Prólogo

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Notas Iniciais
Hell-o!

Trago para vós mais uma história, dessa vez novíssima em folha!

Como puderam ver nas tags e na própria sinopse, vai ser uma história bem mais puxada pro gore, eu tava vendo filme de terror quando tive a ideia pra essa aqui. Hehehe...

Então, minhas caríssimas pessoas, sejam todas bem vindas e boa leitura!✨

                ༺ℂ𝕒𝕞𝕡 ℝ𝕠𝕓𝕚𝕟༻


Hospital Psiquiátrico Duende Feliz, um local onde todos os pacientes eram tratados de forma humanitária e agradável! Bem, era isso que os comerciais prometiam, e de certa forma não estavam errados. A maioria dos pacientes adorava o lugar, os funcionários eram legais e atenciosos, a diretora Amanda Waller, apesar de ser levemente tirana cuidava de cada um de seus internos em cada detalhe já que dependia da boa reputação do instituto para manter-se no mercado, e principalmente a psiquiatra chefe do manicômio, Dra Harleen Frances Quinzel, era um amor de pessoa cuidava de todos os seus pacientes como se fossem seus melhores amigos, além de que a loira era rígida com seus subordinados para que fossem tão gentis quanto ela com os internos. Ela odiava quando algum empregado desrespeitava os internos, e ninguém gostava de ver ela em seu estado de fúria.

Apesar de todo esse cuidado, a atmosfera do prédio não era tão agradável assim, mesmo com as constantes reformas e as pinturas promovidas pela diretora, ainda havia algo sombrio naquele lugar, ao menos era o que Erick pensava no momento em que entrou lá.

Erick era um jovem imigrante francês de 17 anos diagnosticado com depressão severa, uma taxa alta de tendências suicidas e ansiedade crônica, o garoto havia pedido aos seus pais para que fosse internado, de acordo com ele e seus antigos psicólogos e psiquiatra, este método seria o melhor para cuidar de sua saúde mental, mesmo não gostando da ideia de ter seu filho internado, os dois decidiram acatar o pedido do garoto. Eles escolheram o Duende Feliz, devido à ótima reputação do estabelecimento.

Erick estava internado há aproximadamente quatro meses, sua pele estava levemente pálida, já que o mesmo não gostava muito de ir ao Sol, mas não pálido o suficiente para ser considerado doente. Sua pele clara contrastava com seus cabelos escuros como o ébano, agora com as pontas pintadas em tom brilhante de azul. Seus olhos eram verdes como um lago no meio da floresta. Seu rosto tinha algumas sardas e um sinal em sua bochecha esquerda que lembrava o formato de um coração, por conta desse sinal alguns lhe chamavam de Coeur.

Erick estava sentado no consultório de Harley apenas esperando pela chegada da médica, sua respiração forte, embora estivesse sendo controlada por conta de seus remédios podia ser escutada por qualquer um que chegasse perto o suficiente da porta da sala. Ele usava um macacão branco, padrão para todos os pacientes, além de seus tênis azuis como o Mar Mediterrâneo.

O escritório era completamente branco, assim como os móveis, tal característica deixava o garoto desconfortável. Ele sentia como se estivesse preso em um lugar maléfico, como nos filmes antigos de alienígenas que acabavam numa cena de luz branca. Além disso, o francês podia ouvir o som persistente de água caindo em um balde não muito longe dali. O líquido barulhento vinha do ar condicionado, que deveria ser consertado há muito tempo, enquanto isso não acontecia, o balde estava lá para evitar que o chão ficasse ensopado ou que um possível acidente acontecesse. Todavia aquele som estava incomodando os nervos de Coeur, que devido ao remédio tornavam-se ainda mais sensíveis, a cada gota que caia no balde mais ele se encolhia em seu assento, torcendo para que aquilo acabasse logo. Seu coração parecia sincronizar suas batidas com o ritmo da goteira, os olhos tremiam pela tensão interna em seu cérebro, tudo o que ele desejava era que Harleen chegasse logo no consultório.

Quando As Estrelas Pararem de Brilhar Onde histórias criam vida. Descubra agora