Curt destrancou a porta do motorista e colocou Joey no banco. O homem menor escapou através do banco para o lado do passageiro, e Curt entrou.
— Volta aqui — ele disse.
Joey sorriu e imediatamente voltou para o lado de Curt.
— Eu não quis parecer muito atirado — Joey riu.
— Seja tão atirado quanto você gostar. Eu aguento — ele disse em resposta.
Ele saiu do estacionamento e entrou na Avenida. Sorriu quando Joey puxou sua camisa para fora da calça e envolveu os braços ao redor dele, enfiando as mãos na frente do cós das calças brim de Curt.
— Caralho — ele gemeu. — Você não está deixando as coisas serem moles para mim.
— Tem razão — Joey disse em seu ouvido. — Estou tentando meu melhor para deixar duro.
— Não se preocupa com isso. — Ele depressa saiu da Avenida para uma rua lateral. Não tinha sentido arriscar ganhar uma multa.
Enquanto sua caminhonete voava rua abaixo, ele apreciou a sensação do homem encostado em seu lado. As mãos dele deslizavam profundamente, quando ele sentiu a pressão de seu jeans ceder. Antes de chegarem à sua rua, Joey sentia seu comprimento todo na mão, explorando cada veia e textura.
Curt estacionou em sua entrada e desligou o motor. Depois de mover o assento o mais para trás possível, ele alcançou Joey e o ergueu sobre seu colo.
— Você tem sorte de que nós chegamos em casa sem nenhum arranhão.
— Desculpa — Joey sussurrou. — Deve ser a bebida. Eu nunca me senti assim antes.
Curt sorriu.
— Você só bebeu uma dose. Minha receita especial é feita para motoristas. Nem uma gota de álcool.
Os olhos de Joey se arredondaram em surpresa.
— Você me enganou?
— Não, bem, sim. Mas eu não queria que você fizesse algo que você lamentaria mais tarde.
Curt pegou o traseiro de Joey em uma mão, enquanto a outra ele corria sobre o peito sem pelos, parando no pequeno aro dourado.
— Isto é lindo. Você é sensível aqui? — Ele perguntou, enquanto puxava o piercing.
A cabeça de Joey caiu para trás enquanto seu peito foi empurrado para frente.
— Ah, sim — Joey gemeu. — Só queria ter tido coragem para furar os dois.
Curt tentou imaginar Joey com ambos os mamilos decorados. Delícia. Uma luz que se acendeu na porta ao lado, arruinou o momento.
— Vamos entrar — Curt disse e puxou Joey para fora da caminhonete.
De mãos dadas, eles subiram os degraus da varanda até a porta da frente.
— Não é muito, mas é minha casa. — Curt acendeu a luz da sala.
— É agradável — Joey observou, olhando ao redor da sala espaçosa.
— Tenho um quarto que é ainda melhor — Curt disse e levou Joey pelo corredor até o seu quarto. Ligando a pequena luminária da cabeceira da cama, Curt puxou sua camiseta por cima de sua cabeça.
Enquanto ele a jogava em um canto do quarto, notou uma expressão de deslumbramento no rosto de Joey. Amaldiçoou a si mesmo por ser muito atrevido. Sabendo provavelmente que era a primeira vez de Joey, ele sabia que deveria ter ido devagar. Esse homem não era como os inúmeros outros. Ele era único, especial.
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A Primeira Vez de Joey (Romance Gay)
RomanceEssa é uma história da autora estadunidense Carol Lynne, que nunca foi publicada oficialmente no Brasil. Existe uma tradução ruim que sempre rolou pela internet, mas revisei tudo e estou postando aqui. Viver na pequena cidade de Lymon, Oklahoma, não...