Dark Lords Weapon - Draco Malfoy

12 - Second Grade

Hogwarts - Castelo de Hogwarts, Grã-Bretanha

- Ei, Grimsbane! - A menina escuta alguém chamar a mesma e se vira dando de cara com o platinado - Vai ficar para o natal? - Pergunta meio sem graça fazendo a menina estranhar
- Vou. Minha mãe disse que está com muito trabalho no ministério e que iria ficar muito sozinha em casa. - Responde a pergunta do colega e volta a andar em direção ao salão comunal - Sabe, até prefiro. Minha mãe quase nunca fica comigo, e se for para ter um natal igual ao do ano passado... - Para de falar rapidamente quando percebe o que está fazendo - Esquece Malfoy. Vai passar aqui ou na sua casa? - Pergunta mudando de assunto
- Aqui. Meu pai também está com muito trabalho no ministério e minha mãe vai passar com uma amiga. - Olha para a menina ainda curioso - O que aconteceu no natal do ano passado? - Pergunta não resistindo - Não irei contar a ninguém... prometo!
- Minha mãe me deixou em casa sozinha dizendo que tinham chamado ela para uma reunião. - Começa a contar se sentando na mesa de jantar que estava meio vazia - Eu queria chamar a atenção dela, então... então decidi fazer um bolo, só que acabei me queimando e a vizinha teve que me levar para o hospital.
- Sinto muito! - Malfoy lamenta - Esse ano vamos passar juntos então. Eu, você, Crabbe, Goyle e Mattheo.
- Não vou ficar com um bando de meninos fedidos! - Exclama zoando com a cara do colega
- Não somos fedidos! Pelo menos eu e Mattheo não. - Adverte e a ruiva ri - O que você tem com o Riddle?
- Nada demais. - Tenta acabar com esse assunto, mas o garoto continua insistindo - Não pode contar a ninguém Malfoy.
- Juro por Merlim!
- Ele é meu irmão, então pode tirar essa ideia de namoradinhos. - Fala e o platinado solta um suspiro, deixando a amiga confusa, mas ignorando esse fato.
.................

- Cadê aqueles seus dois amigos idiotas, Malfoy? - Riddle pergunta começando a ficar irritado com a demora dos dois cabeças ocas do grupo
- Vou procurar eles. - A ruiva fala se levantando do sofá - Vem comigo, Malfoy. São seus amigos.

Os dois saem da comunal, indo procurar os colegas e acham os mesmo perto do banheiro da Murta.

- Crabbe, Goyle! Por onde vocês andaram? - Malfoy grita chamando a atenção dos dois e de um garoto da grifinória - Comendo no salão comunal até agora? - Pergunta chegando perto dos três com a ruiva ainda ao seu lado.
- Por que está usando óculos? - Louise pergunta para Goyle
- Ah... eh... estava lendo! - Explica, não convencendo nem ao platinado e nem a ruiva
- Lendo? - Louise pergunta desconfiada - Achei que não sabia ler. - Fala e se vira para o ruivo - Quem é você? - Pergunta ao monitor que fica ofendido, mas antes que consiga responder Malfoy se intromete
- O que está fazendo aqui, Weasley?
- Não gosto de sua atitude, Malfoy. - O ruivo fala e os quatro sonserinos saem dali indo para a comunal
- Finalmente! - Riddle exclama quando vê os quatro entrando - Não vão se sentar? - Pergunta aos dois atrasados, assim que vê sua irmã e Malfoy se sentando em um sofá
- Não daria para dizer que os Weasley são sangues puros pelo modo como agem. - Malfoy fala de repente deixando Riddle confuso, mas não ligando e prestando atenção no livro que estava lendo - São uma vergonha para o mundo dos bruxos. Todos eles. - Fala e Crabbe aperta as mãos como se fosse dar um soco no colega, deixando Lou ainda mais desconfiada - O que você tem Crabbe?
- Dor de estômago! - Fala e finge uma dor, mas deixando Malfoy meio convencido
- Sabem, estou surpreso que o Profeta Diário ainda não fez reportagem sobre os ataques. O Dumbledore deve estar tentando abafar o caso. - Malfoy comenta - Papai sempre disse que Dumbledore foi a pior coisa que já aconteceu aqui. - Fala e no mesmo instante Goyle grita que está enganado - O que? Acha que tem alguém aqui pior que Dumbledore? Diga, acha?
- Harry Potter?! - Pergunta meio afirmando
- Gostei! Você tem toda a razão. - O platinado fala
- O Santo Potter. - Riddle fala finalmente - E as pessoas acham mesmo que ele é o herdeiro de Sonserina?
- Devem ter alguma ideia de quem está por trás disso. - Goyle fala e a ruiva bufa atraindo a atenção para si
- Sabe que não sabemos, Goyle. Te dissemos isso ontem. - Se levanta sem paciência com a lerdeza do colega, mas mesmo assim omitindo algumas coisas - Quantas vezes vamos ter que repetir? Mas uma coisa minha mãe me disse... tem 50 anos que a Câmara Secreta foi aberta. Não me disse quem foi que abriu, só disse que a pessoa foi expulsa.
- Da última vez que a Câmara foi aberta, um sangue-ruim morreu. - Riddle completa a informação - Então é só uma questão de tempo até um deles ser morto dessa vez. E por mim... torço para ser a Granger. - Fala e Crabbe se levanta para atacar o mesmo, sendo segurado por Goyle
- Qual é o problema com vocês dois? Estão agindo de modo bem estranho. - Fala Malfoy e Goyle diz que é a dor de estômago - Ei! Aonde estão indo? - Pergunta quando os dois saem correndo da comunal - O que aconteceu?
- Eles são estranhos. Não sei como é amigo deles, Draco. - Louise fala se sentando novamente no sofá
- Não precisamos de amigos, e sim de aliados. - Explica o que seu pai havia lhe falado - Eles são leais e vem de famílias fortes e aliadas... são boas companhias então.
- Aliados? Pretende se juntar a algum tipo de gangue, é isso? - Louise pergunta ao garoto - Se for, me diz para ficar bem longe do seu grupinho.
- Não. - O garoto nega rápido - Mas vai que algum dia algo aconteça. Precisarei de aliados.
- Louise, depois a gente pode conversar? - Mattheo olha para a irmã esperando uma resposta da mesma
- Claro. Que horas são? - A ruiva pergunta
- Acho que daqui a pouco já vai dar onze horas, por que? - Malfoy pergunta
- Merda, tenho aula de astronomia hoje. - A ruiva se levanta da poltrona - Vocês também têm? - Olha para os dois garotos vendo somente seu irmão concordar - Então vamos que eu morro de medo desses corredores a noite. - Puxa o garoto pelo braço indo em direção a saída da comunal - Boa noite, Malfoy.

- Que merda, odeio essa matéria. Não sei nome nenhum para a prova. - O menino comenta com a irmã que para de andar olhando para o garoto - O que?
- Ele falou o que ia cair na prova. Não estudou no final de semana? - A menina pergunta
- Não tava afim.
- E o que que você vai fazer agora Mattheo?
- Assino meu nome e entrego a prova em branco.
- Mas você não pode entregar a prova em branco Matt.
- Senhorita Grimsbane, Senhor Riddle! - O professora Sinistra fala quando os dois alunos chegam na torre
- Hum... - O garoto resmunga e recebe um tapa da irmã
- tá tudo bem com você? - A professora pergunta estranhando
- Tudo! - Fala e se senta no canto da torre olhando para a neve caindo
- Tenho medo de você reprovar Mattheo. - A irmã fala e depois de um tempo os alunos chegam
- Bom alunos, já estão todos aqui então vamos começar a prova. - Diz e entrega o papel com as perguntas

Depois de 30 minutos, Louise termina sua prova e olha para o lado vendo que o irmão só tinha respondido uma pergunta. A menina com medo do irmão realmente reprovar, pega sua varinha escondida e faz um feitiço que copia suas resposta para a prova do garoto, logo se levantando.

- Tá fazendo o que? - O menino pergunta quando vê o que a irmã fez - Louise... Louise!

.................

Harry pega o suposto diário que encontrou no chão e abre o mesmo começando a escrever.
"Meu nome é Harry Potter."
"Oi, Harry Potter, meu nome é Tom Riddle."
Harry olha o sobrenome da pessoa e se lembra na mesma hora de Mattheo, e fica ainda mais curioso para saber sobre o diário
"Você sabe alguma coisa sobre a Câmara Secreta?"
"Sim!"
"Você pode me contar?"
"Não. ... Mas eu posso te mostrar! Deixe-me levar você para cinquenta anos no passado."
O livro fala e segundos depois Harry foi puxado para dentro do livro, entrando em uma memória de 50 anos atrás, em 13 de Junho.

- Com licença. Poderia me dizer o que está acontecendo aqui? - O menino pergunta sem saber que ninguém podia escutar o mesmo - Você é Tom Riddle? - Faz outra pergunta, e chegando cada vez mais perto do outro moreno - Ei, está me ouvindo? - Harry para de falar e olha na direção que o garoto estava encarando sem nem piscar, assim vendo alguns homens levando o corpo de alguma pessoa morta em uma maca, coberta por um fino lençol.

- Riddle! - Escuta a voz do diretor e vira na direção do mais velho, no mesmo momento que o outro garoto - Venha. - Chama Tom
- Professor Dumbledore. - Responde e vai até onde o mais velho estava

- Dumbledore! - Harry sussurra chocado

- Não é sábio ficar andando por aí assim tão tarde, Tom. - O professor fala para o garoto
- Sim, professor. - O garoto responde e dá uma rápida olhada para o chão, logo voltando a encarar o mais velho - Mas é que... eu tinha que ver com meus próprios olhos se os boatos são verdadeiros.
- Eu receio que sim. São verdadeiro. - O barbudo afirma
- Aquele sobre a escola também? - Pergunta temendo a resposta, por não querer voltar ao orfanato - Eu não tenho para onde ir. Não fecharão mesmo Hogwarts, não é?
- Eu compreendo, Tom, mas receio que... o diretor Dippet não tenha escolha. - Explica para o garoto
- Senhor, se tudo parasse, se o responsável fosse capturado... - Riddle fala em puro tom de desespero, mas bem controlado
- Tem alguma coisa... que você queria me contar? - Pergunta desconfiado
- Não, senhor. Nada. - O moreno responde
- Muito bem então. Poder ir.
- Boa noite, senhor. - Fala e sai dali sendo acompanhado pelo olhar atento de seu querido diretor

Harry, curioso para saber o que iria acontecer, segue o garoto até o mesmo parar em frente a uma porta e tirar sua varinha do bolso, abrindo a porta do lugar
- Vou te tirar daqui. - Escuta alguém sussurrar
- Boa noite, Hagrid. - Riddle fala cumprimentando o gigante - Eu vou ter que entregá-lo, Hagrid. Não acho que quis matar alguém, mas...
- Não pode! - O gigante exclama - Você não entende.
- Os pais da garota que morreu virão amanhã. O mínimo que Hogwarts pode fazer, é garantir que a coisa que matou a filha deles seja eliminada.
- Não foi ele. Aragogue nunca matou ninguém. Nunca!
- Os monstros não são bons animais de estimação, Hagrid. - Fala em um falso tom de preocupação - Agora, afaste-se.
- Não!
- Saia da frente, Hagrid! - Fala mais alto
- NÃO! - O gigante grita
- Cistem Aperio! - Tom lança o feitiço no baú, fazendo uma aranha sair de dentro do objeto - Arania Exumai! - Lança outro feitiço, mas dessa vez errando por pouco
- Aragogue! Aragogue! - E vai atrás do bicho, mas é parado por Riddle
- Não posso deixá-lo ir. Tirarão sua varinha por isso, Hagrid. Você será expulso.

- Hagrid! - O pequeno Potter chama o gigante amigo - HAGRID!!! - Chama novamente, mas é levado de volta ao presente

- Uau! - Exclama e corre em direção ao seu quarto e deita na sua cama para dormir.