Capítulo 03

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Curt destrancou a porta do motorista e colocou Joey no banco. O homem menor escapou através do banco para o lado do passageiro, e Curt entrou.

— Volta aqui — ele disse.

Joey sorriu e imediatamente voltou para o lado de Curt.

— Eu não quis parecer muito atirado — Joey riu.

— Seja tão atirado quanto você gostar. Eu aguento — ele disse em resposta.

Ele saiu do estacionamento e entrou na Avenida. Sorriu quando Joey puxou sua camisa para fora da calça e envolveu os braços ao redor dele, enfiando as mãos na frente do cós das calças brim de Curt.

— Caralho — ele gemeu. — Você não está deixando as coisas serem moles para mim.

— Tem razão — Joey disse em seu ouvido. — Estou tentando meu melhor para deixar duro.

— Não se preocupa com isso. — Ele depressa saiu da Avenida para uma rua lateral. Não tinha sentido arriscar ganhar uma multa.

Enquanto sua caminhonete voava rua abaixo, ele apreciou a sensação do homem encostado em seu lado. As mãos dele deslizavam profundamente, quando ele sentiu a pressão de seu jeans ceder. Antes de chegarem à sua rua, Joey sentia seu comprimento todo na mão, explorando cada veia e textura.

Curt estacionou em sua entrada e desligou o motor. Depois de mover o assento o mais para trás possível, ele alcançou Joey e o ergueu sobre seu colo.

— Você tem sorte de que nós chegamos em casa sem nenhum arranhão.

— Desculpa — Joey sussurrou. — Deve ser a bebida. Eu nunca me senti assim antes.

Curt sorriu.

— Você só bebeu uma dose. Minha receita especial é feita para motoristas. Nem uma gota de álcool.

Os olhos de Joey se arredondaram em surpresa.

— Você me enganou?

— Não, bem, sim. Mas eu não queria que você fizesse algo que você lamentaria mais tarde.

Curt pegou o traseiro de Joey em uma mão, enquanto a outra ele corria sobre o peito sem pelos, parando no pequeno aro dourado.

— Isto é lindo. Você é sensível aqui? — Ele perguntou, enquanto puxava o piercing.

A cabeça de Joey caiu para trás enquanto seu peito foi empurrado para frente.

— Ah, sim — Joey gemeu. — Só queria ter tido coragem para furar os dois.

Curt tentou imaginar Joey com ambos os mamilos decorados. Delícia. Uma luz que se acendeu na porta ao lado, arruinou o momento.

— Vamos entrar — Curt disse e puxou Joey para fora da caminhonete.

De mãos dadas, eles subiram os degraus da varanda até a porta da frente.

— Não é muito, mas é minha casa. — Curt acendeu a luz da sala.

— É agradável — Joey observou, olhando ao redor da sala espaçosa.

— Tenho um quarto que é ainda melhor — Curt disse e levou Joey pelo corredor até o seu quarto. Ligando a pequena luminária da cabeceira da cama, Curt puxou sua camiseta por cima de sua cabeça.

Enquanto ele a jogava em um canto do quarto, notou uma expressão de deslumbramento no rosto de Joey. Amaldiçoou a si mesmo por ser muito atrevido. Sabendo provavelmente que era a primeira vez de Joey, ele sabia que deveria ter ido devagar. Esse homem não era como os inúmeros outros. Ele era único, especial.

A Primeira Vez de Joey (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora