Um arrependimento

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"Kyungsoo Já havia destruído a casa inteira, enquanto os Anpachanos festejavam no centro da cidade o Natal, na ultima casa da rua mais afastada do centro se encontrava um casal em crise.
Aquele meio de dezembro não estava sendo muito agradável para o casal, Kai havia se envolvido novamente no mundo do crime, como previsto por Kyungsoo, porém como um adulto responsável não podia continuar com aqui, não do jeito que estava
-SAI DA MINHA CASA AGORA KIM JONGIN, EU CANSEI, TE PERDOEI UMA VEZ E RESOLVI ACREDITAR EM VOCÊ! AGORA QUE QUEBROU UMA PROMESSA EU JÁ NÃO POSSO MAIS, ERA UMA PROMESSA, ALGO QUE NUNCA DEVE SER QUEBRADO. SAI DAQUI AGORA. -A casa toda já estava quebrada, porque dessa vez não era só Do Kyungsoo que jogava as coisas, Kai também se revoltou e começou a atirar tudo o que via na direção do outro e assim visse e versa.
-É ISSO MESMO QUE VOCÊ QUER? DEPOIS DE TUDO QUE PASSAMOS? EU TE DISSE QUE FOI APENAS UMA VEZ SEM QUERER E QUE ESTAVA TOTALMENTE ARREPENDIDO DE TER FEITO ISSO, POR ISSO VIM TE CONTAR.
- UMA, DUAS, TRÊS, FODA-SE QUANTAS VEZES OCORREU, A QUESTÃO É QUE OCORREU E ISSO EU JÁ NÃO POSSO PERDOAR!
- PORRA KYUNGSOO PARA DE SER INFANTIL, EU DISSE QUE NÃO VAI MAIS ACONTECER?
- E SE ACONTECER? COMO EU VOU FICAR? EU NÃO POSSO MAIS CORRER ESSE RISCO... SAI AGORA DAQUI JONGIN. -Aquela já era a décima quinta vez que Kyungsoo pedia aquilo para Kai e bem, assim ele o fez, saiu pela porta batendo a mesma com tudo, ao mesmo tempo o corpo de D.O caia no chão junto ao baque da porta, o menor chorava por causa da sua decisão, porém como seu orgulho era maior que tudo ele não iria voltar atrás.
Eles estavam se separando pela primeira vez em um ano e quatro meses, tanto D.O quando Kai estavam desolados, se sentiam sozinhos e perdidos, choravam. Porém ambos eram orgulhoso demais e manteriam suas palavras até o momento em que o outro cedesse."

Pela primeira vez na noite Kyungsoo se arrependeu de alguma coisa, seu corpo estava dolorido, era uma dor que vinha tomando todo seu ser, a dor não vinha do fato de estar dançando a muito tempo, ela vinha do fundo da alma, tomava todo o seu corpo, por dentro ou por fora, ele se sentia triste, infeliz e abandonado como naquele dia. Ele já estava desgastado daquelas memórias.
Mas bem, o final da rua chegou, a esquina temida estava ali diante de seus olhos. Ele sabia que seria doloroso e arriscado, mas não estava disposto a parar, não mais. Seu coração se tornou apenas um caroço miúdo batendo lentamente enquanto ia perdendo a vida, mas ele tomou coragem e encarou o passado nem tão distante.

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