vez recusando o pagamento. Joey decidiu que talvez que estivesse pronto para dançar.
Pondo-se de pé, ele fez sua passagem entre a multidão para a pista de dança. Um pequeno grupo de homens dançava a coreografia Push Tush, uma das favoritas de Joey.
— Se importam se me juntar a vocês? — Joey perguntou ao homem mais velho ao fim.
Ele gesticulou para a pista de dança, em caso do homem não o ter ouvido.
— Não para isso. Encontre você mesmo um lugar — o sujeito gritou em sua orelha.
Dançar direto na pista de dança não era um problema para ele. A linedance era muito popular no bar em sua cidade natal, e porque ele não ousava dançar com um companheiro, essa era a solução perfeita.
A canção terminou e o DJ tocou outra. Essa era uma que Joey não conhecia. Ele andou até a cabine do DJ e esperou.
— Posso tocar algo específico para você? — DJ Quake perguntou.
— Você tem Queen of Denial, da Pam Tillis?
As sobrancelhas grossas do DJ se levantaram rapidamente.
— Sim, eu tenho. Você planeja fazer uma dança sensual, tipo Bump and Grind?
— Eu gostaria. É o meu tipo favorito.
Um sorriso largo estendeu-se através do rosto do DJ.
— Será a próxima música.
Curt terminou de secar alguns copos do bar, enquanto observava Joey dançando a linedance com outros homens. Ele estava surpreso. Para um cara que parecia totalmente novo na cena, Joey definitivamente sabia como dançar.
Ele atendeu mais alguns pedidos de bebida, mantendo seus olhos no homem dançando. Sabia que deveria se sentir envergonhado, tinha quase duas vezes a idade do garoto, mas maldição.
— Você parece um pouco preocupado hoje à noite — disse Mark, surgindo por trás dele.
Curt olhou por cima de seu ombro para seu amigo e apontou para Joey.
— Tem algo especial nele.
Mark olhou para a pista de dança.
— Ele tem bons movimentos. Você pediu a identidade? Ele parece um pouco jovem para estar aqui.
— Sim, eu pedi. Ele tem vinte e quatro anos é de fora da cidade.
Essa era a parte em que Curt estava lutando consigo mesmo. Ele não estava mais interessado em algo de apenas uma noite. O que mais um jovem rapaz gostoso como Joey iria querer com um velhote como ele?
A mão de Mark pousou sobre seu ombro.
— Faz muito tempo desde que vi você interessado em alguém, vá até ele.
Sem responder a seu amigo, ele se moveu para o fim do bar, para atender a outro pedido de bebida. Vá até ele, sim, vá até ele e deixe que te partam o coração novamente.
Quando a música mudou, os olhos de Curt mais uma vez buscaram por Joey.
— Ah, inferno, não — ele murmurou quando aquele doce e pequeno traseiro na pista de dança se movia com Bump and Grind.
Curt só havia visto a dança algumas vezes e nunca igual a isso. Joey estava completamente envolvido na canção.
Curt viu como os outros caras na pista de dança andavam para trás para assistir. Não parecia que Joey estava ciente dos olhares ao seu redor. Cada virada de seus quadris, fazia a calça jeans de Curt ficar mais apertada, até que ele não pôde suportar mais isso e passou uma das mãos na frente de seu zíper.
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A Primeira Vez de Joey (Romance Gay)
RomanceEssa é uma história da autora estadunidense Carol Lynne, que nunca foi publicada oficialmente no Brasil. Existe uma tradução ruim que sempre rolou pela internet, mas revisei tudo e estou postando aqui. Viver na pequena cidade de Lymon, Oklahoma, não...