CAPÍTULO 37

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Ran on

Eu acho que... Não entendi muito bem... Ele perguntou se eu... Quero namorar ele? Foi isso mesmo? Acho que eu devo voltar no médico e dizer que tô alucinando, Nahoya sempre dizia que a gente deveria esperar mais pra oficializar um namoro, ele dizia que um relacionamento não era qualquer coisa e que envolvia muita responsabilidade, ele nunca pareceu estar disposto sobre um relacionamento... Por que agora do nada?

Eu fiquei olhando ele por alguns segundos até ele perguntar se tava tudo bem, eu ainda quero entender o motivo

- B-bem... É que... Você sempre recusava meus pedidos de namoro... E agora, VOCÊ, está ME pedindo em namoro? O cara mais irresponsável e imaturo do mundo... Tá exagerei... De Shibuya - Nahoya riu e eu sorri, fico bobo com ele confesso

- Eu recusava porque eu tinha medo... Medo de entregar realmente meu coração pra alguém, tinha medo de não ser um bom namorado... De não conseguir lidar com a Gangue com o namoro e a família, mas... Meu pai me disse uma vez o seguinte... "Se for pra se arrepender de algo, Nunca se arrependa de amar" - Que homem sábio esse meu sogro, sou grato por isso

- Eu amo seu pai - Dei um beijo no Nahoya rápido e ele riu

- Você ama meu pai? - Isso pegou errado né?

-... Você entendeu - Ri com ele - Mas... Ser seu namorado me faria o homem mais feliz do mundo, isso eu tenho certeza...

- Do mundo todo? - Concordei e Nahoya puxou minha blusa me trazendo pra mais perto, nossos corpos ficaram grudados um no outro, eu sentia a respiração dele perto da minha boca estávamos quase nos beijando, mas ainda estávamos nos segurando - Então partir de agora eu sou o segundo homem mais feliz do mundo - Sorri e Nahoya mordeu meu lábio, esse garoto tá mais safado que eu vê se pode - Acho que deveríamos comemorar isso não acha? - Ele dizia baixo e arrepiava até os pelos da minha bunda

- Comemorar? - Ele sorriu e me deu um selinho - Minha casa não tem ninguém - Segurei a cintura dele e apertei o local, geralmente eu tomo a iniciativa das coisas, ver Nahoya fazendo isso é um pouco estranho, mas acho que logo ele volta ao normal, deve ser carência acumulada

- Vamos pegar um táxi - Nahoya me puxou para a faixa de Táxi e ficamos esperando alguém aparecer, ele parece eufórico, bom... Ficamos muito tempo sem fazer nada com ninguém, e no hospital ele me ajudou... Isso só deve ter atiçado mais ele, apesar de ser estranho, eu tô gostando dele assim

Assim que o táxi parou pra gente, entramos e demos a localização, ficamos quietos o caminho todo, mas as vezes tinha uma mão boba, uns beijos no pescoço, mordida na boca, ele ficava dando alguns puxões no meu cabelo, esses joguinhos tão me deixando com tesão já, eu acho que o motorista não percebeu, a gente se pegando no fundo, ou percebeu, na verdade nem me importo

- Chegamos senhor - O taxista parou o carro e eu peguei a carteira pagando a viajem

Quando a gente saiu do carro, Nahoya me puxou pra dentro do condomínio e correu pro elevador, ele realmente tá com muita vontade, nunca vi ele desde jeito, no elevador, ficamos igual no táxi, mas dessa vez, partiu mais de mim, Nahoya soltava alguns suspiros, tentando não transparecer que estava com desejo, eu só queria que chegasse logo na minha casa

Assim que ouvimos o barulho do elevador parando, já fomos pra minha casa, as portas nem haviam aberto direito, mas já fomos rápido, coloquei a senha da porta e entramos, Nahoya pulou no meu colo assim que eu ativei a tranca da porta, nos beijamos de forma intensa e desejosa, a boca dele é tão quente, saí andando com ele no colo e nem percebi o sofá, bati a coxa e perdi o equilíbrio, caindo com ele no tapete da sala, coloquei o braço na cabeça dele pra não machucar, mas ele ignorou o fato da gente está no tapete e continuou

Sempre VocêOnde histórias criam vida. Descubra agora