𝑇𝑎𝑡𝑒 𝐿𝑎𝑛𝑔𝑑𝑜𝑛

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Muder house / março 15, 2010

A três meses você morava naquela casa, mas não viva,você havia cometido suicídio quando descobriu que seus pais morreram em um acidente de carro. Você era um fantasma que andava pelos corredores da casa, avistando outras vítimas da casa, você observou Tate Langdon do outro lado, ele sempre a encarava e a observava, e desta vez era você que observava ele, ele parecia não ter coragem de falar com você e nem mesmo você tinha coragem de falar com ele,os seus olhos observava ele, seus cabelos loiros, seu corpo magro e bem estruturado, a pintinha fofa no seu nariz, a boca bem desenhada e o maxilar bem definido.
Você parecia estar obcecada, ou talvez realmente estivesse, mas não adiantava, ele era perfeito em seus olhos... Mas você sabia a verdade, você sabia que o garoto bonito com uma cara inocente havia cometidos muitos pecados, um pior que o outro.

Os olhos dele encontraram os seus, e um sorriso pequeno e sincero surgiu dos lábios dele, você retribuiu. Como um cachorro medroso ele se aproximou, aqueles olhos escuros tão escuros como a escuridão encarou você, ele se aproximou mais e parou em sua frente, tomando coragem para falar uma simples palavra
"Oi" ele murmurou e um sorriso surgiu de seus lábios "Oi, Tate" você murmurou de volta falando seu nome, o mesmo arregalou os olhos e sorriu largamente "Você sabe meu nome" ele pulou como uma criança risonha e feliz.

"Acho que todos sabem" você disse rindo, ele olhou para você com olhos de corce e então ele limpou a garganta "Eu... Eu queria falar com você a muito tempo, só não tive coragem" ele murmurou e desviou o olhar, você achou ele fofo e sorriu sabendo que ele não tinha visto seu sorriso
"Eu adoraria sentar em um canto e conversar com você, Tate" você disse. Os olhos de Tate voltaram para os seus e um sorriso fofo cresceu em seu rosto, revelando fileiras de dentes brancos e perfeitos.
"Eu também adoraria" ele então segurou seu pulso e o puxou para onde ele ia, você se assustou de começo, óbvio. Mas logo correu atrás, indo para o quarto antigo de vocês, se sentando na cama.

Vocês conversaram sobre um ao outro, você sabia sobre sua morte e ele viu a sua, então não tinha motivos de explicar como morreram, mas a sensação foram diferentes uma da outra, ele falou que não planejava algo descente de seu futuro, ele apenas disse que não tinha esperança na humanidade. Já você disse que queria ser atriz, mas sua tristeza e luto te quebraram por completo, e aqui estava você,presa pela toda eternidade, esperando que Deus tivesse pena e os tirassem daquele lugar e os enviassem para onde deveriam ir.

Vocês pararam de falar por alguns minutos, e o silêncio confortável se confortou nas paredes do quarto, você encarava o tecido do lençol e Tate encarava seu rosto, admirando sua beleza natural.

Ele imaginava que seria legal beija-la, seria legal se esmagar contra o corpo bem desenhado dela.

"Porquê nunca falou comigo quando eu era viva?" você perguntou desviando seu olhar para ele novamente, olhando para aqueles olhos já pregados em você, fazendo as bochechas de Tate corarem, ele percebeu sua curiosidade e prestou atenção na sua pergunta, desviando o olhar para seu colo "Eu tinha receio de que você me visse e ficasse com medo de mim, outra mentira não iria cair, eu não queira que você fosse embora, foi a moradora que mais me chamou atenção, a moradora mais bela que já pude ver" ele parecia abaixar o tom cada vez que suas falas corriam, mas você gostava disso, você achou fofo a forma como um maligno podeira ter vergonha de um simples fantasma como você.

Ele esperou que você risse ou se afastasse mas você apenas sorriu olhando para ele com carinho, ele sorriu de volta e você agradeceu pelo elogio
"Posso dizer que você é o fantasma que mais me chamou atenção, é o mais belo de todos dessa casa" você acrescentou a ele que riu de seu elogio bobo, roubando uma de suas falas.

"Acho que minha beleza não ganha da sua, eu diria que é a fantasminha mais bonita desta casa" ele murmurou em brincadeira, fazendo com que os dois risse, a verdade era que os dois tinha uma conexão boa e forte, que poderia crescer cada vez mais ao decorrer dos anos ou horas, apenas uma forma de dizer eu te amo .

Tate tinha o sorriso mais sincero e feliz no rosto, algo que ele não sentia a muito tempo, ele estava feliz, e você também, depois disso, você e Tate começaram a andar juntos em todos os corredores, você já não era um fantasma sólido, que andava sozinho pelos corredores, você saia por aí com Tate no seu cangote, com o garoto alto ao seu lado.

Os risos de vocês dois corriam nas paredes frias, e os risos que Tate não compartilhou com alguém enquanto estava vivo, agora que ele estava morto ele compartilhava, e com uma garota bonita e sensual, engraçada e risonha, que fazia Tate rir de qualquer coisa que saísse de sua boca, algumas palavras estúpidas jogadas um contra o outro, mas era legal, era o que vocês dois achavam.

Vocês pararam de rir e se encararam notando que estavam pertos de mais, e com as mãos agarradas uma na outra, você olhou para cima, Tate era tão alto que seu pescoço se levantava para poder vê-lo, Tate encarou você e depois seus lábios, ele sentia, você sentia, essa aproximação, essa tremedeira, essa queimação, esse friozinho na barriga significando que as borboletas começaram a voar.

Tate sorriu e se curvou sobre seu corpo pequeno e baixo, ele aproximou o rosto do seu, esperando que você reagisse, mas você não reagiu em forma ruim, e sim boa, juntando seus lábios nos dele, ele sorriu contra o beijo e segurou seu rosto, fazendo com que você tivesse que ficar nas pontas dos pés, os olhos dele se abriram quando você se afastou, você estava feliz, mais feliz pelos lábios de Tate terem entrado em contato com os seus.

Vocês dois iriam falar algo um para o outro, se não fosse pelo barulho de porta se abrindo e várias pessoas andando pelos corredores "Veja Violet" uma voz feminina disse e os olhos de você e Tate desviaram para as escadas abaixo, vendo uma família de três pessoas e a mulher que vendia a casa, Tate já estava cansado de ver ela, e você a reconhecia, foi ela que vendeu a casa para seus pais.

Talvez as coisas possam ficar diferentes ao longo do tempo, a família seria uma nova influência?



















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