Capitulo 12 (reescrito)

919 41 0
                                    

POV Victor

Victor: Porra, esses pau no cu acham que podem invadir meu morro e sair de boa?

Ryan: Que merda, hein? Só queria comer um churrasquinho, tomar uma cerveja e dar um mergulho na piscina.

Victor: Pois é, Ryan, tua ajuda foi indispensável... A gente acabou com eles, mas amanhã vamos reforçar o esquema.

Ryan: Que isso, parceiro, aqui é Crime, não creme. - nós dois rimos.

Victor: Bora lá em casa, você e a Fernanda. Dorme lá. Amanhã a gente faz aquele churrasco decente.

Ryan: Fechou!

Peguei o celular e liguei para o Menor, e ele atendeu rápido.

Victor: E aí, Menor. Como as meninas estão?

Menor: Chefe... eu tenho uma notícia...

Victor: Fala logo, porra. Se aconteceu algo ruim com elas, você morre, tá ligado, né?

Menor: Calma, chefe, tá tudo sob controle. Eu e a Fernanda resolvemos, mas... precisamos de uma médica pra avaliar as duas.

Victor: Porra, o que aconteceu com a minha mulher? - falei, com a raiva subindo.

Menor: Calma, chefia. Sua filha nasceu.

Na hora, meu coração disparou. Fiquei sem reação por alguns segundos.

Ryan: Victor? Aconteceu alguma coisa?

Victor: Minha filha nasceu.

Ryan: O quê? Caralho, parceiro, parabéns! - ele me deu um abraço de irmão.

Victor: Onde ela nasceu, Menor?

Menor: Assim que o tiroteio começou, ela entrou em trabalho de parto na sala do pânico.

Victor: Quem fez o parto?

Menor: A Fernanda ajudou. Mas fica tranquilo, chefe. Eu só apoiei. Nem olhei pra sua mulher, juro.

Victor: Não era isso que eu tava preocupado, Menor. Como elas estão?

Menor: A Ana e a bebê tão descansando agora. Tá tudo tranquilo.

Victor: Tá certo. Leva elas pro quarto principal. A gente já tá terminando o que tem aqui e vou pra casa agora.

Saí dali na moto, acelerando como nunca. Já tinha ligado pra obstetra pra vir direto pra casa. Quando cheguei, entrei correndo.

Victor: Menor, cadê elas?

Menor: No quarto, chefe.

Subi as escadas com pressa, e quando abri a porta, a cena me desmontou. Ana estava na cama, com nossa filha nos braços, chorando baixinho, aliviada.

Victor: Ana...

Ana: Victor? - ela levantou o olhar pra mim, com lágrimas escorrendo.

Victor: Como estão as mulheres da minha vida?

Ana: Vem conhecer sua filha. - Ela estendeu a bebê pra mim.

Peguei minha filha com cuidado, quase com medo de quebrar aquele serzinho tão pequeno. Ela era perfeita.


Victor: O peso da minha filha nos meus braços parecia leve, mas ao mesmo tempo, era a maior responsabilidade que eu já senti na vida.

Eu olhava pra Ana, ainda fraca, mas com um sorriso nos lábios. Ela parecia exausta, mas havia algo diferente nela. Talvez fosse a força que ela nunca demonstrou tão abertamente, ou o jeito como segurava nossa filha, como se já soubesse ser mãe mesmo sem qualquer preparação.

sᴇǫᴜᴇsᴛʀᴀᴅᴀ ᴘᴇʟᴏ ᴅᴏɴᴏ ᴅᴏ ᴍᴏʀʀᴏ (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora